Vivemos atualmente numa sociedade caracterizada por uma situação económica e social instável. Perante este cenário, temos que assumir uma atitude positiva e procurar soluções, reconhecendo que, hoje em dia, o Empreendedorismo é o motor que conduz a economia de muitas nações, promovendo a empregabilidade, dando origem a novas indústrias e constituindo uma fonte de inovação que pode vir a ser fonte de renovação de organizações, instituições e, talvez mesmo, de países inteiros.
O Empreendedorismo tem de ser assim considerado como o processo de fazer algo de novo e algo de diferente com o propósito de criar riqueza quer para o indivíduo quer para a sociedade, isto é, para a implementação de um desenvolvimento sustentável.
O Empreendedorismo está diretamente associado à criatividade, à inovação e ao crescimento e desenvolvimento económico e social. É ainda consensual, a ideia de que a habilidade para transformar ideias em ação constitui a competência chave do empreendedor; daí que a capacidade de acreditar no que seria inacreditável, pelo recurso à imaginação, e de arriscar sejam consideradas atitudes próprias do empreendedor. O risco está sempre associado ao Empreendedor, todavia, há que ser um risco calculado.
Na situação atual em que vivemos, todos os que têm boas ideias e vontade de empreender devem arriscar, partindo do pressuposto de que a criatividade e inovação são parte integrante de uma atitude empreendedora. Temos de garantir que vamos fazer algo que se diferencie do que já existe, seja qual for o nosso projeto e o setor em que vamos atuar. Não vale a pena avançar se o nosso projeto representar “mais do mesmo”, isto é, se já houver muitos implicados no que estamos a pensar fazer. A situação económica atual desafia-nos, ainda, a fazer mais com menos; precisamos também, para isso, de criatividade e inovação, competências e atitudes inerentes e obrigatórias na implementação e no acompanhamento de qualquer processo empreendedor em que nos empenhemos.
Um recente estudo da IBM, realizado com base em entrevistas a 1500 CEO´s de todo o mundo, aponta como a competência essencial inerente à liderança do futuro, a criatividade!!!
É, no entanto, importante perceber que inovação não é sinónimo de Tecnologias de informação e comunicação, quando falamos de inovação não nos referimos apenas à inovação radical, isto é, algo absolutamente novo, não temos de “inventar a roda”, referimo-nos igualmente à inovação que pode ser a melhoria de algo já existente, isto é, a reformulação criativa de algo já existente, a associação de ideias, instrumentos, ferramentas, que eram já utilizadas, a associação, por vezes, potencia as características isoladas. Lembramos ainda que a inovação pode acontecer quer ao nível da conceção do produto e/ou serviço, quer nas matérias-primas utilizadas, quer na gestão (organização) da empresa, quer no processo, seja no Marketing, na distribuição, isto é, em qualquer área; por último ainda no mercado, quando entramos num mercado novo, estamos igualmente a inovar. A inovação pode igualmente acontecer em qualquer setor, mesmo nos mais tradicionais.
Para finalizar, reforço ainda que todos nós podemos ser criativos e inovadores. Para isso, devemos apostar na formação, que se pretende seja ao longo da vida, e na aplicação prática dos conhecimentos e competências desenvolvidas.
Bom trabalho, Empreendam!!! E Divirtam-se!!!
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