domingo, 18 de novembro de 2012

Cativar os clientes com um efeito ‘A-mazing’


A qualidade e originalidade “estão sempre presentes” nos seus produtos, mas é a “criatividade e inovação” o que verdadeiramente motiva a equipa da A-mazing, uma empresa totalmente nacional que comercializa e distribuí “produtos inovadores” de entretenimento e lazer.

Surgida da vontade de criar um negócio próprio, mas ao mesmo tempo “associado à criação e desenvolvimento de uma marca portuguesa”, o projeto nasce com o objetivo de “trazer para junto do grande público produtos que fossem considerados únicos, diferentes e originais, de forma a captar nos clientes um efeito surpresa, no fundo um efeito ‘A-mazing’”, começa por dizer João Pires, fundador da empresa.

Desde o seu aparecimento, em 2010, a A-mazing assume como missão “diversificar a oferta de artigos únicos e inovadores” em Portugal. “Percebemos que devíamos apostar no desenvolvimento da t-shirt LED A-mazing”, uma t-shirt única, que reage ao som, fazendo acender o painel LED sempre que exista algum som (voz, música, ruído). Para além desta t-shirt interativa, disponível numa “enorme variedade de modelos para todos os gostos, a marca avançou também com a produção de relógios de marca própria com características diferentes dos existentes no mercado”, acrescenta João Pires.

Questionado acerca do impacto da atual situação económica nacional na empresa, o empreendedor admite que a “crise é sempre um factor desmotivador” quando se pensa na criação de um negócio, mas é também “uma oportunidade”, porque acredita que este “é o momento para realmente apostarmos naquilo que acreditamos e não baixar os braços”. Por isso, João Pires é da opinião que a crise “pode ser vista como o factor mobilizador para o empreendedorismo”.

Ainda assim, nem tudo na criação do seu próprio negócio é “um mar de rosas”. O fundador da A-mazing indica que a maior dificuldade sentida na criação do negócio foi a obtenção do financiamento inicial. Porque as “boas ideias nem sempre dão bons negócios” e “quem financia os negócios tem uma visão a longo prazo”, o empreendedor teve de recorrer a capitais próprios para arrancar com a empresa. “O que acontece é que tem que se testar a ideia para ela resultar para somente depois conseguir ter alguma capacidade negocial com a banca”. Contudo, a oportunidade sentida no início acabou por ser o “preço acessível”, porque “numa altura de menor poder de compra, os clientes procuram cada vez mais produtos que sejam atractivos e de qualidade mas ao mesmo tempo o preço terá que ser facilitador da compra”, salienta João Pires.

Para já, a recetividade “tem sido excelente e cada vez maior” resultado do “aumento de notoriedade da marca e dos seus produtos”, da localização privilegiada em grandes superfícies, “desde o início do negócio”, assim como da “presença em pontos de venda nos grandes festivais de Verão, bem junto do nosso cliente alvo”. “Tentamos estar sempre a inovar com a introdução de novos modelos e coleções de forma aos nossos clientes procuram sempre mais novidades”, frisa o responsável.

Não colocando de parte a abertura de uma mega-store onde possam apresentar cada vez mais novidades, o empreendedor admite que conceito da A-mazing resulta de uma forma mais apelativa no formato de quiosques, tais como os existentes em Lisboa, no Centro Comercial Colombo e no Norte, no Centro Comercial Gaia Shopping. Previsto para o próximo mês de Outubro está já a abertura de um novo ponto de venda no Centro Comercial Norte Shopping.


A-mazing assina parceria com S.L.Benfica

Prova do sucesso dos seus inovadores produtos, a A-mazing assinou recentemente um contrato com o S.L.Benfica onde adquiriu os direitos de merchandising para produção de t-shirts LED oficiais do clube. Avaliado em cerca de 75 mil euros, este será “um investimento considerável”, tanto a nivel de royalties como de produção e distribuição”, mas a empresa mostra-se “orgulhosa de ser portuguesa a criar um produto único e ainda não existente em qualquer clube mundial”, afirma.

Entretanto, e depois de consolidada a marca em Portugal, João Pires aposta já na internacionalização. “É importante a qualquer marca não limitar o seu mercado nem o seu crescimento. Os mercados que estamos de momento a avançar com algumas parcerias são o mercado brasileiro e angolano”, remata.

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