sexta-feira, 18 de junho de 2010

Espaço Empreendedor na Finnacount

A Finaccount acaba de lançar e criar em toda a sua rede franchisada o Espaço Empreendedor, um serviço desenvolvido para apoiar todos os empreendedores que pretendam implementar um novo negócio.

Como explica o comunicado de imprensa, o Espaço Empreendedor, integrado em todas as lojas da rede Finaccount, é constituído por um serviço completo de apoio ao empreendedorismo, que tem por objectivo assessorar os investidores no planeamento, financiamento e gestão dos seus projectos empresariais.

Segundo Amândio Antunes, director-geral da Finaccount, "o espaço empreendedor pretende assegurar a todos aqueles que pretendem lançar o sue negócio, a ajuda e assistência necessária para que possam criar um serviço que seja uma mais valia para todos os seus clientes".

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Encontro “Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa” 2010

No próximo dia 8 de Junho, irá decorrer no Museu do Oriente o Encontro “Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa”. Este Encontro constitui uma oportunidade de reforço da ligação entre os vários candidatos, oriundos de diferentes pontos do Globo com outros participantes de empresas associadas e da Rede PME Inovação da COTEC Portugal.

O evento terá início às 10 horas e enquadra dois painéis de debate: o papel da Diáspora na Internacionalização e o Empreendedorismo Social, com a presença de empreendedores portugueses residentes no exterior.

Ao longo do evento irão existir momentos de encontros one-to-one entre os candidatos ao Prémio e as Empresas Associadas e da Rede PME Inovação da COTEC Portugal.

No final do Encontro, a sessão de encerramento será presidida por Sua Excelência o Senhor Presidente da República

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tiago Vasconcelos, Fundador da I-sete - “Colaboradores devem ser mais do que meros executantes da função"

A i-sete foi criada em Dezembro de 2005 por Tiago Vasconcelos, Licenciado em Gestão de Empresas, tendo o início de actividade da empresa ocorrido em Janeiro de 2006.

Tiago Vasconcelos é o exemplo de um jovem empreendedor de 39 anos com elevada formação, com vontade de fazer algo diferente não querendo depender de outrem para concretizar o seu sonho. Definindo-se como alguém com a cabeça no ar e pés assentes na terra, que se pode traduzir por um sonhador realista, alguém com vontade de fazer algo diferente mas com perfeita noção das dificuldades.

A empresa tem como âmbito de actuação geográfica o território nacional incidindo essencialmente entre o concelho da Trofa onde está localizada a sua sede e Lisboa onde tem uma delegação.

A i-sete praticamente desde o início de actividade é certificada em qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001: 008 e em ambiente segundo a norma NP EN ISSO 14001:2004. A certificação ambiental surge de forma natural dada a actividade da empresa.

O projecto foi apoiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional no âmbito de apoio a Iniciativas Locais de Emprego (ILE), Tiago Vasconcelos refere que este apoio tendo sido importante na fase inicial de negócio, não foi fundamental para o arranque do mesmo, até porque não é repetível. Para a competitividade e sustentabilidade económica das empresas, no seu arranque, apoios de natureza fiscal podem ter muito mais influência, nomeadamente em sede IVA e IRC, com um enquadramento mais favorável.

Actividade
A i-sete começou a sua actividade pela reciclagem de consumíveis informáticos, divide actualmente a sua área de actuação em duas vertentes de negócio: reciclagem de consumíveis informáticos e a eficiência energética.

Reciclagem de consumíveis
O negócio na área dos consumíveis representou cerca de 50% do volume de negócios da empresa em 2009. Num mercado extremamente concorrencial diferencia-se pela garantia de qualidade sendo em tudo semelhante à garantia de produtos originais.

Como perspectivas para o futuro neste mercado aponta um modelo de negócio inovador que vai ser complementado com serviços que deverão estar implementados até ao final do primeiro semestre de 2010 e que permitirá, segundo Tiago Vasconcelos, duplicar a facturação nesta área, apostando na marca própria que de resto já é registada e na sua divulgação nacional. Este crescimento passará pela aposta no mercado das entidades públicas e do mercado doméstico com serviços de valor acrescentado.

