quinta-feira, 31 de março de 2011

Regras do Empreendedorismo pelo Fundador do Linkedin

Quem gosta mesmo do tema empreendedorismo adora ler e saber o que outros empresários bem sucedidos pensam sobre o tema. Afinal, toda a dica, toda teorização acaba servindo de estímulo para aqueles que estão dando os primeiros passos. Na semana passada, o fundador da rede social LinkedIn, Reid Hoffman, listou, na sua opinião, as 10 regras do empreendedorismo em seu blog e no site internacional da Endeavor.
Será que você já segue algumas dessas linhas guias para o bom empreendedorismo?

Regra #1: Procure por mudanças inovadoras
Sempre que você for começar um novo empreendimento, sempre se pergunte se há algum diferencial nele. Ele será capaz de controlar o seu mercado ou criar um novo? O fundador do LinkedIn começou exatamente assim, quando percebeu que pessoas precisariam de um perfil profissional no universo on-line.

Regra #2: Mire alto
Independentemente de sua ideia ser pequena ou grande, o esforço necessário para torná-la realidade sempre será o mesmo e o objetivo também: criar ou dominar um mercado significante.

Regra #3: Construa uma rede de colaboradores que agregue valor a sua empresa
Todos acham que por trás de toda grande start-up há apenas um empreendedor com uma grande ideia, quando na verdade o sucesso de uma empresa desse tipo vem da união de um grupo de pessoas talentosas que amplificam as qualidades do negócio.

Regra #4: Planeje-se para a maré de sorte (mas também para a de azar)
Você sempre deve presumir que sua jornada como empreendedor poderá ter o mesmo número de períodos sortudos e azarentos. Portanto, nunca se esqueça de ter um “plano b” para as horas mais difíceis.

Regra #5: Mantenha uma persistência flexível
Dois dos conselhos mais ouvidos por empreendedores são, “Seja persistente!” e “Saiba quando mudar!”. A verdade é que os dois estão certos, você só precisa aprender quais deles seguir em cada momento

"IN FORMA'11 - Formação, Emprego e Empreededorismo" regressa ao Pavilhão do NERA

Nos dias 7, 8 e 9 de Abril, o Pavilhão do NERA, na Zona Industrial de Loulé, recebe aquela que será a quarta edição da "IN FORMA'11 - Formação, Emprego e Empreendedorismo", evento dedicado à promoção da oferta/procura de formação e emprego e à divulgação de iniciativas empreendedoras.

O certame conta com a participação de cerca de 50 expositores, entre escolas do ensino básico, secundário, profissional e ensino superior, empresas de formação e de recrutamento e outras entidades. No decorrer dos três dias realizar-se-ão ainda conferências, workshops, sessões de esclarecimento e acções de divulgação dirigidos a empresas, empresários, estudantes, activos em busca de emprego e qualificação.

Os visitantes poderão obter informações junto das entidades presentes e assistir a actividades de animação. A entrada e a participação nas iniciativas previstas é gratuita, embora sujeita a inscrição prévia.

A organização da "IN FORMA'11" é, mais uma vez, da responsabilidade de uma parceria constituída pela Câmara Municipal de Loulé, IEFP, IP - Delegação Regional do Algarve, Direcção Regional de Educação do Algarve e NERA - Associação Empresarial da Região do Algarve e conta com a colaboração das entidades que integram o Observatório Local da Formação, Emprego e Empreendedorismo.
O certame vai funcionar no seguinte horário: dia 7, quinta-feira, 09h30-20h00; dia 8, sexta-feira, 9h30-20h00; dia 9, sábado, 14h00-20h00. Com o aumento da taxa de desemprego e a dificuldade cada vez maior do dos jovens em encontrarem emprego, esta iniciativa torna-se cada vez mais importante pelo que a organização espera um aumento dos visitantes.

Recorde-se que a "IN FORMA" surgiu no âmbito da Estratégia de Sustentabilidade do Concelho de Loulé e do Projecto Educativo Municipal, com vista a aproximar e incentivar e cooperação entre entidades fundamentais para o desenvolvimento económico e social do Concelho e da região (empregadores, formadores e empreendedores), propondo-se a: divulgar e promover oferta formativa e de reconhecimento, validação e certificação de competências, existentes nas escolas, nas entidades formadoras, nas universidades e nos centros de novas oportunidades; dar a conhecer ofertas de emprego existentes no IEFP e nas entidades empregadoras, junto de desempregados e jovens à procura de emprego; divulgar programas e iniciativas de apoio à criação de emprego e à criação e consolidação da actividade empresarial; divulgar programas e iniciativas destinadas à requalificação e qualificação de activos; disponibilizar informação sobre oferta e procura de estágios; capacitar desempregados na procura de emprego e na construção de projectos de vida profissional; promover o empreendedorismo e a inovação através da divulgação de iniciativas empresariais, institucionais ou individuais; dinamizar e qualificar o tecido empresarial, divulgando e promovendo áreas de negócios com potencial e condições logísticas favoráveis à sua instalação.

Para visualizar o programa completo visite http://www.cm-loule.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5222

quarta-feira, 30 de março de 2011

Empreendedorismo: Startups às voltas com somas desconcertadas

Se está a pensar dar os primeiro passos num negócio a solo tem de ter conhecimento sobre as dificuldades apresentadas por cifras erradas. É de uma importância premente escrever estas figuras no papel, assim como compor um mapa da distribuição dos seus recursos financeiros. Ao fazê-lo de forma correcta vai sossegar investidores e empregados, para não falar da sua própria paz de espírito. Um plano financeiro é essencial, especialmente se esta for a sua primeira aventura empresarial. Esta é uma descrição dos erros mais comuns que startups fazem nas suas estimativas. Saiba como evitá-los.

Depreciar custos operacionais. Um terço dos empresários que participaram num estudo recente admitiu ter calculado erradamente os gastos logísticos mensais. As despesas óbvias constavam dos seus planos financeiros, mas alguns ‘esquecimentos’ fizeram-nos cair em águas turbulentas. Dois exemplos apresentados: alguém que vai começar a fabricar um produto inovador, descuidou-se dos custos com embalagens; outros precisavam de um meio de transporte para o seu negócio, mas não anteciparam despesas relacionadas com seguro automóvel.
Um simples documento excell para detalhar todas as despesas pode ser uma solução simples e eficaz para evitar esquecimentos. Para ter uma noção clara dos custos envolvidos, pergunte a fornecedores quanto é que estes lhe vão cobrar inicialmente e que tipo de descontos pode esperar com o decorrer do tempo e se comprar grandes quantidades. Questione ainda outros donos de negócios dentro da mesma linha (mas que não sejam concorrentes directos) que custos tiveram no início das suas operações.

