domingo, 3 de julho de 2011

Para “as empresas diferenciadoras há sempre espaço”.


Em 1979, dois irmãos trilhavam o seu caminho começando a fabricar baús de madeira numa pequena garagem. O pequeno negócio começou a cresceu e em Novembro de 1985 nasce a empresa J. Dias que inicialmente se dedica ao fabrico e comercialização de mobiliário para a casa. “Logo nos primeiros anos da empresa houve uma crescente procura de cozinha, visto que a oferta era muito pouca”, explica o sócio-gerente, Joaquim Ribeiro Dias. Depois de desenvolverem alguns modelos, renderam-se a esta nova paixão e começam a dedicar-se exclusivamente a ela. “Mais tarde surgiu como actividade complementar o mobiliário de casas de banho e roupeiros”, ressalva o empresário.
A mesma fonte salienta que a grande diferença em relação aos dias de hoje, é que há 25 anos, não existia uma oferta especializada para a área do mobiliário de cozinha, “isso fazia com que os clientes também fossem bem diferentes dos actuais pois não tinham o mesmo grau de exigência nem a mesma qualidade de oferta”.
Embora Joaquim Ribeiro Dias concorde que o mercado actualmente é “bastante exigente, com imensa oferta e mais informado do que alguma vez foi”. Neste sentido, a J.Dias luta para se manter actualizada e corresponder às expectativas do mercado: “é um desafio diário que nos leva a ser cada vez melhores”, afirma o responsável.
O entrevistado refere ainda que “os clientes procuram cada vez mais produtos distintos que tenham prestigio e status e que incorporem tecnologia. Empresas que apostem nestes produtos, o mercado está receptivo”. Daí que considere que para “as empresas diferenciadoras há sempre espaço”.
Segundo Joaquim Ribeiro Dias, a palavra estagnação não faz parte do vocabulário da empresa que sempre foi muito empreendedora. “Há uma preocupação constante em acompanhar as tendências do mercado, em investir na imagem da marca, em investir em técnicas de produção e na formação dos recursos humanos”, salienta o empresário. Acrescentando que o objectivo é “acompanhar sempre as necessidades do mercado e manter a posição”.
Com uma unidade produtiva de 10 mil m2, a tecnologia é uma mais-valia para a empresa. O responsável admite que é uma “condição quase obrigatório para qualquer unidade produtiva que queira ser o mais eficiente possível”.
Embora os clientes da empresa pertençam essencialmente à classe média/alta, o último ano “não foi um ano fácil”. De acordo com o gerente, “a crise está a ser transversal a todos os sectores da sociedade, pelo que a facturação baixou um pouco em relação ao ano anterior, também porque a politica comercial foi mais restritiva”. Para este ano, a marca continua apostar na internacionalização: “Apostar em encontrar agentes comerciais em novos mercados e em fidelizar cada vez mais os actuais”.
Este ano as grandes tendências ao nível das cozinhas é um design minimalista, novas texturas, madeiras nobres e exóticas, cores muito fortes ou branco, tampos muito finos ou muito grossos e a introdução crescente do uso de tecnologia de modo a criar a cozinha inteligente, por exemplo incorporar LCD’s, Ipod’s ou computadores no mobiliário”, explica.

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