No ano de 2009 a empresa encontrava-se entre a 5 maiores nacionais na área da reciclagem dos consumíveis informáticos embora tivesse apenas cerca de 5% do mercado, a baixa representatividade no mercado é resultante da enorme dispersão que existe no mesmo.

A sustentabilidade da empresa passa pelo elevado grau de fidelização de clientes (cerca de 90%) o que patenteia a qualidade e resposta às expectativas dos clientes. Outro factor de diferenciação passa pela rapidez no fornecimento normalmente inferior a 24 horas.


Eficiência Energética
A área da eficiência energética é composta por duas vertentes: Serviços e Produtos.
Os serviços passam pelas auditorias e certificação energética, estando a empresa acreditada para o efeito. Estes representam cerca de 80% do volume de negócio desta área.
Dos produtos comercializados destacam-se os equipamentos de racionalização energética para iluminação pública. Os produtos comercializados pela i-sete representam soluções exclusivas e com responsabilidades perfeitamente definidas na cadeia de valor. As soluções de iluminação pública apresentadas pela empresa possibilitam uma redução de cerca 40% do custo de iluminação pública. O público-alvo deste tipo de produtos é essencialmente o Estado, existindo actualmente um grande potencial de crescimento do produto.

Factores de Sucesso
Destaca para o sucesso de um negócio o fazer aquilo que se gosta até pela dedicação que exige um negócio e por outro lado o timing de entrada, que resulta da análise das barreiras à entrada. Facilidade de entrada implica por norma grande concorrência. Em negócios com elevadas barreiras à entrada, conseguindo ultrapassar as dificuldades de entrada pode ditar o sucesso do mesmo.

Dados Económicos
O volume de negócios em 2009 foi de cerca 992 mil euros, o que representa um crescimento de 39% face ao ano anterior, o que de facto é extremamente relevante muito mais em ano de pela crise económica que afecta todos os sectores. Esta variação do volume de negócios explica-se em grande parte pelo crescimento da componente de prestação de serviços, o que traduz uma diversificação do negócio.
Os resultados do exercício têm sido positivos nos últimos anos e reflectem já uma consistência notável para uma empresa ainda jovem, prevendo-se o retorno do capital investido ainda no corrente ano.

Recursos Humanos
A empresa que começou apenas com 10 colaboradores conta já com 24, que a propósito dos mesmos Tiago Vasconcelos refere que estes devem ser mais do que meros executantes da função tem de estar imbuídos de espírito de missão, estando permanentemente a ser estimulados a apresentar novas ideias. A evolução do número de colaboradores é apenas mais um indicador que reflecte o enorme crescimento que a empresa tem. Os 24 colaboradores estão afectos em cerca de 70% à área de negócio dos consumíveis informáticos e 30% à área de eficiência energética.
Existe um esquema de prémios atribuídos de forma clara de acordo com o desempenho de cada colaborador, que é conhecedor dos objectivos que tem de atingir e do seu papel na organização.
O sistema de avaliação é aprovado por todos e é transversal em que todos se avaliam mutuamente, esta transparência reduz o ruído laboral que uma avaliação de desempenho sempre provoca. Criando com isto condições a uma competitividade saudável, sendo que o bom ambiente de trabalho é estimulado pelo responsável da empresa, que tem consciência que grande parte do tempo da nossas vida adulta é passado no nosso local de trabalho.
No entanto existe uma política de responsabilização individual fruto da política de exigência que é transversal à organização, que ajuda a elevar os índices de motivação.
Ainda na vertente de recursos humanos existe uma aposta forte na formação dos colaboradores e na pessoal, refere Tiago Vasconcelos, em que o posicionamento nesta área é a da aprendizagem contínua pois considera se os colaboradores da empresa não tiverem a formação adequada que perde é a empresa.


