segunda-feira, 31 de maio de 2010

AIDA debate empreendedorismo

A Enterprise Europe Network da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro realiza amanhã um debate sobre “Empreendedorismo nas Empresas, Spin-offs no Mercado”. O evento decorre a partir das 14h30 nas instalações da associação.

Integrado na Semana Europeia das PME, o evento pretende, como refere a associação em comunicado de imprensa, “apresentar e debater instrumentos de promoção do empreendedorismo, promovendo um debate alargado sobre as iniciativas e medidas que permitam criar um ambiente facilitador para a concretização de novos projectos de investimento, nomeadamente em empresas já existentes, através da criação de spin-offs”.

Esta sessão tem ainda como propósito, e para além de potenciar o empreendedorismo, dar a conhecer mecanismos de apoio à criação de empresas e sensibilizar os empresários para a importância da criação de spin-offs nas suas unidades empresariais.

Programa
14h30 Recepção dos Participantes

14h45 Sessão de Abertura
Valdemar Coutinho • Presidente da AIDA

15h00“ Capital de Risco, Business Angels e criação de spin-off emempresas já existentes”
Ricardo Luz • Invicta Angels – Associação de Business Angels do Porto
João Pereira • Inovcapital – Sociedade de Capital de Risco
Roberto Branco • Beta Sociedade de Capital de Risco, S.A.
Mário Pinto • Change Partners
15h40 Debate

16h15 Pausa para café

16h30 Empreendedorismo Inovador
José Paulo Rainho – UATEC/UA

17h00 Testemunho Empresarial – Micro I/O
Pedro Fonseca – Director Geral da Micro I/O

17h30Debate

segunda-feira, 24 de maio de 2010

“Empreender Jovem – O que vais fazer com o teu futuro”

O IAPMEI promove amanhã, às 10h00, no Edifício da Alfândega do Porto, o workshop “Empreender Jovem – O que vais fazer com o teu futuro?”, uma iniciativa que assinala a abertura oficial das actividades da Semana Europeia das PME 2010 em Portugal.
Ateliers motivacionais e de criação de ideias, partilha de experiências e atribuição de prémios fazem parte deste workshop desenvolvido numa parceria entre o IAPMEI e o IPJ – Instituto Português da Juventude -, cujo objectivo primordial é contribuir para reforçar a cultura do empreendorismo nas escolas, através de diversas actividades direccionadas para jovens e para agentes da envolvente com competências nesta área.

A Semana Europeia das PME é uma iniciativa da Comissão Europeia, desenvolvida no quadro da política comunitária de apoio às pequenas e médias empresas, no âmbito da qual se vão realizar diversos eventos nos vários países da União Europeia, como forma de fomentar o espírito empresarial e a inovação nas empresas.

Esta Semana pretende proporcionar às PME informação de apoio aos seus negócios, conhecimento de mercados e o acesso a soluções para financiar as suas actividades. De entre os eventos destacam-se o Dia da Internacionalização – Comunicar com o Mercado Global, a Conferência Instrumentos de Promoção da Sustentabilidade nas PME, o Encontro Investigação ao serviço das PME, o Seminário Normalização e Marcação CE: importância para as PME, entre outros.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Programa da Ideia Atlântico apoia mulheres empreendedoras

O Instituto Ideia Atlântico arranca este mês com o projecto EmpreendeTEC. Segundo o comunicado de imprensa, a iniciativa visa capacitar e formar mulheres que pretendam criar o seu negócio, sendo um programa integrado que compreende formação, apoio de consultoria e criação de rede para as empresas constituídas pelas mulheres.

O programa, que decorre em Lisboa, pretende criar pelo menos 10 novas empresas lideradas por mulheres. O programa decorrerá em Lisboa e destina-se a mulheres que tenham interesse em criar o seu próprio negócio, emprego ou empresa.

Fundação Everis atribui dois prémios internacionais de empreendedorismo

A Fundação Everis tem as inscrições abertas para os prémios “Entrepreneurs” e “Essay” de 2010 até dia 1 de Junho. Esta iniciativa visa “promover o pensamento crítico e o desenvolvimento de jovens profissionais, estudantes universitários, académicos e empreendedores de diversos países, além de facilitar o financiamento de projectos corporativos que atendam aos critérios de inovação, viabilidade e oferta de benefícios para a sociedade”, como refere o comunicado de imprensa.