Subestimar o custo da startup. Um quinto dos donos de pequenos negócios diz não terem tido suficiente financiamento no arranque do projecto. Muitas vezes empreendedores são demasiado optimistas a respeito das receitas provenientes das vendas iniciais, pensando que estas por si só irão sustentar o negócio. Contudo, estes esquecem-se que mesmo se fechar uma venda, não irá ver esse dinheiro durante 30 ou 60 dias ou até ainda mais tarde. A dica aqui é considerar que algo vai demorar o dobro do tempo a concretizar-se e irá custar duas vezes mais do que planeado. A excepção é receita: aqui a regra dita que divida esta por dois, porque provavelmente será metade do que está à espera.
Ao pedir um empréstimo para dar início a um novo negócio tem de ter em consideração não só as despesas directamente relacionadas com a startup, mas também os seus custos diários até que esta funcione na perfeição.
Ao estimar custos mais elevados, receitas mais baixas e mais tempo para pôr o negócio no bom caminho pode acabar com figuras assustadoras no papel, mas o seu banco ou a instituição que irá providenciar-lhe com o capital quer ver um plano realista. Pense desta forma: os empreendedores que pedem o capital de que realmente precisam (não importa se a figura parece ser elevada) vão ter melhores hipóteses de serem bem sucedidos do aqueles que tomam um empréstimo abaixo das suas necessidades.

Produtos ou serviços com preços errados. Novos empreendedores normalmente têm uma atitude simplista no que diz respeito a marcar preços para os seus serviços ou produtos e que resulta na fórmula: os meus gastos + margem de lucro. Esta regra ignora factores fundamentais como o seu posicionamento no mercado e o real valor do seu produto. Antes de avançar com um preço que lhe parece justo, decida primeiro em que segmento do mercado se quer posicionar: o seu produto é dirigido para as massas com um preço de baixo custo? Ou um nicho do mercado com valores de luxo? Ou ainda um produto de boa qualidade a um preço relativamente baixo? Especialistas aconselham a - primeiro - atribuir um preço que reflicta o seu valor e depois ver se consegue justificar os custos de produção.

Salário? Pois é, esqueceu-se do seu salário, não foi? O seu vencimento tem de constar do plano financeiro. Muitos empreendedores dizem que não vão receber ordenado, inicialmente, e isso é provavelmente verdade. Com o passar do tempo, contudo, você vai precisar de um salário e ao não prevê-lo está a manter despesas e um break-even point artificialmente baixo. Um salário deve constar das suas contas, sem falta, ao entrar no nono mês da sua nova empreitada. Ainda que o negócio não esteja a fazer suficiente dinheiro para lhe pagar, você deve estipular o seu valor para a empresa e este deve constar no balanço das contas, para que possa ser pago posteriormente como compensação. Ninguém irá administrar um negócio de graça pelo que você não deve ser excepção.

sábado, 26 de março de 2011

Aplicação móvel vence jogo europeu Player para novos empreendedores

O concurso, baseado num jogo na rede social Facebook, desafiou jovens de sete países europeus a criar ideias de negócio de base tecnológica.
Edgardo Lob, filipino residente em Itália e autor da ideia vencedora, disse à Agência Lusa que a distinção lhe vai permitir estabelecer contactos “muito importantes”.
Para já, está a trabalhar no conceito final da aplicação e espera que antes do verão tenha uma versão preliminar para testar em telemóveis.
A ideia consiste “em ter um índice de imagens geolocalizadas, disponíveis em qualquer sítio da Internet”.
Consoante a localização fornecida pelo telemóvel ou outro dispositivo portátil, a aplicação pesquisa o índice “e mostra as imagens dos locais em redor” do utilizador.
O projecto Player - Play and Learn as Young European Entrepreneurs - foi liderado pelo Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (CIEBI) e financiado pela União Europeia para estimular o empreendedorismo.
O jogo no Facebook foi desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), um dos parceiros do projecto que incluiu ainda instituições de Espanha, Itália, Bélgica, Eslovénia, Sérvia e Reino Unido.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Consultorio "On-Line"


Sou recém-licenciado em engenharia ambiental e como vejo dificuldade em entrar no mercado de trabalho estou a ponderar a abertura de um negócio relacionado com a venda e aluguer de bens usados na internet. Quais os aspectos mais importantes que devo considerar na avaliação a minha ideia de negócio?

Não obstante poderem ser considerados diversos ângulos de análise, os 4 pontos de reflexão a seguir considerados são fundamentais:
1. Problema a resolver no mercado: Uma boa ideia de negócio deve estar orientada para um problema específico a resolver no mercado. Não raras vezes, a resposta a necessidades por satisfazer no mercado decorre de mudanças estruturais de carácter legal, político, económico, sócio – cultural ou tecnológico. No exemplo concreto haverá um enquadramento possível num contexto económico recessivo, dentro de um determinado âmbito geográfico, em que o menor poder de compra da população tenderá a gerar a preferência pela aquisição de bens a menor custo, no pressuposto de apresentarem um grau de utilidade suficiente à satisfação das suas necessidades. No entanto, é necessário estimar a dimensão do mercado – alvo considerando a sua tendência de sustentabilidade, a quota possível de obter face ao nível de concorrência, o volume e preço das transacções e o âmbito geográfico considerado.
2. Vantagem competitiva e proposta de valor: Admitindo empresas concorrentes é necessário reflectir de que forma a proposta de valor, associada à aquisição e aluguer de bens em estado de uso, será mais valorizada pelo consumidor face às ofertas concorrentes. É necessário validar factores de diferenciação que permitirão atrair a preferência dos consumidores (e.g. segurança nas transacções comerciais; dimensão, diversidade, qualidade e/ou grau de personalização da oferta sugerida ao consumidor, etc.). É imperativo, numa acepção de empreendedorismo, que a diferenciação resulte de uma qualquer forma de inovação que permita uma vantagem competitiva sustentável.
3. Capacidade de Mobilização de Recursos: deve aferir-se em que medida a mobilização dos recursos necessários à constituição do negócio está ao alcance do empreendedor. Em particular, o recurso de capital humano desempenha um papel mais preponderante do que qualquer outro. Mais do que a proximidade com colegas de curso ou as relações de amizade, a avaliação da capacidade de angariação dos recursos humanos deve considerar a mobilização de competências de natureza complementar e com valor crítico para o sucesso do negócio. Assim, num exercício de humildade, o empreendedor deverá projectar competências humanas complementares às suas: a capacidade visionária e de gestão estratégica de um projecto será complementar às competências de gestão económico – financeira, gestão tecnológica, dinamização comercial, ou outras aplicáveis ao negócio. A angariação de capital financeiro tem obviamente de ser tida em conta, considerando os capitais próprios existentes e a capacidade de atracção de capitais alheios, condicionada ao perfil do empreendedor e à viabilidade do negócio.
4. Viabilidade económica e financeira preliminar: A ideia, considerada no modelo operacional do negócio, deve traduzir-se na projecção de uma margem de exploração minimamente sustentável, que torne viável uma análise posterior mais detalhada.
Da análise aos aspectos considerados constituirá uma base credível sobre a viabilidade da ideia. Numa análise positiva, o passo seguinte é uma reflexão mais aprofundada em plano de negócios.

