No
mercado desde 1995, a Altronix dedica-se à distribuição, comercialização e
suporte de soluções profissionais na área da identificação, codificação e
mobilidade. Segundo o diretor executivo da empresa, este projeto surgiu com a
necessidade de colmatar um nicho de mercado na área de distribuição e
comercialização de soluções profissionais na área da identificação e
codificação.
“Com
o decorrer do tempo e com a implementação de novas tecnologias, a nossa área
tem-se desenvolvido e expandido, permitindo-nos alcançar diferentes tipos e
dimensões de clientes, desde as micro/médias empresas até às multinacionais”,
revela Rui Fonseca.
Outras
das prioridades são os mercados externos. “A Altronix tem desde sempre
investido e estado presente de forma relevante no mercado africano,
nomeadamente em países como Angola e Moçambique”, adianta o diretor.
Acrescentando que desde 2004, o aumenta da faturação para Espanha tem sido
muito relevante.
Com
15 colaboradores distribuídos entre a sede na Trofa e os escritórios em Lisboa,
Rui fonseca considera que o desempenho da empresa este ano tem sido muito bom.
“Para este crescimento tem contribuído a fabricação de novos produtos e a
entrada de novas matérias-primas. Também a exportação para Angola tem
contribuído para o aumento das vendas”, revela.
Segundo
o entrevistado, a rapidez de resposta, bem com os preços cada vez mais
competitivos têm sido alguns dos fatores que diferenciam a empresa da
concorrência.
Mas
quais as principais dificuldades sentidas no arranque da empresa? “A comum
dificuldade de qualquer empresa que entra no mercado. A capacidade de afirmação
em clientes mais importantes é bastante difícil. Também o facto de só com o
passar dos anos é conseguido a meta de ter excelência dentro de portas em
termos de bons profissionais é também um caminho sinuoso”, afirma.
Vencedores
do Prémio Empreender 2012 na categorio de Processos, o responsável pela
Altronix acredita que o empreendedorismo pode fazer diminuir o desemprego.
Contudo ressalva que isto só pode acontecer se forem dados os devidos apoios.
“Estes não deverão ser só na componente financeira, mas sobretudo apoios ao
nível da informação, formação e qualificação dos recursos humanos, em
incentivos fiscais, apoios à contratação, entre outros”.
“Empreendedor deve munir-se da máxima
informação”
Vida Económica - Que
conselhos poderá dar aos jovens empreendedores?
Rui Fonseca - Para se iniciar um projeto próprio o
potencial empreendedor deverá em primeiro lugar fazer um estudo de mercado do
setor de atividade onde pretende operar, detetar as oportunidades que este
proporciona, quais as dificuldades e ameaças que se verificam no mesmo. Desta
forma, poderá minorar os riscos inerentes ao investimento.
Um
dos fatores de maior competitividade é equacionar possíveis parcerias
estratégicas, com empresas do mesmo setor ou até de setores complementares.
Em
segundo lugar, deverá estabelecer um plano estratégico bem definido, com a
elaboração de um plano de negócios que deverá contemplar uma análise económica
e financeira: qual o investimento a realizar, como será financiado, quais as
perspetivas de retorno do investimento e a taxa de rentabilidade. O
empreendedor deve munir-se de máxima informação e deverá ter capacidade de
liderança e tomada de decisão. O negócio deve sempre ser gerido com o máximo
rigor, sobretudo com controlo de todas as variáveis de gestão.
Determinação,
coragem e espirito de criatividade devem estar sempre presente na gestão do seu
negócio. Também o empreendedor não deve ficar unicamente preso a um possível
investimento.
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