Os projectos devem ser entregues até 1 de junho pelo site www.fundacioneveris.com.
O Prémio “Entrepreneur” incentiva a descoberta de profissionais inovadores que tenham sido avaliados por reconhecidos professores. Já o Prémio “Essay” busca fomentar a análise de novas aptidões e formas de colaboração, bem como modelos e práticas de negócios revolucionários que tenham transformado os processos e Sistemas de Informação de organizações. Os vencedores irão receber 60 mil e 30 mil euros, respectivamente.

“O facto de ser um prémio internacional é uma clara vantagem para os Portugueses que decidam participar, visto que as ideias vencedoras terão uma grande projecção.”, afirma António Brandão de Vasconcelos, CEO da everis Portugal.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mercado da Pedra - "Para inovar basta acreditar e ter charme"


O Mercado da Pedra dedica-se ao comércio de pedra natural e alguns compactos, baseando os seus principais factores de diferenciação na oferta de pedras decorativas com elevado conteúdo estético, técnico e tecnológico, e na apresentação de uma diversidade de soluções pouco habitual nas tradicionais empresas do sector.
Desde a sua criação, O Mercado da Pedra, efectua uma prospecção permanente em busca de novos produtos de forma a gerar um leque alargado de soluções aos profissionais do sector.
A organização foi criada em 2004 apostando no primeiro ano de actividade num forte investimento em prospecção. A partir de 2005 alargou o investimento à divulgação da empresa, desenvolvendo uma campanha publicitária de impacto nacional, inserindo anúncios de página inteira nas principais revistas de arquitectura, engenharia e construção.
O resultado dessa estratégia, cujo investimento ainda se mantém, associado às feiras realizadas anualmente, aos cuidados tidos com a imagem e apresentação da empresa, traduziram-se num enorme sucesso de popularidade dentro do sector, que, ao contrário do habitual, permitiram num curto espaço de tempo obter uma carteira de clientes de referência.
A sustentabilidade desta acção tem sido conseguida com aposta na qualidade, honestidade, responsabilidade social, excelência na prestação de serviços, antes, durante e após a venda.
Esta atenção e dedicação aos clientes, na procura da satisfação dos seus desejos, necessidades e expectativas, tem como objectivo estabelecer parcerias empresariais privilegiadas e duradouras.
O Mercado da Pedra orgulha-se de fornecer empresas como BRITALAR, CASAIS, CIVILRIA, EUROPA AR-LINDO, MOTA-ENGIL, OBRECOL, TEIXEIRA DUARTE, entre outras, tendo construído num curto espaço de tempo um Portfolio que inclui Hotéis, Edifícios públicos, Edifícios de habitação, escritórios, Resorts, SPA’s e outras obras, espalhadas por todo o Portugal continental e ilhas.
Mas o Mercado da Pedra não se fica pela vontade, sustenta o crescimento nos seus recursos humanos, cuja média de idades se encontra abaixo dos 35 anos, possuindo uma equipa de trabalho com enorme sentido de responsabilidade e dedicação à empresa, alto índice de formação superior, profissionais com larga experiência e know-how do sector e fortíssima aposta na formação.
Os produtos fornecidos pelo Mercado da Pedra são provenientes de várias partes do mundo, desde Portugal a Brasil, Argentina, Grécia, Itália, Macedónia, Espanha, Turquia, Egipto, China, Vietname e outros, o que permite oferecer uma diversidade e diferenciação de pedras naturais elevadíssima.
Os clientes estão segmentados o que permite ao Mercado da Pedra conviver em harmonia com todos os segmentos mercado, colocando ao dispor de cada segmento uma dedicação e acompanhamento fora do vulgar neste sector de actividade.
No entanto, nem tudo é fácil, desde que surgiu, o Mercado da Pedra passou por várias etapas de crescimento que, se bem que permitem reconhecer a capacidade da equipa, também geram dificuldades na constante adaptação às mudanças. O Mercado da Pedra numa fase inicial dedicava-se apenas à comercialização de rochas ornamentais tendo em 2007 adquirido novas instalações que suportassem o crescimento de uma organização que, gerada em 2004 atinge, em 2006, os 800.000 Euros de Facturação chegando aos 2.778.000 Euros em 2008 contrariando toda a crise económica do sector.
Em 2009, com a onda de falências que flagelou os seus prestadores de serviços de transformação de pedra, decide adquirir as instalações de um dos seus antigos subcontratados mantendo os colaboradores que essa empresa possuía e criando assim o Mercado da Pedra – Indústria, o que origina a renomeação da empresa original para Mercado da Pedra – Comércio.
Com esta aquisição o Grupo Mercado da Pedra possui agora instalações produtivas de 7.500m2 cobertos inseridos numa área total de 40.000m2, gerando uma capacidade instalada de produção superior a 10.000m2 mês.
No entanto, podemos dizer que fazendo uma análise, por mais superficial que seja, ao sector em que o Mercado da Pedra se insere, qualquer analista, certamente diria que o risco de investimento nesta área seria elevado. Então o que diferencia uma organização que passa, em termos de facturação, do zero aos 2,8 milhões de euros em apenas quatro anos, que gera emprego em vez de despedir, que se solidifica convivendo com uma crise mundial? Da forma mais simples que podemos imaginar, com charme. Com o charme, que o Mercado da Pedra possui, de se inserir numa área de negócio que necessita de lufadas de ar fresco, empresas que valorizem e apostem nos seus colaboradores, nos seus parceiros e nos seus clientes. Assumindo claramente o respeito que estes merecem e a posição que estes ocupam para o desenvolvimento sustentado da organização, mas também, com o charme de apresentar os produtos e serviços com um cuidado muitas vezes descurado pelas “antigas” organizações deste ramo. O Mercado da Pedra é uma organização que nos permite afirmar que para inovar basta, acreditar e ter… Charme!


