Só inova quem arrisca, e o empreendedor deve assumir a possibilidade de fracasso
Desejo a todos os leitores e a todos os empreendedores do Brasil um ano repleto de realizações e, sobretudo, de inovação. Tenho o privilégio de escrever neste espaço desde maio de 2011 e me dedico, a cada coluna que desenvolvo, a discutir o empreendedorismo em seus vários aspectos.
Acredito fortemente que somente com o avanço da capacidade empreendedora, aliada à capacidade de inovação, o Brasil entrará, nos próximos anos, no tão querido círculo virtuoso de que sempre falamos.
Mas o que é empreender com inovação? Em minha opinião, é ter a capacidade de apostar em novas ideias, sejam elas para a criação de um novo produto, um novo mercado ou uma nova forma de gestão.
Inovar é apostar para ter êxito, mas não depender do êxito para apostar. Pode parecer paradoxal, mas não é. Só inova quem corre riscos e, ao arriscar-se, o empreendedor deve assumir a possibilidade de que nem tudo o que foi planejado ou desejado se concretize.
Mas quem não inova também pode fracassar ou ter sucesso, você pode estar pensando. É verdade. Mas a diferença aqui é que para ser inovador, em qualquer cenário, é necessário haver aprendizado. Essa é a diferença que “faz toda diferença”.
Em termos macro, inovação é também é a vontade pública e privada de transformar velhos métodos de conduta, realinhar antigas formas de pensamento, redefinir conceitos arraigados. Governos podem e devem ser inovadores acompanhando as transformações da sociedade, assim tornam-se governos mais democráticos.
As pessoas, não necessariamente apenas os empreendedores, também podem e, arrisco, no fundo querem inovar. Mudar a forma de pensar, redefinir pequenos atos cotidianos, inventar novas formas de trabalhar e de se relacionar socialmente. Tudo isso é inovação e todos, sem exceção, estão aptos a incorporá-la em suas vidas.
Por tudo isso, desejo a todos um ano de 2012 inovador, que será, consequentemente, tenho certeza, um ano repleto de realizações.
Sem comentários:
Enviar um comentário