A qualidade e
originalidade “estão sempre presentes” nos seus produtos, mas é a “criatividade
e inovação” o que verdadeiramente motiva a equipa da A-mazing, uma empresa
totalmente nacional que comercializa e distribuí “produtos inovadores” de
entretenimento e lazer.
Surgida da vontade de
criar um negócio próprio, mas ao mesmo tempo “associado à criação e
desenvolvimento de uma marca portuguesa”, o projeto nasce com o objetivo de “trazer
para junto do grande público produtos que fossem considerados únicos,
diferentes e originais, de forma a captar nos clientes um efeito surpresa, no
fundo um efeito ‘A-mazing’”, começa por dizer João Pires, fundador da empresa.
Desde o seu aparecimento,
em 2010, a A-mazing assume como missão “diversificar a oferta de artigos únicos
e inovadores” em Portugal. “Percebemos que devíamos apostar no desenvolvimento
da t-shirt LED A-mazing”, uma t-shirt única, que reage ao som, fazendo acender
o painel LED sempre que exista algum som (voz, música, ruído). Para além desta
t-shirt interativa, disponível numa “enorme variedade de modelos para todos os
gostos, a marca avançou também com a produção de relógios de marca própria com características
diferentes dos existentes no mercado”, acrescenta João Pires.
Questionado acerca do
impacto da atual situação económica nacional na empresa, o empreendedor admite
que a “crise é sempre um factor desmotivador” quando se pensa na criação de um
negócio, mas é também “uma oportunidade”, porque acredita que este “é o momento
para realmente apostarmos naquilo que acreditamos e não baixar os braços”. Por
isso, João Pires é da opinião que a crise “pode ser vista como o factor
mobilizador para o empreendedorismo”.
Ainda assim, nem tudo na
criação do seu próprio negócio é “um mar de rosas”. O fundador da A-mazing indica
que a maior dificuldade
sentida na criação do negócio foi a obtenção do financiamento inicial. Porque
as “boas ideias nem sempre dão bons negócios” e “quem financia os negócios tem
uma visão a longo prazo”, o empreendedor teve de recorrer a capitais próprios
para arrancar com a empresa. “O que acontece é que tem que se testar a ideia para
ela resultar para somente depois conseguir ter alguma capacidade negocial com a
banca”. Contudo, a oportunidade sentida no início acabou por ser o “preço acessível”,
porque “numa altura de menor poder de compra, os clientes procuram cada vez
mais produtos que sejam atractivos e de qualidade mas ao mesmo tempo o preço
terá que ser facilitador da compra”, salienta João Pires.
Para já,
a recetividade “tem sido excelente e cada vez maior” resultado do “aumento de notoriedade da marca e dos seus produtos”,
da localização privilegiada em
grandes superfícies, “desde o início do negócio”, assim como da “presença em
pontos de venda nos grandes festivais de Verão, bem junto do nosso cliente
alvo”. “Tentamos estar sempre a inovar com a introdução de novos modelos e
coleções de forma aos nossos clientes procuram sempre mais novidades”, frisa o
responsável.
Não
colocando de parte a abertura de uma mega-store onde possam apresentar cada vez
mais novidades, o empreendedor admite que conceito da A-mazing resulta de uma
forma mais apelativa no formato de quiosques, tais como os existentes em
Lisboa, no Centro Comercial Colombo e no Norte, no Centro Comercial Gaia
Shopping. Previsto para o próximo mês de Outubro está já a abertura de um novo
ponto de venda no Centro Comercial Norte Shopping.
A-mazing assina parceria com S.L.Benfica
Prova do
sucesso dos seus inovadores produtos, a A-mazing assinou recentemente um
contrato com o S.L.Benfica onde adquiriu os direitos de merchandising para produção
de t-shirts LED oficiais do clube. Avaliado em cerca de 75 mil euros, este será
“um investimento considerável”, tanto a nivel de royalties como de produção e
distribuição”, mas a empresa mostra-se “orgulhosa de ser portuguesa a criar um
produto único e ainda não existente em qualquer clube mundial”, afirma.
Entretanto,
e depois de consolidada a marca em Portugal, João Pires aposta já na internacionalização.
“É importante a qualquer marca não limitar o seu mercado nem o seu crescimento.
Os mercados que estamos de momento a avançar com algumas parcerias são o
mercado brasileiro e angolano”, remata.
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