Prémios de Empreendedorismo CiencInvest 2011

Até 9 de Janeiro 2012
Informa-se que foram relançados os prémios CiencInvest de fomento do empreendedorismo tecnológico, para projectos financiados em 2011 pelo FCR ACTec na tipologia tech-based medium-gowth.

Convém relembrar que esta nova tipologia de projectos - que abarca projectos que tenham uma sólida base tecnológica mas que não detenham necessariamente direitos de propriedade industrial - se dirige a projectos que apliquem o estado da arte para solucionar necessidades de mercados a uma escala regional. Como tal, é um instrumento muito relevante para fomentar o empreendedorismo de base tecnológica por parte de grupos integrando técnicos altamente especializados como alunos de doutoramento ou de programas pós-doutorais, com percepção clara das necessidades dos potenciais utilizadores.

O Prémio CiencInvest 2011 (primeiro prémio no valor de 10.000 €) distingue os promotores do melhor projecto investido em 2011.
O Prémio Facilitadores (cinco prémios de 1.000 €) distingue as unidades orgânicas de instituições de I&DT que actuem como facilitadores das 5 melhores candidaturas que levaram a um investimento em 2011.

Para mais informações:
Paulo Osswald
CiencInvest, SA
mob +351 966 420 757
po@ciencinvest.pt
www.ciencinvest.pt

Câmara de Lisboa cria fundo para apoiar micro e pequenas empresas

A Câmara de Lisboa quer constituir um fundo municipal de 500 mil euros, 100 mil dos quais correspondentes à participação da autarquia, destinado a financiar e a apoiar as micro e pequenas empresas da cidade.
A medida consta de uma proposta do presidente António Costa (PS) que será discutida na quarta-feira pelo executivo e cujo objetivo é criar um instrumento de financiamento que incentive o empreendedorismo local, a instalação de empresas e, por consequência, mais emprego.

O fundo municipal será criado no âmbito do programa FINICIA do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação e implica também a participação financeira de 400 mil euros do Montepio Geral, sendo suportado por garantia mútua «em 75 por cento da parcela aportada pela instituição de crédito».

Segundo a proposta, cada investimento proposto pode beneficiar de uma verba até 45 mil euros e caberá ao Montepio movimentar o fundo para que o subsídio municipal seja atribuído.

«A participação pública assegurada pela câmara é um subsídio reembolsado (em determinadas situações, pode ser parcialmente convertido em não reembolsável, tendo em conta o interesse do projecto para o município), sem estar sujeito a qualquer taxa de juro», refere o documento.

Já no caso da participação da instituição financeira, a transacção «é remunerada por uma taxa de juro tendo por base a taxa Euribor a 180 dias».

O FINICIA é um programa que pretende facilitar o acesso a soluções de financiamento e assistência técnica na criação de empresas ou em empresas em fase inicial de vida.

Este ano a câmara criou já uma incubadora de empresas para proporcionar melhores condições para a formação e localização de micro e pequenas empresas em Lisboa

IPL e Delta fomentam empreendedorismo para crianças

O IPL, através da Formação de Executivos e da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, promove no dia 26 de Março de 2011, em Leiria, em parceria com a Delta, um workshop sobre o «Manual de Empreendedorismo para Crianças dos 3 aos 12 anos – ter ideias para mudar o mundo» que retrata a experiência do Centro Educativo Alice Nabeiro, de Campo Maior.

Segundo nota do IPL, este workshop, destinado a educadores e professores do primeiro e segundo ciclos, pretende desafiar a comunidade escolar a potenciar competências empreendedoras nas crianças através do referencial metodológico “ter ideias para mudar o mundo”, criado pelo Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) e resultado de uma aposta do Comendador Rui Nabeiro.

Com a missão de potenciar o desenvolvimento individual de líderes capazes de agir num sociedade em constantes mutação e na qual o valor é criado através do conhecimento e da capacidade de abraçar desafios, o Instituto Politécnico de Leiria tem preconizado várias acções no âmbito do empreendedorismo para adultos, havendo o intuito de alargar este âmbito às crianças através deste referencial e em parceria com a Delta.

O workshop decorre no euditório do edifício sede do Instituto Politécnico de Leiria, entre as 9h30 e as 13 horas e das 14 às 17 horas.

Para mais informações http://www.formacao.executivos.ipleiria.pt/portal/formacaoexecutivos?p_id=226865

quarta-feira, 16 de março de 2011

PROGRAMANDO O FUTURO


O desejo de perpetuação repousa no imaginário do ser humano. A vida eterna e a imortalidade vêm se constituindo num mistério, e ao mesmo tempo numa hipótese que muitos vêm tentando de algum modo comprovar. Quando uma pessoa nasce, pode-se dizer que tem uma expectativa de vida de 70 ou 80 anos em muitas regiões do mundo. E as organizações? O tempo de duração de cada organização, além de vários outros fatores, depende principalmente do meio e do contexto em que ela está inserida, da capacidade de seus dirigentes e, acima de tudo, da eficácia com que é feita a sucessão da liderança. Outros fatores também já foram comprovados como determinantes para a longevidade empresarial. O crescimento vigoroso e contínuo, a capacidade de passar por momentos de turbulência se moldando com flexibilidade aos desafios do ambiente e a competência de antecipar o futuro antes que ele se torne óbvio demais.