Investigação e Desenvolvimento
Em termos de I&D esta a ser desenvolvida uma parceria com uma Universidade de referência em que o foco é o aproveitamento de Know-how proveniente do meio académico complementado pela sua aplicação ao mundo empresarial através da i-sete.

Internacionalização
O projecto de internacionalização é dos próximos passos no desenvolvimento da empresa, apontando o mercado espanhol como natural, este processo está numa fase de estudos de mercado.



Análise de António Vale "I-Sete e a fórmula de sucesso para o relançamento da economia"



A I-sete é mais um bom exemplo da capacidade empreendedora dos jovens, tradicionalmente menos avessos ao risco e mais disponíveis para a criação de empresas e de actividades inovadoras. Por outro lado demonstra que ainda é possível criar actividades económica e financeiramente viáveis mesmo num mundo tão competitivo como é o nosso, sem que para tal sejam necessários orçamentos avultados dedicados á investigação e desenvolvimento.
De facto, a evolução tecnológica é geradora de novas necessidades e basta estar atento á evolução dos mercados para encontrar oportunidades de negocio.
A I-sete é bem exemplo da inovação na criação de uma actividade empresarial, que surge da necessidade de tratamento de resíduos de consumíveis informáticos e da sua reintrodução no mesmo mercado. Sendo os equipamentos informáticos de grande consumo relativamente recentes este é consequentemente um negocio inovador.
Paralelamente importa registar o nível de formação superior do promotor da empresa em análise, factor seguramente diferenciador no desenvolvimento da actividade da mesma e da sustentabilidade que tal formação permite dar ao projecto de crescimento da I-sete. Assim, a formação em Gestão de Empresas de Tiago Vasconcelos é seguramente uma ferramenta de grande utilidade no planeamento da actividade da empresa, na percepção que a formação e motivação dos recursos humanos são fundamentais para o seu desenvolvimento, para alem da compreensão de que com escala diluem-se custos fixos e os capitais investidos são melhor rentabilizados.
Outra questão relevante é a apetência que os empresários com formação superior têm para estabelecer um relacionamento próximo com as universidades e pólos de investigação, permitindo que o binómio empreendedorismo/investigação seja capaz de gerar novos produtos e negócios, permitindo incrementar a capacidade de inovação das empresas.
Gostaria também de realçar o projecto de internacionalização da I-sete o qual resulta seguramente da constatação da reduzida dimensão do mercado português. De facto, Espanha é naturalmente uma área de potencial crescimento não apenas para a I-sete mas para todas as empresas que de alguma forma se consigam diferenciar e apresentar novos produtos e/ou serviços com uma melhor relação preço/qualidade. Espanha pode estar numa situação económico-financeira difícil, com uma taxa de desemprego elevada e com um exagerado índice de endividamento do Estado, empresas e famílias. No entanto, não deixa de ser 4 vezes maior que Portugal e, sem dúvida alguma, irá sair da situação actual muito rapidamente. Quiçá mesmo antes que Portugal o consiga fazer!
Importa também realçar o efeito gerador de emprego deste projecto, porquanto 24 pessoas dispõem de emprego devido á acção empreendedora de um só investidor pelo que é de destacar o efeito que as politicas de apoio á criação de empresas podem ter nos dias de hoje.

A I-sete demonstra que, para o relançamento económico nacional, são mais importantes medidas de promoção de criação de empresas do que propriamente o investimento em grandes obras públicas. Se cada nova empresa conseguir criar 5 postos de trabalho, seriam necessárias 100.000 novas empresas para colocar o pais em pleno emprego. Alavancando esta onda de criação de empresas com 10.000 €/empresa o Estado investiria 1.000 M€, rapidamente recuperáveis em sede de IRS, IRC, Segurança Social, e IVA.
Em resumo creio que se pode concluir que Portugal e o seus decisores políticos conhecem bem a fórmula que pode permitir alavancar a economia portuguesa, bastando apenas terem a humildade para aceitar este facto e a coragem politica para desinvestir onde não há e nunca haverá qualquer retorno.

