Tendo como cenário de fundo o Oceano Atlântico é de uma conversa na varanda de um Hotel no Funchal que nasce um projecto que assenta na arte e paixão pelo antigo - a tRASHCHIk
Sofia de Almeida Santos e Cláudia Correia da Silva, são assistentes de bordo e ambas tem uma forte ligação a arte. Sofia desde cedo se habituou as viagens aos antiquários e aos leilões com os seus pais. Cláudia, artista plástica auto didacta tem participado em exposições Nacionais e internacionais onde apresenta as suas telas.
A tRASHCHIk nasceu da procura de mobiliário "diferente dos outros". Pretende criar objectos únicos e exclusivos, preferindo o estilo eclético à uniformidade. o charme ao standardizado. “Somos apaixonadas desde sempre por Arte. A arte enche-nos de emoções. O que quisemos foi transpor para a decoração essas emoções” afirmam Sofia e Claudia.
A recuperação de peças antigas, a sua transformação e até mudança de funcionalidade está na base do trabalho desenvolvido por esta equipa de criadoras e empresárias.
O processo inicia-se com a observação do objecto e com a identificação do destino a dar ao mesmo. Depois desta fase tanto objecto como o seu projecto de recuperação são enviados para uma equipa de trabalho (4 pessoas) que procedem a transformação final.
“Procuramos criar peças únicas e com muito carisma. Algo que marque presença no lar. Passamos muito tempo nas nossas casas e achamos que como tal devemos transforma-las em algo que seja a expressão de nós próprias” afirma Sofia.
O mundo é a fonte de inspiração para o trabalho desenvolvido. Uma constante atenção à realidade envolvente é potenciada pelas constantes viagens que as criadoras realizam sem nuca esquecer as suas raízes. “Inspiramo-nos no que é Português, na Poesia, nas Emoções. Não tentamos copiar tendências a não ser que estas nos digam algo. No fundo apenas tentamos agradar os nossos olhos. Apenas isso” afirmam as criadoras.
Embora ambas continuem a exercer a sua actividade profissional a ideia sempre foi a criação de um negócio que além de rentabilidade financeira também proporcionasse satisfação pessoal.
Um conceito inovador e estilo ecléctico têm sido o factor diferenciador desta dupla de criativas com grande aceitação pelo mercado. A tRASHCHIk conta já com assinatura em 47 diferentes peças e as criadoras encontram-se actualmente a recuperar 19 peças a pedido de um cliente para decoração de uma casa.
De um entrevista televisiva nasceu o primeiro convite para a decoração de um espaço. “Adorámos concretizar este desafio e a verdade é que desde então tem sido vários os convites para decoração”. Foram já 6 os espaços remodelados.
As novas tecnologias foram o canal inicialmente escolhido para dar a conhecer a tRASHCHIk, atreves de um blogue com o mesmo nome. Rapidamente o “passa a palavra” fez crescer a visibilidade do projecto e rapidamente as empresarias estavam a ser convidadas para participarem em entrevistas televisivas e a serem noticia em revistas da especialidade. “Mas o segredo deve-se sem dúvida ao 'Querer Muito' aliado como tudo na vida a uma boa dose de Sorte” dizem Sofia e Claudia
Neste momento podemos encontrar peças da tRASHCHIk na loja Voa Store, no Chiado, na loja Fusion em Cascais e também online através do blog.
Embora seja ainda um projecto bastante recente podemos dizer que os resultados são de facto significativamente positivos. “Continuamos a achar q o sucesso é a soma de vários ingredientes. Criatividade. Vontade de Vencer. Paixão pelo que se faz. Estratégia e muita... muita sorte.”
Para o futuro desejam apenas continuar a criar “O que a arte tem de bonito é que nunca sabemos o que provoca nas pessoas, a quem mais 'toca' ou se gosta ou não se gosta.”
Entrevista
VE -Começar um projecto de negócio num contexto económico desfavorável. Pensaram em algum momento que poderia não ser a melhor altura para iniciar a tRASHCHIk ?
Muito sinceramente. Não. Além do mais acreditamos que por vezes é no meio de grandes crises que novos mercados têm a sua grande oportunidade. Não há regras fixas em nada. Há sempre Os Que Sucedem e Os Que Não Sucedem em tempos difíceis ou fáceis. Não temos pressa para o sucesso. Vamos caminhando e esta é apenas mais uma fase desse percurso. É assim que vemos as coisas. Somos positivas por natureza.
VE -O facto de manterem as vossas carreiras profissionais, facilitou a vossa decisão?