Ainda são poucos os dirigentes que se perguntam uma questão fundamental: "Queremos ou não controlar nosso próprio futuro”? Para aqueles que respondem afirmativamente, Cenários têm um valor incalculável. Cenários são como sondas para o futuro. Seu valor está em sensibilizar os dirigentes para as possibilidades que eles dificilmente perceberiam de outra forma. Cenários reduzem as chances de surpresas indesejáveis e capacitam os dirigentes a tomar melhores decisões, em melhor timing.

A construção de cenários não pode de forma alguma ter uma visão projetiva, ou seja, levar em consideração somente os fatos e dados que aconteceram no passado, cenários são uma ferramenta para ordenar a percepção sobre ambientes alternativos futuros, nos quais as decisões pessoais podem ser cumpridas, portanto cenários dependem das visões e expectativas dos dirigentes e especialistas. Chamado de “pensar cenariamente”, este processo incentiva o desenvolvimento de histórias divergentes sobre o futuro, deixando a organização preparada para as eventualidades que possa enfrentar, “ensaiando para o futuro”.

Frente a um processo de decisão sob incerteza, temos que analisar os possíveis futuros, as alternativas e decisões e calcular as conseqüências das decisões. A seguir passamos á chamada fase da informação onde atribuímos probabilidades de ocorrência para cada tendência. Finalmente, adota-se a alternativa que conduz á um impacto na organização. A elaboração de cenários é um procedimento de aprendizado sobre o futuro, são narrativas plausíveis sobre o futuro, consistentes e cuidadosamente estruturadas em torno de idéias. O processo de construção de cenários leva a uma melhor compreensão das nossas percepções e a uma melhor avaliação dos impactos que julgamos relevantes.

Diante ao futuro os homens e organizações podem escolher quatro atitudes: avestruz (atitude passiva em que a organização acaba “sofrendo” a mudança), bombeiro (atitude reativa e que aguarda que o “fogo” se declare para combater), precavido (atitude pré-ativa, pois se prepara para as mudanças possíveis porque sabe que a reparação é mais cara que a antecipação) e conspirador (atitude pró-ativa, pois atua no sentido de provocar as mudanças desejadas). É perdoável ser derrotado, mas nunca surpreendido!

Ideias nas Veias


O melhor caminho para ter uma boa ideia consiste em ter imensas ideias.
Linus Pauling, Nobel da Física

Há dias, estava a dar formação numa empresa responsável pela área da investigação e desenvolvimento de uma multinacional do sector do calçado, quando o director-geral, um assumido e energético entusiasta das questões da criatividade e inovação, me disse o seguinte: ‘gostaria que esta empresa tivesse o ambiente de um brainstorming gigante, em que as ideias fossem como o sangue da organização.

Fiquei a pensar nesta comparação entre ideias e sangue e, a partir daí, surgiram-me uma série de paralelismos: as ideias a percorrerem todos os níveis da empresa como num circuito de pressão sanguínea. Talvez por apenas há poucas semanas o meu médico me ter proibido de fumar, tomar café e comer comida com muito sal, para evitar padecer da maior causa de morte destes tempos, pressão arterial elevada, pensei cá para mim que, provavelmente, a maior causa de morte das organizações nos nossos tempos, seja também um deficiente fluxo “sanguíneo” de criatividade e inovação.

Lembremo-nos de que um aspecto importante da circulação sanguínea é que ela constitui um circuito contínuo, isto é, se uma dada quantidade de sangue é bombeada pelo coração, essa mesma quantidade deve também fluir através de cada “subdivisão da circulação”. Além disso, se o sangue é deslocado de um segmento da circulação, algum outro segmento deve expandir-se, a não ser que se perca sangue durante o processo.

Se o líder é o cérebro da organização, o coração que bombeia o sangue são as pessoas que estão no terreno. Compete à liderança verificar a saúde desse coração e criar as condições para que as ideias sejam bombeadas de forma regular para o resto da organização. Um coração fraco e mal tratado dificilmente fará um bom trabalho. Ouça o coração da sua empresa – o fluxo de ideias – e logo a criatividade da organização depende mais deles do que de si!

Por outro lado, não adianta bombear boas ideias a partir do coração, se essas ideias não chegarem a todas as partes do corpo da empresa. Convém, aliás, verificar se a “circulação sanguínea” se está a fazer bem e se não se perdem as ideias pelo caminho. Tenho verificado que, muitas vezes, as pessoas até têm bastantes ideias sobre formas de melhorar o seu trabalho; no entanto, ou não têm oportunidade de as expressar ou, tendo essa oportunidade numa plataforma informática como o Idea System, por exemplo, não o fazem, frequentemente devido ao receio de serem julgadas pelos outros e pelas chefias.

Outras vezes, expressam efectivamente as suas ideias, mas alguém decide destruí-las de forma prematura, antes sequer de se proporcionar uma oportunidade para serem testadas. Tenha cuidado com o colesterol na sua empresa. O que é que está a fazer para que as artérias – canais de comunicação – estejam desimpedidas e o sangue – ideias – flua pela sua organização?

O fluxo sanguíneo no interior dos vasos depende directamente da pressão arterial: quanto maior a pressão, maior é o fluxo. Portanto, é muito importante que nós tenhamos uma adequada pressão arterial pois, se esta for muito baixa, o fluxo será insuficiente para nutrir todos os tecidos; por outro lado, uma pressão excessivamente elevada pode, além de sobrecarregar o coração, acelerar o processo de envelhecimento das artérias e, pior ainda, aumentar o risco de um acidente vascular.

