Os estudantes de hoje, cidadãos de amanhã, representam o investimento a longo prazo, sendo, em termos económicos, um ótimo investimento. O trabalho em parceria, a execução de projetos, beneficia as escolas, envolvendo os docentes, os pais que desenvolvem atitudes voltadas para o sucesso dos seus filhos, os alunos que aprendem a planear, programar e avaliar resultados e beneficia os empregadores, pois passam a contar com trabalha-dores qualificados ou, nos tempos que correm, a criação do seu próprio emprego.
As dinâmicas exigem parcerias efetivas, toda a comunidade deve participar, pois trabalhando juntos, trocando informações, compartilhando decisões e colaborando para a aprendizagem não só inicial, mas ao longo da vida, todos contribuímos para uma educação de qualidade, garantia de cidadãos livres e responsáveis e de níveis de bem estar superiores.
A escola é o local privilegiado para o desenvolvimento de projetos, adequados ao nível etário dos formandos. Tem recursos humanos altamente qualificados e com formações diversificadas, tem uma comunidade alargada que influencia, podendo promover sinergias. É, portanto, a instituição central na promoção de atitudes e comportamentos que conduzam à autonomia e desenvolvimento tão necessá-rios aos tempos que vivemos.
Em tempos de discussão pública da organização curricular (até 31 de Janeiro) cabe não só às escolas, mas a todos dar contributos que, para além das alterações imediatas, condicionadas pela conjuntura económica e financeira do país, no médio prazo, introduzam alterações que respondam às mudanças da era do digital, em que a relação com o tempo, a atenção e a informação se altera ram profundamente.
Não basta dizer que o interesse, os conhecimentos ou as atitudes não são as adequadas. Claro que estas mudanças exigem um Projeto Educativo onde a autonomia seja efetiva, essencialmente a autonomia pedagógica, onde os conteúdos da responsabilidade local tenham significado e possam permitir uma organização escolar de base não taylorista, mudando a atual compartimentação que nem já nas fábricas se usa.
Nos últimos anos, a Escola Secundária Sá de Miranda tem-se envolvido em vários projetos a nível de escola, nacional e internacional que muito têm contribuído para desenvolver o empreendorismo na comunidade educativa, em parceria com diversas instituições e empresas da região.
Os projetos a nível de escola, nomeadamente no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, Educação Ambiental, Clube Europeu, Ciência Viva, Biblioteca Gabinete do Aluno (GAA), entre outros, têm contado com a participação ativa de toda a comunidade educativa. A Associação de Estudantes e a Associação de Pais colaboram nos projetos de escola e assumem, ainda, a dinamização de projetos próprios.
A nível internacional os projetos, nomeadamente ‘EEYP - Erasmian European Youth Parliament’, inserido, este ano, no âmbito das atividades de ‘Braga, Capital Europeia da Juventude’, e os dois projetos de intercâmbio entre a nossa escola e escolas da Lituânia e Croácia, no ambito do Comenius, permitem melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia no ensino escolar, contribuir para a promoção e aprendizagem das línguas, promover a consciência intercultural, mas sobretudo promover a autonomia, o risco e o empreendorismo.
Sem comentários:
Enviar um comentário