Obviamente que termos a segurança de um bom emprego nos deu a possibilidade de arrancarmos para este projecto. A nossa saudável situação financeira decorrente de um trabalho seguro, sem dúvida nos alavancam para projectos mais arrojados pois sabemos que deles não dependemos. Se corresse mal nunca ficaríamos 'sem chão'. Sim. Manter a nossa carreira profissional teve até hoje mais pontos positivos do que negativos. O cansaço é o lado negativo. Mas estamos cá para o que der e vier: A paixão é assim mesmo.
VE - Porque no mercado da arte? Porque recuperar/reutilizar peças antigas?
Pela mesma razão de que ainda agora falamos. Paixão. Adoramos a ideia de aproveitar o velho ou antigo. Na vida nada se destrói... Tudo se transforma. Deveria ser assim em tudo.
VE - Dizem que se inspiram em tudo o que é Português, nas emoções e na poesia. É a nossa história e cultura um facilitador do processo criativo?
Todas as histórias e culturas o são quando nelas fomos nascidos e criados. As raízes mais cedo ou mais tarde sempre se manifestam no ser humano. Como portuguesas que somos, claramente que sim. Mas sem grandes ' bairrismos mundiais’. Não esqueçamos que antes de sermos de Portugal. Somos também do mundo. E mais uma vez referimos que somos eclécticas. E aí encontramos um pouco de tudo... é ai sim que 'O Portugal' entra também.
VE - Utilizaram a Internet e as Redes Sociais para dar a conhecer o vosso trabalho e o projecto. Qual a importância deste tipo de ferramentas nos resultados obtidos?
A importância da Internet foi fulcral. Não sabemos como teria sido sem a sua existência. Mas claramente o crescimento não teria sido tão rápido. Foi a Grande aliada sem sombra para dúvidas e assim continua a ser.
VE - Dizem que para um factor fundamental para ser bem sucedido é estar no sítio certo na hora certa. Acreditam que o networking pode fazer a diferença?
Claro que sim.
VE - Que conselhos dariam a quem quer empreender e desenvolver o seu próprio projecto?
Tanta coisa... Mas é só a nossa opinião... vale o que vale. Paixão será o primeiro conselho. Todo o sucesso do mundo a nível monetário se tornará incompleto se não sentirmos um enorme prazer no que fazemos. Pode ser sucesso na mesma, é claro. Mas certamente para nós não nos encheria as medidas. Depois disso o óbvio... uma série de características que são comuns a todos os que querem vencer na vida... vontade, pensamento positivo, perseverança, um método, coragem, não ter medo de errar, ver as fases más como sendo ´menos boas', tentar. Tentar é aquilo que no fundo mais aconselhamos. A vida é isso mesmo. Atrevam-se sempre a Tentar!
Sofia de Almeida Santos e Cláudia Correia da Silva, são assistentes de bordo e ambas tem uma forte ligação a arte. Sofia desde cedo se habituou as viagens aos antiquários e aos leilões com os seus pais. Cláudia, artista plástica auto didacta tem participado em exposições Nacionais e internacionais onde apresenta as suas telas.
A tRASHCHIk nasceu da procura de mobiliário "diferente dos outros". Pretende criar objectos únicos e exclusivos, preferindo o estilo eclético à uniformidade. o charme ao standardizado. “Somos apaixonadas desde sempre por Arte. A arte enche-nos de emoções. O que quisemos foi transpor para a decoração essas emoções” afirmam Sofia e Claudia.
A recuperação de peças antigas, a sua transformação e até mudança de funcionalidade está na base do trabalho desenvolvido por esta equipa de criadoras e empresárias.
O processo inicia-se com a observação do objecto e com a identificação do destino a dar ao mesmo. Depois desta fase tanto objecto como o seu projecto de recuperação são enviados para uma equipa de trabalho (4 pessoas) que procedem a transformação final.
“Procuramos criar peças únicas e com muito carisma. Algo que marque presença no lar. Passamos muito tempo nas nossas casas e achamos que como tal devemos transforma-las em algo que seja a expressão de nós próprias” afirma Sofia.
O mundo é a fonte de inspiração para o trabalho desenvolvido. Uma constante atenção à realidade envolvente é potenciada pelas constantes viagens que as criadoras realizam sem nuca esquecer as suas raízes. “Inspiramo-nos no que é Português, na Poesia, nas Emoções. Não tentamos copiar tendências a não ser que estas nos digam algo. No fundo apenas tentamos agradar os nossos olhos. Apenas isso” afirmam as criadoras.
Embora ambas continuem a exercer a sua actividade profissional a ideia sempre foi a criação de um negócio que além de rentabilidade financeira também proporcionasse satisfação pessoal.
Um conceito inovador e estilo ecléctico têm sido o factor diferenciador desta dupla de criativas com grande aceitação pelo mercado. A tRASHCHIk conta já com assinatura em 47 diferentes peças e as criadoras encontram-se actualmente a recuperar 19 peças a pedido de um cliente para decoração de uma casa.
