segunda-feira, 27 de junho de 2011

Empreender, muito mais que vontade

Quando nos deparamos com empresários que transformam sonhos em realidade, e se revelam como agentes de sucesso, temos especial entusiasmo de ouvir seus relatos de experiências e trocas. Neles sempre encontramos a tenacidade, autoconfiança, determinação, criatividade, ânimo, ética, ousadia e visão.

Os empreendedores, sejam homens ou mulheres, são visionários. Identificam oportunidades e tornam suas ideias realidades, não se limitando na busca de êxito. São oriundos de diversos ramos de atividades, ou simplesmente descobrem que têm potencialidades para serem desenvolvidas principalmente em novos nichos de mercados.

Todos os pontos positivos no conjunto de características dos empreendedores, entretanto, não dispensam a busca do aperfeiçoamento, dentro de ações planejadas, como: informação, especialização e definição de metas. Dentro na nova filosofia administrativa da era organizacional, quem tem o espírito inovador tem mais chance de vencer.

Hoje há diversas escolas e cursos in company, em parceria com instituições, de forma estratégica, realizam ações efetivas opção de parceria, que transformam estratégias de treinamento em ações efetivas, no que se refere à educação empreendedora. Esse desafio, que muitos pensam ser de hoje, foi lançado há mais de 20 anos, gerou certa polêmica entre educadores mais conservadores.

A disseminação da cultura empreendedora em nível educacional, inclusive nas próprias organizações empresariais. tem seu pioneirismo em duas importantes instituições, a Fundação Getúlio Vargas e a Universidade de São Paulo, na década de 80, com a inclusão de matéria focada no empreendedorismo, em suas respectivas grades curriculares.

Tenho percebido que a cada dia que passa homens e mulheres que estão na busca de consolidarem negócios, se conscientizam de que a grande força do empreendedorismo é essencial neste processo. É uma peça da engrenagem na qual faz a máquina do desenvolvimento impulsionar, garantindo as futuras gerações mais equilíbrio econômico.

Afinal, o espírito empreendedor é fundamental para aumentar as riquezas do país e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O mercado está mostrando, através de exemplos tal verdade.

Eu gosto muito de disseminar o empreendedorismo e acredito que pessoas bem preparadas, com informação e formação para o mercado, têm mais chances de estar à frente no sentido de empreender, por mais que isso seja um atributo que veio de berço.

Concluo destacando que ‘ser um empreendedor é muito mais que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha; é conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe da subida, saber o que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido como resultado, ser persistente, calcular os riscos preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade e começar a escalada’.

Colhi esta definição do Programa Brasil Empreendedor, do governo federal, por considerá-la muito interessante, fazendo questão de repassar adiante.

PEDRO NADAF é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-MT

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