O mesmo acontece com o fluxo de ideias na empresa. Uma organização com uma “pressão emocional” muito baixa, não vai ter desafios suficientemente exigentes, que estimulem as competências das pessoas para encontrarem soluções criativas na resolução dos seus problemas; logo será uma organização com baixa criatividade. Contudo, uma empresa com elevada tensão arterial, isto é, com demasiados desafios e uma baixa percepção das suas competências, tenderá a estar sobre pressão emocional constante, o que também é um obstáculo ao fluir da criatividade uma vez que a tendência será para executar o mais rapidamente possível com as soluções habituais. É nesse meio-termo, entre o tédio e o stress que as boas ideias nascem, um lugar onde as pessoas sentem que possuem as competências necessárias para vencer os desafios que lhe são propostos e sentem que os esses desafios são os seus.

Tem medido a pressão arterial da sua empresa?

Gerindo a sua Marca Pessoal


Do ponto de vista jurídico uma marca é um nome ou um sinal que serve para distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outras empresas. O marketing tem, no entanto, um entendimento bem mais amplo daquilo que é uma marca. É nesse sentido amplo que podemos afirmar que Ronaldinho, David Beckham ou Cristiano Ronaldo podem ser encarados como marcas – isto para nos restringirmos ao mundo do futebol. Da mesma maneira que cada um de nós – seja Maria, Isabel, Manuel ou Joaquim – tem também a sua marca. A questão é: como valorizar a nossa marca pessoal? Ficam aqui três sugestões.

Torne-se conhecido
Eleja os seus públicos-alvo (potenciais empregadores, clientes, etc.) e torne-se conhecido. Esteja presente nesses “mercados”, faça networking e, principalmente, não se enfie no escritório ou em casa. Por outras palavras, defina uma estratégia de comunicação adequada aos seus targets.

Crie uma imagem positiva
Não basta ser conhecido – é preciso que o seja por boas razões. Para isso, defina o seu próprio posicionamento. Quer ser conhecido como? Pelas suas competências técnicas? Por ser um bom relações públicas? Pela capacidade de liderança? Aposte em algo que o distinga dos outros – mas que corresponda efectivamente às suas competências. Tentar passar uma imagem daquilo que não é, vai trazer-lhe certamente problemas futuros.

Crie laços fortes
Por último, há que criar laços fortes com aqueles que elegeu como públicos-alvo da sua marca pessoal. Esses laços podem decorrer do seu poder institucional/organizacional (que tem a ver, por exemplo, com a sua posição hierárquica) mas é mais importante que resulte das suas competências. O poder não está em mandar mas em ser obedecido. E não é só poder. É também capacidade para envolver os outros nos seus projectos. Nesse sentido, alguma capacidade para gerir relações, designadamente com alguma dose de emoção, não será certamente descabida.
Em suma, se fizer tudo isto não garanto que você se torne uma marca valiosa. Mas com a certeza que estará na direcção correcta.

terça-feira, 8 de março de 2011

A importância do Empreendedorismo na ISCTE Business School

Audax
A ISCTE Business School é pioneira e líder destacada no ensino do empreendedorismo em Portugal. Para além da criação da 1.ª Pós-Graduação em Empreendedorismo e Criação de Empresas, é também fundadora do AUDAX,
em parceria com a Faculdade de Ciências da Univ. de Lisboa.
O AUDAX uma instituição única no apoio ao empreendedorismo A sua ambição é potenciar o ensino, abarcando as actividades de apoio à elaboração de planos de negócio, planeamento estratégico e acesso a fontes de financiamento

MIT Portugal Program
O MIT e o ISCTE-IUL, através do Audax, vão criar a mais importante competição a nível nacional na área do empreendedorismo tecnológico. O prémio previsto terá
um valor pecuniário de 100.000€ acrescido de 50.000€ em outros apoios em espécie incluindo formação específica, coaching através de catalisadores de negócio e um estágio profissional no ecossistema empreendedor do MIT.
Os alunos do Executive MBA terão contacto directo com o AUDAX para se candidatarem ao prémio e discutir o apoio aos seus projectos empresariais. Simultaneamente, será leccionada a unidade curricular de Gestão da Inovação e uma unidade curricular optativa na área de Empreendedorismo para apoio às suas iniciativas.

COHiTEC
Os alunos do EMBA podem candidatar-se à formação COHiTEC para executivos de apoio do programa, que serão os facilitadores do processo de comercialização das tecnologias propostas por investigadores. O Programa COHiTEC é uma acção de formação centrada na avaliação de tecnologias propostas por investigadores, com potencial para gerar projectos high-tech / high-growth. Consiste numa iniciativa
da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, entidade cuja missão consiste em «promover o aumento da competitividade das empresas localizadas em
Portugal, através do desenvolvimento e difusão de uma cultura e de uma prática de inovação, bem como do conhecimento residente no País». A frequência dessa formação e o apoio a um projecto do programa COHiTEC podem ser a base
do projecto final de curso.

Uma experiência única de simulação da realidade empresarial
No Ciclo Final, decorre o jogo on-line de simulação global da realidade empresaria, único na Europa, que testa os hard skills da gestão (através da simulação de uma empresa) e também permite a análise e avaliação de teamwork soft skills dos elementos de cada equipa.
Os alunos têm de gerir uma empresa num ambiente de elevada pressão e em concorrência com outros grupos de alunos. Na prática permite-lhes adquirir uma maior compreensão da complexidade das operações globais de uma empresa
num ambiente competitivo e dinâmico. Em várias jogadas, correspondentes a diferentes períodos de vida da empresa, os alunos tomam decisões de gestão nas várias áreas funcionais, obtendo os resultados das suas decisões ao final de
cada jogada, que servirão de input para as decisões da próxima jogada. No final, a cotação das acções de cada equipa determina a classificação de cada grupo.

Com base numa metodologia validada da análise da actuação dos membros de cada equipa e do funcionamento e dinâmica desta nas diferentes etapas do jogo, no final,
os alunos são avaliados tendo em consideração as dimensões-chave para a liderança e eficácia do trabalho em equipa identificadas na investigação científica.
A análise das percepções e opiniões de todos os elementos das equipas permite sistematizar indicadores, devidamente validados, dos seus teamwork soft skills, bem como definir estratégias de melhoria e desenvolvimento das suas competências.

Deputada quer criar dia nacional do empreendedorismo no Brasil

Projeto de lei complementar que tramita na Câmara dos Deputados quer transformar a data 19 de novembro no Dia Nacional do Empreendedorismo no Brasil. Hoje já existe o dia da micro e pequena empresa, comemorado em 5 de outubro.

