terça-feira, 1 de novembro de 2011

Posso dizer "eu sou empreendedor"?

Dentro do conceito de empreendedorismo, quem pode ser considerado empreendedor?

Qual o conceito de empreendedor? É quem abre uma empresa? É que cria algo novo? O empresário?

As definições acima cabem no conceito de empreendedor, mas não constituem a sua definição, pois deixam de fora importantes personagens. As diferentes definições conceituais de Empreendedor coincidem em alguns pontos importantes. Por exemplo: a inovação. Inovar é criar novidade, renovar. Nesse sentido, cabem desde as menores e menos perceptíveis inovações até as grandes invenções que revolucionaram o mundo.

Uma vez que gênios inventores são poucos e não se confundem com o conceito de empreendedor, cabem àqueles que propõem pequenas novidades ou renovações o papel de empreendedor. No entanto, não apenas a inovação faz o Empreendedor, pois, caso o inventor guarde para si o seu invento, ele não passará de inventor.

É necessário que a inovação seja oferecida e tenha Valor. Lembrando que valor não se confunde com preço e custo. Valor é a expectativa criada quanto aos benefícios que um produto ou serviço oferece. Assim, valores sociais e pessoais são incluídos.

Dessa forma, abrimos espaço para o conceito de empreendedor social, que utiliza as ferramentas empreendedoras para tentar resolver problemas sociais.

Sem esquecer também do intraempreendedor, ou empreendedor corporativo, que desenvolve a inovação em empresas já constituídas. Nesse caso, há a necessidade da empresa oferecer esse espaço para o empreendedorismo.

Mas, se a empresa em que eu trabalho não oferece espaço ao desafio e à inovação? E se eu não quiser abrir uma empresa (pois sim, há desvantagens em ser empresário e abrir uma empresa, mas isso é assunto para outro post)? Ainda assim eu posso afirmar: "Eu sou empreendedor!"?

Sim! Pode, pois o caminho a seguir, as escolhas, as inovações e desafios a serem buscados independem do meu local de trabalho. Basta que eu deseje algo novo, com valor, que pode ser pessoal, trace os meus objetivos, planeje, aceite os riscos e, principalmente, ponha em prática.

Agir é o principal!

Por isso, quem buscar melhorar a si primeiramente, e com isso oferecer algo de valor para o mercado (por exemplo: um profissional mais qualificado, mais competente) pode-se considerar um empreendedor.

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