Comentário Jorge Ribeiro -"A selecção da Equipa é o investimento mais dificil do Empresário"


O charme é importante e interessante, mas a pedra angular do sucesso da empresa é a consistência da sua equipa de trabalho.
É certo que para haver sucesso é fundamental a empresa ter a capacidade de angariação de negócios, e o charme transmite ao cliente o perfume e a confiança necessários para o cumprimento dos objectivos comerciais. Contudo, depois de angariados, os negócios serão executados e concretizados, e o sucesso da empresa reside na sua capacidade de boa execução e concretização das obras.
Esta capacidade solidifica a confiança dos clientes, e portanto facilita o êxito de angariação de futuros negócios, e sobretudo assegura a rentabilidade das vendas e o retorno dos investimentos.
A selecção da equipa é o investimento mais difícil do empresário, porque é inquantificável e sobretudo imprevisível sobre a sua capacidade de trabalho futura (também aqui o charme na contratação das pessoas é interessante). Apesar de serem o activo mais importante da empresa, as pessoas não aparecem no balanço anual, mas são a base fundamental da rubrica de resultados líquidos.
“O Mercado da Pedra“ parece bem organizada, sustentada numa equipa jovem e motivada com perspectivas de sucesso bastante animadoras.
Em 2009 a empresa assumiu novos desafios, e investiu no aparente difícil sector industrial de transformação da pedra, contrariando a tendência de desinvestimento sentido na economia nacional.
Devemos valorizar o empreendedorismo destes jovens empresários, que fomentam a criação e/ou manutenção de postos de trabalho e aumentam a riqueza do país, apesar do ambiente claramente pessimista vivido nos sectores financeiro e governamental, que infelizmente, e ao contrário do apregoado, reprimem este tipo de iniciativas.


Jorge Araújo - Presidente da Team Work Consultores"Só criando hábitos de excelência podemos ser excelentes"