O PLP 193/11, que aguarda distribuição para análise pelas comissões da Câmara, é de autoria da deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP). O objetivo, explica, é sensibilizar e incentivar iniciativas de apoio ao empreendedorismo e à inovação, ampliando a geração de emprego, além de ampliar o debate sobre o assunto.
A ideia da deputada é promover ampla mobilização em torno do tema, a exemplo do que ocorre na Semana Global do Empreendedorismo, que, afirma, mobiliza em média 2 mil atividades e cerca de 5 milhões de pessoas.
Conforme a deputada, a escolha do dia 19 de novembro se dá porque "já existe um grupo de aproximadamente 120 executivos que se reúnem nessa data para fomentar o empreendedorismo e potencializar rodadas de negócios no Brasil".
Na justificativa do projeto, Fátima Pelaes explica que a criação desse dia, "além de resgatar o papel dos empreendedores no esforço em prol do desenvolvimento da economia brasileira, resulta também em grande estímulo à classe empreendedora, gerando mudanças e valorizando a essência do conhecimento e da experiência".

Incentivo ao Empreendedorismo

Está ja a decorrer mais uma edição do ISCTE-IUL MIT Portugal Venture Competition. O concurso de empreendedorismo de base tecnológica entra em 2011 na segunda edição, com o objectivo de destacar e apoiar ideias de negócio ou start-ups com até 5 anos e uma facturação de 2,5 milhões de euros.

A iniciativa decorre em parceria com o Deshpande Center for Innovation, a Sloan Business School e a Caixa Geral de Depósitos, que assegura condições de financiamento especiais para lançar ou desenvolver os projectos escolhidos pelo júri.

As candidaturas podem ser entregues até 15 de Maio e podem ser feitas por portugueses ou estrangeiros, desde que o projecto resulte na criação de uma empresa sedeada em Portugal.

Os projectos a concurso podem visar quatro áreas: ciências naturais e da vida; energias sustentáveis e meios de transporte; Tecnologias da Informação e Internet e outros serviços e produtos.

Serão premiados quatro projectos. Ao apoio financeiro, por via de acesso a crédito em condições especiais, junta-se apoio dos promotores ao nível da formação. Estão previstas mais de 100 horas de formação para todos os semi-finalistas nas áreas do empreendedorismo, inovação, e estratégias go-to-market.

No que se refere ao apoio financeiro aos projectos vencedores estão disponíveis até um milhão de euros, em tranches de 100 mil euros. José Paulo Esperança, presidente do Audax - estrutura de apoio ao empreendedorismo do ISCTE -, sublinha no entanto que o mais relevante da iniciativa é o apoio assegurado pelos promotores na criação e promoção de uma oferta comercialmente interessante.

À primeira edição ISCTE-IUL MIT Portugal Venture Competition concorreram 96 projectos.

domingo, 6 de março de 2011

ENOVA promove empreendedorismo

O Clube de Empreendedores da Universidade Nova de Lisboa (ENOVA), recentemente criado, integra alunos de todas as Faculdades da universidade. O ENOVA tem por missão promover e incentivar as práticas empreendedoras entre os estudantes, alumni e Professores da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

O ENOVA constitui-se ainda como uma plataforma de promoção do empreendedorismo: criando networking entre jovens empreendedores, através da organização de iniciativas capazes de apoio a novos projetos, direcionando ideias, apadrinhando start-up’s e outros serviços que envolvam alunos da UNL.
O evento de lançamento do ENOVA, START ME'UP marcado para dia 16 de março de 2011, consiste numa conferência sobre empreendedorismo na Reitoria Da Universidade Nova de Lisboa, tendo como presenças confirmadas a Cliníca Maló através da do Dr. Paulo Maló, Produções Fictícias (Nuno Artur Silva), Science4you (Miguel Pina), Dr. João Bourbon da ASK – Advisory Services Capital, Dr. Orfeu Flores da StabVida, Eng. Mário Martins da Javali, Eng. Ivo Vieira da Lusospace entre outros. Vários Professores como o Pró-Reitor Paulo Soares de Pinho, Dr. Mark Wolters, Dra. Cláudia Trabuco, Dr. João Gonçalves e Dra. Fernanda Lussá apoiam também esta iniciativa e serão oradores neste dia.
No final haverá ainda uma competição entitulada 60 Seconds Elevator Pitch, cujo vencedor receberá um prémio monetário, patrocínio já confirmado pela Caixa Geral de Depósitos cujo prémio será de 500€. Para este evento contamos também com o patrocínio do IAPMEI e INPI, Cenfim, Central Cervejas e Faculdade de Direito da UNL.

O programa e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.facebook.com/enova.startmeup ou em startmeup@unl.pt . Qualquer pedido de informação sobre o clube poderá também ser enviado para enova@unl.pt ou poderão consultar a página do facebook .

