Nos últimos anos, aprendemos a considerar essa geração como a de maior potencial da história, principalmente por conta da grande exposição às informações e às tecnologias, que permitem aos jovens de hoje serem grandes empreendedores.
Essa força empreendedora acontece porque no mercado de trabalho há uma constante busca por modelos que promovam o “enquadramento” dos jovens em processos organizacionais que foram estabelecidos nos últimos 30 anos. Além disso, o modelo brasileiro da CLT não consegue suportar todas as possibilidades de trabalho.
Esses fatores pressionam os jovens a uma constante adaptação em suas escolhas e expectativas, por isso esta adequação leva, naturalmente, a uma busca por alternativas, principalmente fora da realidade corporativa vigente, o que transforma o empreendedorismo em uma ferramenta mais contextual no universo do jovem da Geração Y.
Há também uma característica que precisa ser mais explorada – a do trabalho colaborativo – onde a participação individual e o compartilhamento são fundamentais na construção de uma ideia ou iniciativa. Os primeiros sinais dessa característica são facilmente identificados na forma de comunicação através das redes sociais, tão presente na vida dos jovens.
O grande desafio, portanto, é formar jovens com espírito empreendedor, mesmo em atividades mais tradicionais, para que eles possam apresentar inovações que tragam maior valor e melhores resultados. Não há mistério. Se os jovens forem bem orientados, poderão ter muito sucesso como empreendedores, pois possuem mais caminhos por conta das novas tecnologias e das novas possibilidades criadas com a globalização.
Isso não ocorre apenas com as atividades, mas também com a forma de estabelecerem as parcerias comerciais e os locais onde deverão exercer sua atividade.
Ser jovem na geração Y normalmente está associado a ter um grande potencial, principalmente por conta de todos os estímulos e facilidades que surgiram nos últimos anos. Por consequência, é fácil concluir que atualmente está muito mais fácil empreender.
Agora, precisamos ver esse potencial se transformar em valor e isso só poderá acontecer quando o jovem se propor a ser um empreendedor de sua própria trajetória.
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