quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tiago Vasconcelos, Fundador da I-sete - “Colaboradores devem ser mais do que meros executantes da função"

A i-sete foi criada em Dezembro de 2005 por Tiago Vasconcelos, Licenciado em Gestão de Empresas, tendo o início de actividade da empresa ocorrido em Janeiro de 2006.

Tiago Vasconcelos é o exemplo de um jovem empreendedor de 39 anos com elevada formação, com vontade de fazer algo diferente não querendo depender de outrem para concretizar o seu sonho. Definindo-se como alguém com a cabeça no ar e pés assentes na terra, que se pode traduzir por um sonhador realista, alguém com vontade de fazer algo diferente mas com perfeita noção das dificuldades.

A empresa tem como âmbito de actuação geográfica o território nacional incidindo essencialmente entre o concelho da Trofa onde está localizada a sua sede e Lisboa onde tem uma delegação.

A i-sete praticamente desde o início de actividade é certificada em qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001: 008 e em ambiente segundo a norma NP EN ISSO 14001:2004. A certificação ambiental surge de forma natural dada a actividade da empresa.

O projecto foi apoiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional no âmbito de apoio a Iniciativas Locais de Emprego (ILE), Tiago Vasconcelos refere que este apoio tendo sido importante na fase inicial de negócio, não foi fundamental para o arranque do mesmo, até porque não é repetível. Para a competitividade e sustentabilidade económica das empresas, no seu arranque, apoios de natureza fiscal podem ter muito mais influência, nomeadamente em sede IVA e IRC, com um enquadramento mais favorável.

Actividade
A i-sete começou a sua actividade pela reciclagem de consumíveis informáticos, divide actualmente a sua área de actuação em duas vertentes de negócio: reciclagem de consumíveis informáticos e a eficiência energética.

Reciclagem de consumíveis
O negócio na área dos consumíveis representou cerca de 50% do volume de negócios da empresa em 2009. Num mercado extremamente concorrencial diferencia-se pela garantia de qualidade sendo em tudo semelhante à garantia de produtos originais.

Como perspectivas para o futuro neste mercado aponta um modelo de negócio inovador que vai ser complementado com serviços que deverão estar implementados até ao final do primeiro semestre de 2010 e que permitirá, segundo Tiago Vasconcelos, duplicar a facturação nesta área, apostando na marca própria que de resto já é registada e na sua divulgação nacional. Este crescimento passará pela aposta no mercado das entidades públicas e do mercado doméstico com serviços de valor acrescentado.

No ano de 2009 a empresa encontrava-se entre a 5 maiores nacionais na área da reciclagem dos consumíveis informáticos embora tivesse apenas cerca de 5% do mercado, a baixa representatividade no mercado é resultante da enorme dispersão que existe no mesmo.

A sustentabilidade da empresa passa pelo elevado grau de fidelização de clientes (cerca de 90%) o que patenteia a qualidade e resposta às expectativas dos clientes. Outro factor de diferenciação passa pela rapidez no fornecimento normalmente inferior a 24 horas.


Eficiência Energética
A área da eficiência energética é composta por duas vertentes: Serviços e Produtos.
Os serviços passam pelas auditorias e certificação energética, estando a empresa acreditada para o efeito. Estes representam cerca de 80% do volume de negócio desta área.
Dos produtos comercializados destacam-se os equipamentos de racionalização energética para iluminação pública. Os produtos comercializados pela i-sete representam soluções exclusivas e com responsabilidades perfeitamente definidas na cadeia de valor. As soluções de iluminação pública apresentadas pela empresa possibilitam uma redução de cerca 40% do custo de iluminação pública. O público-alvo deste tipo de produtos é essencialmente o Estado, existindo actualmente um grande potencial de crescimento do produto.

Factores de Sucesso
Destaca para o sucesso de um negócio o fazer aquilo que se gosta até pela dedicação que exige um negócio e por outro lado o timing de entrada, que resulta da análise das barreiras à entrada. Facilidade de entrada implica por norma grande concorrência. Em negócios com elevadas barreiras à entrada, conseguindo ultrapassar as dificuldades de entrada pode ditar o sucesso do mesmo.

Dados Económicos
O volume de negócios em 2009 foi de cerca 992 mil euros, o que representa um crescimento de 39% face ao ano anterior, o que de facto é extremamente relevante muito mais em ano de pela crise económica que afecta todos os sectores. Esta variação do volume de negócios explica-se em grande parte pelo crescimento da componente de prestação de serviços, o que traduz uma diversificação do negócio.
Os resultados do exercício têm sido positivos nos últimos anos e reflectem já uma consistência notável para uma empresa ainda jovem, prevendo-se o retorno do capital investido ainda no corrente ano.

Recursos Humanos
A empresa que começou apenas com 10 colaboradores conta já com 24, que a propósito dos mesmos Tiago Vasconcelos refere que estes devem ser mais do que meros executantes da função tem de estar imbuídos de espírito de missão, estando permanentemente a ser estimulados a apresentar novas ideias. A evolução do número de colaboradores é apenas mais um indicador que reflecte o enorme crescimento que a empresa tem. Os 24 colaboradores estão afectos em cerca de 70% à área de negócio dos consumíveis informáticos e 30% à área de eficiência energética.
Existe um esquema de prémios atribuídos de forma clara de acordo com o desempenho de cada colaborador, que é conhecedor dos objectivos que tem de atingir e do seu papel na organização.
O sistema de avaliação é aprovado por todos e é transversal em que todos se avaliam mutuamente, esta transparência reduz o ruído laboral que uma avaliação de desempenho sempre provoca. Criando com isto condições a uma competitividade saudável, sendo que o bom ambiente de trabalho é estimulado pelo responsável da empresa, que tem consciência que grande parte do tempo da nossas vida adulta é passado no nosso local de trabalho.
No entanto existe uma política de responsabilização individual fruto da política de exigência que é transversal à organização, que ajuda a elevar os índices de motivação.
Ainda na vertente de recursos humanos existe uma aposta forte na formação dos colaboradores e na pessoal, refere Tiago Vasconcelos, em que o posicionamento nesta área é a da aprendizagem contínua pois considera se os colaboradores da empresa não tiverem a formação adequada que perde é a empresa.


Investigação e Desenvolvimento
Em termos de I&D esta a ser desenvolvida uma parceria com uma Universidade de referência em que o foco é o aproveitamento de Know-how proveniente do meio académico complementado pela sua aplicação ao mundo empresarial através da i-sete.

Internacionalização
O projecto de internacionalização é dos próximos passos no desenvolvimento da empresa, apontando o mercado espanhol como natural, este processo está numa fase de estudos de mercado.



2 comentários:

Anónimo disse...

uma boa farsa!

Anónimo disse...

Cuidado, este senhor é perigoso. Roubou a população da Trofa indecentemente e a empresa surgiu para fazer "negócios" com a anterior camara da Trofa, liderado pelo seu pai

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