Importa desmistificar, de uma vez por todas, o mito que só é excelente quem possui determinados dons inatos. Não se nasce diferente, para melhor e só através de um treino intensivo, exigente e rigoroso, conseguiremos afirmarmo-nos como excelentes. Ser excelente, é, acima de tudo, uma questão de esforço e de uma preparação apontada para o alto rendimento. Por vezes interrogamo-nos, então e os Mozart e os Tiger Woods deste mundo?
Mozart foi iniciado pelo pai aos 3 anos de idade, num programa intenso de preparação e execução musical. Até à sua primeira obra reconhecida como verdadeiramente notável, passaram 18 anos! E, durante esse período de tempo, trabalhou arduamente!
Tiger Woods, aos 2 anos, já andava nos campos de golfe a aprender e a treinar! Mas só aos 19 anos emergiu como o grande e notável jogador que ainda hoje é! Ser excelente, não é uma questão de capacidades físicas, mentais, emocionais ou espirituais de excepção! O que, desde logo, suscita mais uma pergunta: Então, se a diferença não reside na experiência, na inteligência, na memória, nos traços de personalidade ou qualquer outro tipo de capacidades inatas, porque razão, uns são excelentes e outros não? Simplesmente pela auto-preparação, a eficiência e a eficácia do treino intensivo a que se dedicam ao longo de anos (no mínimo uma década). Também pela quantidade de trabalho que desenvolveram (volume de horas) e respectiva qualidade (intensidade, o rigor, a exigência), tal como pela presença constante de um treinador, um tutor, um facilitador. O “coach” que, afinal, cuida, observa, comunica e ajuda sempre com a assertividade necessária.
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