Fórmula para o Relançamento da Economia

Formação Elevada
+
Incentivo à Criação de Novas Ideias

+
Incentivo ao Empreendedorismo

+
Incremento da relação Universidade/Empresa

+
Promoção da Internacionalização

=
Crescimento Económico




Pedro Queiroz "Só as mais fortes poderão sobreviver lutando pelos seus ideais e mantendo niveis de qualidade"


A Clínica de Nutrição do Porto nasceu em 2002 pela mão de Pedro Queiroz. “Investi na altura tudo o que tinha pois sabia que era aquilo que queria fazer para a vida”, relembra o nutricionista, em entrevista à Vida Económica. Em 2009, a clínica teve um volume de negócios de cerca de 500 mil euros. Embora sem sentir a crise, Pedro Queiroz reconhece que este “é um período de muitos ajustes e de encargos acrescidos para as empresas. Só as mais fortes poderão sobreviver lutando pelos seus ideais e mantendo níveis de qualidade”.


VE - Podemos dizer que actua no negócio da saúde e bem-estar. O que levou enquanto jovem empreendedor a optar por este mercado?
Desde o primeiro ano de faculdade que decidi que esta seria a opção a tomar… Ao longo dos anos da licenciatura fui canalizando todas as energias e aprendizagem para tornar esse sonho possível. Lembro que no ultimo ano (estágio) preparei tudo ao detalhe: quanto iria cobrar por consulta, quantos clientes teria de ter para o negócio ser economicamente viável, até ao pormenor de saber de antemão tudo o que seria necessário investir (da balança, à fita métrica)…
Foi das fases mais interessantes no processo de empreender a criação de uma empresa.

VE - Quais as dificuldades que encontrou a quando da criação da sua própria empresa?
A escolha do local sabia ser determinante para o sucesso deste projecto… Assim que determinei o local procurei o imóvel e o mais difícil foi arranjar fundos para adquirir o espaço. Lembro na altura que tive de ter dois fiadores… Investi na altura tudo o que tinha pois sabia que era aquilo que queria fazer para a vida. Os dois primeiros meses sem clientes também não foram nada fáceis.

VE - A preocupação com a adopção de estilos de vida mais saudáveis e o culto ao corpo, é uma realidade hoje em dia. Em que medida esta mudança cultural da sociedade Portuguesa tem influenciado o desenvolvimento do mercado da estética e bem-estar?
Sem dúvida que esta nova percepção da sociedade tem tornado a procura por estes serviços uma constante ao longo dos anos. Mas, como em todas as áreas, à medida que o mercado aumenta a concorrência apresenta também novas soluções… O grande desafio é acompanhar constantemente o avanço dos conhecimentos clínicos e estéticos apresentando um serviço de excelência de forma constante e permanente.

VE - Enquanto empresário quais são as áreas em que actua directamente?
A Clínica está focada na perda de peso de forma saudável.

VE - Nos últimos anos temos assistido a um crescimento vertiginoso do nº de empresas nesta área. Qual o factor diferenciador da Clínica de Nutrição do Porto face aos restantes players no mercado?
Procuramos inovar no atendimento e dedicação ao cliente, estando constantemente a acompanhar as mais recentes tecnologias. Apesar das metodologias únicas julgo que a mais valia principal está na equipa que diariamente procura ajudar todos aqueles que procuram corrigir o peso em excesso e iniciar uma nova etapa das suas vidas. É este entusiasmo que nos motiva a procurarmos ser a melhor clínica de nutrição no norte do país.

VE - Não estará o mercado a ficar saturado?
Diariamente surgem e desaparecem empresas a actuar nesta área. É uma área onde o trabalho e a dedicação fazem a diferença. Uma excelente formação dos profissionais e margem para avançar constantemente nas mais recentes tecnologias é fundamental. É uma área onde os bons acabam por estagnar e muitas vezes não sangrar. Só os muitos bons, com vocação e dedicação total acabam por sobreviver.