De um entrevista televisiva nasceu o primeiro convite para a decoração de um espaço. “Adorámos concretizar este desafio e a verdade é que desde então tem sido vários os convites para decoração”. Foram já 6 os espaços remodelados.
As novas tecnologias foram o canal inicialmente escolhido para dar a conhecer a tRASHCHIk, atreves de um blogue com o mesmo nome. Rapidamente o “passa a palavra” fez crescer a visibilidade do projecto e rapidamente as empresarias estavam a ser convidadas para participarem em entrevistas televisivas e a serem noticia em revistas da especialidade. “Mas o segredo deve-se sem dúvida ao 'Querer Muito' aliado como tudo na vida a uma boa dose de Sorte” dizem Sofia e Claudia
Neste momento podemos encontrar peças da tRASHCHIk na loja Voa Store, no Chiado, na loja Fusion em Cascais e também online através do blog.
Embora seja ainda um projecto bastante recente podemos dizer que os resultados são de facto significativamente positivos. “Continuamos a achar q o sucesso é a soma de vários ingredientes. Criatividade. Vontade de Vencer. Paixão pelo que se faz. Estratégia e muita... muita sorte.”
Para o futuro desejam apenas continuar a criar “O que a arte tem de bonito é que nunca sabemos o que provoca nas pessoas, a quem mais 'toca' ou se gosta ou não se gosta.”
Entrevista
VE -Começar um projecto de negócio num contexto económico desfavorável. Pensaram em algum momento que poderia não ser a melhor altura para iniciar a tRASHCHIk ?
Muito sinceramente. Não. Além do mais acreditamos que por vezes é no meio de grandes crises que novos mercados têm a sua grande oportunidade. Não há regras fixas em nada. Há sempre Os Que Sucedem e Os Que Não Sucedem em tempos difíceis ou fáceis. Não temos pressa para o sucesso. Vamos caminhando e esta é apenas mais uma fase desse percurso. É assim que vemos as coisas. Somos positivas por natureza.
VE -O facto de manterem as vossas carreiras profissionais, facilitou a vossa decisão?
Obviamente que termos a segurança de um bom emprego nos deu a possibilidade de arrancarmos para este projecto. A nossa saudável situação financeira decorrente de um trabalho seguro, sem dúvida nos alavancam para projectos mais arrojados pois sabemos que deles não dependemos. Se corresse mal nunca ficaríamos 'sem chão'. Sim. Manter a nossa carreira profissional teve até hoje mais pontos positivos do que negativos. O cansaço é o lado negativo. Mas estamos cá para o que der e vier: A paixão é assim mesmo.
VE - Porque no mercado da arte? Porque recuperar/reutilizar peças antigas?
Pela mesma razão de que ainda agora falamos. Paixão. Adoramos a ideia de aproveitar o velho ou antigo. Na vida nada se destrói... Tudo se transforma. Deveria ser assim em tudo.
VE - Dizem que se inspiram em tudo o que é Português, nas emoções e na poesia. É a nossa história e cultura um facilitador do processo criativo?
Todas as histórias e culturas o são quando nelas fomos nascidos e criados. As raízes mais cedo ou mais tarde sempre se manifestam no ser humano. Como portuguesas que somos, claramente que sim. Mas sem grandes ' bairrismos mundiais’. Não esqueçamos que antes de sermos de Portugal. Somos também do mundo. E mais uma vez referimos que somos eclécticas. E aí encontramos um pouco de tudo... é ai sim que 'O Portugal' entra também.
VE - Utilizaram a Internet e as Redes Sociais para dar a conhecer o vosso trabalho e o projecto. Qual a importância deste tipo de ferramentas nos resultados obtidos?
A importância da Internet foi fulcral. Não sabemos como teria sido sem a sua existência. Mas claramente o crescimento não teria sido tão rápido. Foi a Grande aliada sem sombra para dúvidas e assim continua a ser.
VE - Dizem que para um factor fundamental para ser bem sucedido é estar no sítio certo na hora certa. Acreditam que o networking pode fazer a diferença?
Claro que sim.
VE - Que conselhos dariam a quem quer empreender e desenvolver o seu próprio projecto?
Tanta coisa... Mas é só a nossa opinião... vale o que vale. Paixão será o primeiro conselho. Todo o sucesso do mundo a nível monetário se tornará incompleto se não sentirmos um enorme prazer no que fazemos. Pode ser sucesso na mesma, é claro. Mas certamente para nós não nos encheria as medidas. Depois disso o óbvio... uma série de características que são comuns a todos os que querem vencer na vida... vontade, pensamento positivo, perseverança, um método, coragem, não ter medo de errar, ver as fases más como sendo ´menos boas', tentar. Tentar é aquilo que no fundo mais aconselhamos. A vida é isso mesmo. Atrevam-se sempre a Tentar!
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