O investimento directo estrangeiro (IDE) aumentou mais de 200 por cento, para 4,4 mil milhões de dólares, em 2011 face ao ano anterior, de acordo com os dados preliminares das Nações Unidas.
De acordo com o relatório Global Investment Trends Monitor da Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), os fluxos de IDE aumentaram 203,3 por cento em Portugal, no último ano, de 1,5 mil milhões para 4,4 mil milhões de euros.
Estes números serão confirmados pela organização em Abril.
Segundo o relatório preliminar, Portugal foi a terceira economia desenvolvida que registou o maior crescimento em 2011, a seguir à Áustria e à Itália, sendo que o valor de partida nacional é mais baixo do que o daqueles dois países.
Os fluxos globais de IDE aumentaram 17 por cento, para 1.509 mil milhões de dólares, em 2011 face ao ano anterior, superando a média pré-crise.De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), apesar da turbulência económica global, o IDE aumentou 17 por cento para 1.509 mil milhões de dólares (cerca de 1.160 mil milhões de euros), superando a média dos três anos pré-crise (2005-2007), que era de 1.472 mil milhões de dólares.
Os fluxos globais de IDE aumentaram tanto nos países desenvolvidos como nos países em vias de desenvolvimento, revela o mesmo estudo, antecipando para 2012 «progressos modestos» para cerca de 1.600 mil milhões de dólares, ainda aquém do pico de quase 2.000 mil milhões de 2007.
Os países em desenvolvimento continuaram a ser responsáveis por metade dos fluxos globais de IDE em 2011, tendo atingido um novo recorde, impulsionado por investimentos na América Latina, que registaram um aumento de 35 por cento, e as economias de transição, onde o IDE subiu 31 por cento.
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