VE - Qual o conceito na base da Clínica de Nutrição do Porto?
Ser a melhor clínica na área da perda de peso, onde a dedicação e os resultados que diariamente ajudamos a alcançar nos motivam para continuamente apresentarmos o melhor serviço. A par dos melhores especialistas em nutrição procuramos disponibilizar as mais recentes tecnologias para eliminação de celulite e gordura localizada recorrendo a tecnologias não cirúrgicas. A inclusão recente da “lipo-aspiração” não-cirúrgica demonstra a aposta da clínica na excelência dos tratamentos de gordura localizada.

VE - A CNP conta já com uma unidade em Guimarães. Podemos esperar a abertura de novas unidades no futuro próximo?
A abertura em Guimarães é uma experiência para testar o conceito noutros mercados. Por vezes em meios mais pequenos apercebemo-nos de detalhes que complementam a qualidade do serviço. A aposta noutros mercados poderá surgir mas não é nesta fase uma prioridade.

VE - Numa área onde a tecnologia é cada vez mais avançada com uma forte pressão para reduções dos preços, como consegue a Clínica de nutrição do Porto manter o equilíbrio entre qualidade/preço para os seus clientes?
É de facto uma área onde a evolução é uma constante e as tecnologias surgem a um ritmo cada vez mais veloz. Julgo que a aposta feita na nossa equipa de profissionais (enfermeiras, fisioterapeutas e profissionais de estética) é a grande mais-valia da clínica onde a disponibilidade financeira para acompanhar as mais recentes tecnologias permite ajustar o binómio qualidade/preço.

VE - Qual o perfil do(a) Cliente da CNP? Do Oporto Medical SPA?
CNP: É um cliente informado, que procura resultados e está disposto a pagar para ter a máxima qualidade de serviço e atendimento.
SPA: É um cliente que busca um refúgio na cidade onde consiga ter um momento só para si num espaço com detalhes de serviço ao melhor nível internacional.

VE - Num mercado em que a confiança do cliente nos serviços prestados é fundamental, qual a taxa de fidelização que a CNP regista? Qual a importância da satisfação dos clientes no crescimento do seu negócio?
Felizmente podemos ter orgulho na nossa taxa de fidelização. Temos clientes que nos acompanham desde o primeiro ano de actividade e vão diversificando os tratamentos que fazem, de forma a manter e optimizar os resultados… A taxa de satisfação é também muito elevada e é essa que permite um efeito poderosíssimo que é o efeito “passa palavra”.

VE - Conta já com o apoio de um número razoável de profissionais nas suas empresas. Que importância assume o recrutamento para si? E a formação continua dos seus colaboradores?
Procuramos sempre os melhores profissionais em cada área e fazemos de tudo para os procurar manter motivados e empenhados. Ao longo destes anos muitos deles felizmente continuam a pertencer à equipa e alguns foram deixando por não se integrarem, em certo momento, nos objectivos colectivos do grupo. A formação nestas áreas tem de ser muito especifica devido às tecnologias sempre evolutivas e procuramos também formação interna para desenvolver algumas capacidades necessárias à máxima qualidade de serviço.

VE - Seria expectável que num período de crise económica que o nosso país atravessa os gastos em bens ou serviços secundários como a estética fossem sacrificados. Tem sentido esta tendência na actividade das suas empresas?
A nossa área de trabalho, estamos focados na perda de peso de forma saudável, não tem sentido um agravamento abrupto com a alteração económica do país. Isto tem a ver com o aumento da taxa de excesso de peso e obesidade, mas também com a preocupação crescente das populações no seu bem-estar, auto-estima e saúde. Na nossa actividade o efeito crise não tem sido sentido de forma severa, julgamos nós muito devido ao trabalho colectivo da nossa equipa.

VE - Como encara este período que vivemos na economia Portuguesa? Que implicações tem a conjuntura actual no desenvolvimento da estratégia da Empresa?
É um período de muitos ajustes e de encargos acrescidos para as empresas. Só as mais fortes poderão sobreviver lutando pelos seus ideais e mantendo níveis de qualidade. A estratégia da empresa não tem, para já, sofrido grandes alterações ao nível do investimento muito devido à forte estrutura accionista e mantermos os nossos ideais na busca continua do melhor serviço nesta área.