Microcrédito: uma forma de arriscar novo negócio

É uma forma de arriscar um novo negócio para quem pensa que todas as portas estão fechadas. Os beneficiários do microcrédito ligados à Associação Nacional de Direito ao Crédito viram aprovados 1.433 projectos em um pouco mais de onze anos, representando cerca de 7,7 milhões de euros.
Com isso, foram criados 1.812 postos de trabalho, dos quais 172 ao longo de 2010. O presidente da ANDC, Moahmed Ahmed, referiu à Lusa que mais de metade dos empreendedores que recorrem ao microcrédito são mulheres (52,7%). Estamos a falar de excluídas «social e financeiramente», mas cuja capacidade para criar o seu emprego surge devido a diversas circunstâncias impostas pela vida, entre outras, pertence a minorias étnicas, é imigrante ou perdeu o seu emprego.
«O espírito de luta, sacrifício e capacidade de adaptação» são algumas das características destes empreendedores que recorrem ao microcrédito.
No total dos processos, desde 1999, ano em que a ANDC foi criada, até Janeiro de 2011, Lisboa lidera com 38,7% das aprovações, seguida do Norte (24%), Centro (21%), Alentejo (10,4%) e do Algarve (6%).
As pessoas que recorrem ao microcrédito têm de ter uma «ideia viável» para constituírem o seu negócio ou a sua microempresa, mas normalmente «não possuem o capital para concretizarem o seu desejo», nem a banca universal, ou de retalho, em Portugal, lhes concede crédito por não apresentarem «os requisitos mínimos exigidos», explicou à Lusa fonte do sector.
Os beneficiários apostam sobretudo em actividades como o comércio por grosso e a retalho (37,3%), seguida dos de negócios na área do alojamento, restauração e similares (13,3%) e das indústrias transformadoras (10,8%), além de outras como as actividades ligadas construção (5%), informação e comunicação (2,5%) e à agricultura e produção animal (3,4%).
No dia em que passa um ano sobre a publicação do decreto-lei que permitiu a constituição de sociedades financeiras de microcrédito, Helena Mena, que, no BCP, é responsável pela rede autónoma de microcrédito disse à agência Lusa que os projectos financiados, desde então, envolveram um empréstimo global de 16,5 milhões de euros.
«Nesta área fomos os pioneiros em Portugal há onze anos. Em 2005, o banco decidiu criar uma rede autónoma de microcrédito que está a funcionar desde Novembro desse ano».
Segundo Helena Mena, a crise, que deveria «trazer mais pedidos» para a criação de projectos de microcrédito, ao contrário do que era expectável, não gerou uma grande procura por parte das pessoas: «Retraíram-se um pouco e não querem arriscar».
No entanto, já se começa a verificar «uma inversão desta tendência», um bom sinal, dado que a criação de emprego auto-sustentado e o investimento na formação das pessoas dá «os seus frutos».
O microcrédito permite a quem não tem emprego, por exemplo, e não possui condições de obter crédito bancário pela via tradicional, poder lançar as suas ideias em projectos financiados segundo as condições do microcrédito, mas dispondo de um «fato à medida, em que a flexibilidade é uma das preocupações».
«O crédito tem maturidade de quatro anos, e não ultrapassa por pessoa 17.500 euros, nem tem comissões e beneficia de spreads baixos».
As áreas com maior destaque nos projectos de microcrédito têm a ver com os restaurantes e snack-bars (16%), cafés (12%), cabeleireiro, estética e tatuagens (também com 12%) e as mercearias e mini-mercados (8%).
As sociedades financeiras de microcrédito em Portugal foram lançadas há um ano pelo Governo, mas não foi criada nenhuma até agora, segundo fonte do Banco de Portugal. É que só a partir de 31 de Janeiro, com a promulgação da última portaria, é que foi possível avançar para a sua constituição, apesar do decreto-lei ser de 19 de Fevereiro de 2010.

Governo Angolano vai criar instituto para estimular o empreendedorismo

O Governo de Angola vai criar um Instituto de Fomento Empresarial (IFE), visando promover o desenvolvimento privado em todos os sectores da economia nacional, anunciou o ministro da Economia, Abraão Gourgel.
De acordo com o governante, citado pelo “site” chinês Macau Hub, o IFE terá a incumbência de propor às autoridades competentes políticas e estratégias capazes de fomentar o empreendedorismo, administração de fundos públicos e dotações orçamentais.
Na sua óptica, o Ministério da Economia pode contribuir decisivamente para melhorar a competitividade do país, desenvolvendo programas específicos à dimensão das empresas, adianta a mesma fonte.
De igual modo, acrescentou Abraão Gourgel, o governo deverá contribuir para o apoio e acompanhamento das iniciativas transversais inseridas no designado Programa de Fomento do Empresariado Angolano com carácter institucional.

Empreendedores devem ser apoiados por governos e empresas

Os governos e os filantropos europeus devem apoiar os empreendedores para conseguir resolver alguns dos problemas sociais mais prementes e para os quais continua a não haver soluções no sector público ou privado, defendeu hoje uma especialista.
Para Pamela Hartigan, directora do Skoll Center de Empreendedorismo Social da Said Business School na Universidade de Oxford, trata-se de responder, através da inovação e da criatividade, às pressões crescentes sobre os recursos públicos.
Ao mesmo tempo, do lado privado, reconhecer que é possível misturar êxito financeiro com boas práticas sociais.
"A tendência tem sido de separar as coisas: aqui é onde fazemos dinheiro, aqui é onde fazemos coisas sociais positivas. E as duas coisas nunca se misturam. Temos que as misturar. Temos muitos exemplos de que esse modelo funciona", afirmou.
Esta especialista abriu hoje em Barcelona (Espanha) os dois dias de debate da 8.ª edição da conferência "Doing Good Doing Well", organizada pela escola de negócios IESE e considerado o maior evento sobre responsabilidade empresarial e sustentabilidade na Europa.
Na sua intervenção, Hartigan considerou crucial aproximar empreendedores sociais das empresas, mecenas, investidores e responsáveis públicos, multiplicando o impacto social de várias iniciativas.
"A realidade é que os governos têm cada vez mais dificuldades em fornecer até os serviços mais mínimos a uma população cada vez maior e mais diversificada. E quem sai penalizado são os mais carentes", afirmou.
"Há que repensar este modelo, apostando em quem inova, em criar projectos pensando no bottom line social", considerou.
Não se trata, insistiu, de pensar nos empreendedores sociais como meros agentes de "caridade" para complementar carências públicas, ou como elementos de benefícios fiscais para as empresas, mas antes como agentes integrados de inovação e mudança.
"Os governos estão apaixonados pelos empreendedores sociais, mas continuam a pensar em curto prazo", disse.
"Continua a retirar-se o elemento de inovação do empreendedorismo social, vendo quem está neste campo como elementos de um sistema de caridade e não como agentes que podem ajudar a transformar os próprios sistemas", frisou.
Relembrando que "não são os governos que inovam", mas sim os empreendedores, Hartigan defendeu uma parceria em que os governos "ajudem os empreendedores a implementar as novas soluções".
Do lado privado, e quanto a sociedade quer, cada vez mais, investimentos que tenham um "impacto social positivo", filantropos e empresários devem investir em empreendedorismo social porque "isso tem um impacto real maior".
As empresas, recordou, "têm a capacidade para transformar ideias em impactos reais nas populações mais necessitadas".
Para isso, devem "centrar-se mais no valor partilhado para a sociedade, balançando isso com retorno financeiro" e apostando em novos produtos, em redefinir a produtividade e em criar clusters de apoio na sua zona de influência.