Jorge Araújo, presidente da Team Work Consultores, foi treinador profissional de basquetebol durante quase quatro décadas, tendo conseguido por diversas vezes ser campeão na liga profissional e tendo igualmente vencido outras provas nacionais. Foi também seleccionador nacional, chegando a ser várias vezes considerado «treinador do ano». Foi durante 17 temporadas responsável técnico da equipa do Futebol Clube do Porto e três da Ovarense. Actualmente ao nível da Team Work Consultores, intervém em áreas como liderança, trabalho em equipa, motivação e superação, conduzindo seminários para gestores de topo e para quadros superiores e médios de empresas. Tem desenvolvido a actividade de 'coaching', colaborando nesse âmbito com diversas organizações nacionais e multinacionais.
Procura transpor o seu conhecimento e experiencia através dos diversos livros dos quais é autor tais como: «O Treinador na Empresa», «Dirigir Equipas, Melhorar Competências», «Como Formar a Melhor Equipa», «Liderança, Reflexões de uma Experiência Profissional», «Diário de um Treinador, o Insucesso como Meio de Aprendizagem», «Liderar para Ganhar», «Trabalho em Equipa, Moda ou Solução?» ou este «O Treinador e a Política». Ultimamente, editou, “Gerir é Treinar” e “Equipas de Alto rendimento, factores críticos de sucesso”, lançando o desafio aos líderes das empresas para que pensem cada vez mais como treinadores.
Uma vida ao serviço da formação de jovens e adultos

VE – Desde muito cedo começou a arrecadar títulos desportivos. Qual foi o seu primeiro titulo?
Como treinador de equipas federadas, o meu primeiro título foi ao serviço do C. F. Os Belenenses, enquanto responsável de uma equipa de jovens de 16/17 anos. Fomos nessa altura (1966), campeões nacionais. Para um jovem treinador, então com 24 anos, não foi uma mau começo.

VE – Considera que foi fundamental crescer num ambiente de competição para os resultados que veio a obter ao longo da sua carreira enquanto desportista/treinador?
Tudo se treina e o saber estar e ser, em enquadramentos competitivos, é fundamental para qualquer ser humano. Costumo defender que a oposição é um factor de progresso, o erro um meio de aprendizagem fundamental e o insucesso, o verdadeiro caminho que nos poderá levar um dia ao sucesso que almejamos. Só alcançaremos o êxito que perseguimos, se treinarmos quanto baste e soubermos resistir à frustração que o insucesso sempre provoca.

VE – Achas que é possível treinar uma atitude empreendedora desde a infância?
Considero que sim. Aristóteles disse há 2500 anos que a “excelência é um hábito”. Imaginem! Já nessa altura estava claro que só criando hábitos de excelência, poderíamos ser excelentes. Ou seja, pais, treinadores, professores, gestores de empresas, políticos, todos, em geral, têm de assumir as responsabilidades de, em devido tempo não terem sido capazes de criar os hábitos de excelência que os nossos jovens tanto precisam para sobreviver no mundo actual.
Entre eles, os do empreendedorismo, que tanta falta lhes fazem.

VE – Considera-se um empreendedor?
Se não fosse um empreendedor, não teria sido profissional de educação física, muito menos treinador profissional e, ainda menos, empresário a partir dos 55 anos.
Tudo isso foi alcançado “contra a maré” que tentava empurrar-me para soluções de vida bem mais tradicionais e menos empreendedoras.

VE – Desde sempre esteve ligado a vertente formativa de jovens e adultos. È a formação o melhor método para fomentar o empreendedorismo?
A palavra formação, ganhou no tempo um significado algo negativo. Associamos muito mais a formação, a uma aquisição abstracta de saber, do que propriamente ao fundamental saber fazer que é exigido a alguém empreendedor. Não me parece que alguém possa vir a ser empreendedor por via do que ainda hoje se vai entendendo ser a formação.
Já não digo o mesmo a tudo o que se refere à criação ao redor das nossas crianças e jovens de um clima de incentivo à necessidade de revelarem atitudes positivas perante a vida e as suas cada vez maiores exigências. Fomentar o empreendedorismo, exige um constante aprender a fazer, fazendo, uma descoberta continuada da novidade e do diferente, constantes tentativas e erros, não ter medo de errar nem de arriscar, curiosidade por fazer diferente para melhor, nunca duvidar das próprias capacidades, etc. E, como já o referi, não me parece que aquilo que habitualmente designamos como formação esteja a seguir tais caminhos.


VE – O nome Jorge Araujo é sinónimo de êxito no basquetebol do FCP. Terminou a sua carreira relativamente cedo. Porquê?
Desilusão e consciência que já não existiam condições no basquetebol profissional para prosseguir a carreira de treinador profissional, com a mesma paixão com que a ela me dediquei durante quase quarenta anos.