VE - Será possível estabelecer uma relação entre o bem estar físico e emocional que empresas como a sua proporcionam as pessoas e elevados níveis de produtividade de colaboradores nas empresas?
Julgo que uma pessoa quando se sente bem consigo própria consegue transmitir esta mensagem a nível inter-pessoal (amigos, familiares, colegas de trabalho…) o que acaba por se manifestar no nível de produtividade da empresa para a qual trabalha. Nesse sentido considero que possa ser um contributo para a melhoria de produtividade.

VE -Muito se fala da obesidade da Sociedade Portuguesa e dos benefícios da dieta Mediterrânea, o que parece ser um contra censo. Quais os factores que na sua opinião contribuíram para esta mudança de comportamentos?
Seria de facto um contra censo, se as pessoas aplicassem no seu dia-a-dia os princípios da dieta mediterrânea… Mas, o que verificamos diariamente é que as pessoas devido ao ritmo de vida e outras condicionantes se têm afastado desse ideal alimentar voltando-se para práticas alimentares menos variadas e saudáveis. Com base a uma análise detalhada destes e outros factores propomos às pessoas que nos procuram incutir novas regras práticas e fáceis de implementar para que possam pertencer ao lado saudável da estatística e sentirem-se com mais saúde, mais beleza e mais bem-estar…

VE - Quais os seus planos para o futuro?
Continuar a liderar uma equipa na busca da melhor prática clínica em nutrição.

VE - Que conselhos daria aos empreendedores de Portugal, neste momento?
Procurem ser os melhores naquilo que fazem. Acreditem no vosso projecto e lutem para que seja viável. Façam aquo que gostam para que o vosso trabalho seja “um divertimento”.




terça-feira, 1 de junho de 2010

Com o objectivo de promover o gosto pelo empreendedorismo

Junior Achievement Portugal ensina os jovens a criar uma mini-empresa real
2 de Junho, no Museu da Electricidade, em Lisboa

A Junior Achievement Portugal promove, no próximo dia 2 de Junho, a edição 2010 do Programa “ A Empresa”. Cerca de 20 mini empresas constituídas por alunos, com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos, participam na grande final nacional, que se realiza no Museu da Electricidade, em Lisboa. A mini-empresa vencedora desta competição desloca-se a Cagliari, em Itália, para disputar a Final Europeia, entre os dias 20 e 23 de Julho.

O programa “A Empresa” tem sido aplicado durante todo o ano lectivo nas escolas do ensino secundário do Porto, Lisboa, Trás-os-Montes e Alto Duro. Nesta iniciativa, os alunos passam por todas as etapas de um ciclo empresarial completo, desde a definição de uma missão, objectivos, estudo de mercado, plano de negócios, venda, até à liquidação final. Para este efeito, cada mini empresa tem o apoio de um professor e de um voluntário/consultor de negócios, que apoia e orienta os alunos, representando e dando exemplos reais do mundo empresarial.

Cada mini-empresa é composta entre 2 a 6 alunos, sendo representados por cerca de 20 voluntários e 20 professores. Durante a final nacional, os alunos serão avaliados por um júri, tendo que apresentar um relatório final escrito, apresentar em palco o seu negócio e ainda estão sujeitos a uma entrevista em particular com os júris.

Para Paulo Gray, Presidente da Junior Achievement Portugal, “o objectivo deste programa bandeira da Junior Achievement Portugal é consciencializar os jovens para a importância de “Aprender a Empreender”. O que está em causa é uma atitude enriquecedora a perseguir permanentemente ao longo da vida, potenciando a capacidade de se reinventar. A cada passo, erro e conclusão sobre esse processo, daí se chamar “Aprender” a ter a abordagem empreendedora perante a vida, cresce e acumula-se a auto-confiança para enfrentar novas situações cada vez mais importantes e difíceis, em várias dimensões/áreas como a cidadania, consciência activa, ética, literacia financeira e desenvolvimento da vida profissional.”.