VE – Tantos anos como treinador, certamente guarda imensas recordações. Quer partilhar connosco uma que ainda hoje lhe sirva de lição para o trabalho que desempenha no dia-a-dia?
Num determinado momento em que me dirigia aos profissionais da equipa que treinava, senti que um dos veteranos da equipa procurava dizer-me algo ao ouvido. Aproximei-me dele e sussurrou-me, “Energize, do not criticize!”. E como ele tinha razão! Em vez de incentivar e apontar novos caminhos e soluções para ajudar a equipa sair do mau momento que estava a passar, estava a limitar-me a criticar sem sentido e, por isso mesmo, a acentuar a atitude negativa de alguns jogadores.
Foi uma enorme lição acerca da importância contida nas atitudes e comportamentos de quem lidera e do impacto que têm naqueles que dirigimos.

VE – É presidente e fundador da Teawork Consultores, em que consiste a actividade desenvolvida pela empresa?
Somos uma empresa especializada no treino de atitudes e comportamentos de quadros e equipas de empresas, a nível da Liderança, Coaching, Trabalho em Equipa, Comunicação eficaz, Motivação, etc. Centramos a nossa actividade no desafio aos gestores de empresas e equipas, para que pensem e intervenham cada vez mais como treinadores preocupados com a melhoria das competências daqueles que dirigem.
Assentamos o nosso trabalho, no aprender a fazer, fazendo e no jogar como se treina (treino on Job).

VE- Em que medida um treinador pode ser também um empreendedor?
Enquanto se recusar a aceitar o não ou o impossível, como algo limitativo das suas possibilidades para atingir as metas mais ambiciosas.
Um treinador tem de ser um observador da realidade que o rodeia e nela procurar encontrar a todo o momento, novos caminhos capazes de constituírem solução para os problemas com que se confronta. O que significa que o treinador tem de ser um empreendedor.

VE – Fazendo uma análise de toda a sua carreira, podemos dizer que é um empreendedor de sucesso. Como se pode tornar o empreendedorismo uma característica sustentável e com isso alcançar o sucesso?
Só é sustentável o que se transformou num hábito. O que significa portanto que, a questão central ao redor do empreendedorismo é a de conseguir que seja um hábito e não propriamente uma palavra vazia de sentido ou uma moda, como tantas outras.

VE – Existe uma relação entre a Liderança e Empreendedorismo?
Obviamente que sim! Liderar é uma responsabilidade, tal como ser empreendedor é ser capaz de liderar responsavelmente a vida respectiva, nunca desistindo, sejam quais forem as dificuldades que se levantem, sendo criativo e inovador quanto baste para preencher espaços até ao momento ainda por ocupar.

VE – Acredita no empreendedorismo por conta de outrem?
Pensar e intervir como treinador, significa acompanhar, observar, questionar, dar feedback, estabelecer planos de acção, tendo em vista que aqueles que dirigimos ganhem a autonomia necessária. Quando lidero preocupado com aqueles que estão sob a minha responsabilidade, a ponto de, por vezes, pensar mais neles, que em mim próprio, estou a dar um exemplo de empreendedorismo ao serviço de outrem.


VE – Que projectos ainda podemos esperar ver desenvolvidos pelo Professor Jorge Araújo no futuro?
A internacionalização da TW, aliás já em curso. Respondo-lhe a esta entrevista em Angola, em breve desloco-me a Moçambique e Cabo Verde, estamos em vias de ir para o Brasil.
Somos um exemplo que nada é impossível, pois quando em 1997 falámos com alguns especialistas da consultoria, acerca das hipóteses que teríamos no mercado, criando a TW, quase todos nos disseram que jamais singraríamos num mercado onde dominavam determinados grandes grupos nacionais e internacionais.
Pois aqui estamos! Mais empreendedores que nunca!


terça-feira, 4 de maio de 2010

Newsletter - "EMPREENDER"

“EMPREENDER” é a mais recente Newsletter do Grupo Editorial Vida Económica e pretende dar continuidade à divulgação de casos empreendedores de PME’s e micro empresas, bem como à partilha de boas práticas e dicas de Gestão.
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