Cotec lança quarta edição do Prémio Empreendedorismo na Diáspora

COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação lançou este mês a quarta edição do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, destinado a cidadãos portugueses que residem no estrangeiro e se tenham distinguido pelo seu papel empreendedor e inovador nos países de acolhimento. Este ano, o objectivo da organização é receber mais de cem candidaturas. Em 2010, concorreram 81 empresários portugueses, com idades entre os 29 e os 91 anos, oriundos de 26 países.


Criado para premiar e divulgar publicamente cidadãos portugueses que se tenham distinguido nos países onde residem, o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa foi lançado em 2008 pela COTEC com o Alto Patrocínio do Presidente da República. O galardão tem por objectivo distinguir portugueses “que sejam exemplos de integração efectiva nas correspondentes economias e de estímulo à cooperação entre Portugal e os respectivos países de acolhimento”, refere a COTEC.
À semelhança das edições anteriores, podem concorrer cidadãos portugueses que, na data da candidatura, residam há mais de cinco anos no estrangeiro e tenham construído uma carreira “reveladora de atitudes e competências consensualmente associadas ao empreendedorismo”, particularmente no que diz respeito ao gosto pela concretização, aceitação de riscos calculados, tolerância ao erro, capacidade de aprendizagem com a experiência, partilha do conhecimento, procura de excelência e responsabilização, refere a COTEC no seu site na internet.
Os candidatos deverão ter comprovadamente contribuído para a aproximação entre o Portugal e os países onde desenvolvam ou tenham desenvolvido a sua carreira.
O prémio tem recebido candidaturas de sectores de actividade diversos, como a restauração e turismo, o meio empresarial e financeiro, construção civil, associativismo, desporto, moda, sector agrícola e na área da investigação científica.
Em 2010, a organização atribuiu mais do que um prémio, ao criar uma Menção Honrosa para o Empreendedorismo Social, entregue a Acácio Vieira, fundador da Healing Wings, uma ONG destinada a actividades de apoio comunitário em Moçambique. O prémio Empreendedorismo Inovador foi entregue a Isidro Fartaria, um empresário português em França que preside um grupo de 11 empresas e emprega 470 trabalhadores, muitos dos quais luso-descendentes. Em 1996 fundou em Portugal a Labo, implantada perto de Santa Catarina da Serra (concelho de Leiria), terra onde nasceu.
Na edição deste ano, a associação empresarial traçou o objectivo de receber mais de 100 candidaturas. “Estamos a desenvolver esforços para termos mais de 100 candidatos. É o objectivo que fixámos e seria uma decepção não conseguir chegar lá”, disse Filipe de Botton, da direcção da COTEC, durante a apresentação do Prémio.
No ano passado, a organização recebeu 81 candidaturas, originárias de 26 países, mas maioritariamente dos Estados Unidos, Brasil e França. E à semelhança do que aconteceu em 2010, Filipe de Botton admite que também este ano a COTEC terá de atribuir mais do que um prémio. “Terá muito a ver com a avaliação das candidaturas. A qualidade dos candidatos e a dificuldade em escolher o vencedor levou a que houvesse dois vencedores nas duas primeiras edições”, explicou o também presidente do júri do Prémio.
As candidaturas devem ser submetidas à COTEC Portugal através de um formulário disponível em http://www.cotec.pt/diaspora, até ao dia 26 de Março.

Bruxelas quer mais apoios às PME - Estados-membros devem fazer «muito mais para auxiliar» pequenas e médias empresas

A Comissão Europeia instou esta quarta-feira os Estados-membros a reforçarem o auxílios às Pequenas e Médias Empresas (PME), no âmbito do «Small Business Act», o quadro de acção lançado em 2008, que Bruxelas deseja ver aplicado integralmente pelos 27.

No balanço feito até agora, apesar de muitas das iniciativas previstas no plano já terem sido iniciadas, «muito mais deve ser feito para auxiliar as PME» que «representam mais de 99% das empresas e empregam mais de 90 milhões de pessoas na Europa».

São elas, diz Bruxelas, «o motor da nossa economia e devem manter-se fortes, competitivas e inovadoras. Os Estados-Membros têm de actuar rapidamente para garantir a aplicação integral» daquele quadro de acção, afirmou o comissário europeu responsável pela Indústria e Empreendedorismo, Antonio Tajani, citado pela Lusa.

Entre as «iniciativas bem sucedidas», e que foram aplicadas entre 2008 e 2010, o executivo comunitário destaca medidas com vista à redução de encargos administrativos, de facilitação de financiamento das PME e de apoio ao seu acesso a novos mercados.

Segundo a Comissão, 100 mil PME beneficiaram dos instrumentos financeiros previstos no Programa-Quadro para a Inovação e a Competitividade, criando mais de 100 mil empregos, e em muitos dos Estados-Membros da UE o tempo e as despesas necessários para criar uma empresa foram consideravelmente reduzidos.

Por outro lado, indica o executivo, uma nova lei sobre os atrasos de pagamento passou a forçar as autoridades públicas a pagar aos seus fornecedores num prazo de 30 dias. Isso melhorou a liquidez das empresas, e a simplificação dos procedimentos e das oportunidades de apresentação de propostas conjuntas, o que veio facilitar a participação das PME na contratação pública.

Ainda assim, «se bem que todos os Estados-Membros tenham reconhecido a importância de uma rápida aplicação do small business act, a abordagem seguida e os resultados alcançados variam consideravelmente consoante os Estados-Membros».

«A análise deixa bem claro que os Estados-Membros têm de redobrar os seus esforços para promover o empreendedorismo e as PME se pretendem apoiar o empreendedorismo no actual contexto económico, que é difícil».

Empreendedorismo: empresa de caixilharias aposta no mercado francês

António Teixeira é empresário na área das caixilharias, uma actividade que desenvolve desde 1998, após a criação de uma pequena serralharia. Agora, treze anos depois, possui uma empresa unipessoal, com um pavilhão na Zona Industrial de Vila Real, especializada na colocação de PVC, alumínios, ferros e outros equipamentos. O 13º ano de actividade coincide com um ano de grande crise em Portugal, uma altura que o empresário espera ser de afirmação. “Espero que 2011 seja um ano de estabilidade, para mim, uma vez que fiz um grande investimento no ano passado, ao criar um novo recinto”, disse.

A concorrência, refere, “não assusta”. Temos regras para cumprir e a segurança é bastante apertada, os orçamentos em concurso não costumam ser muito díspares. A empresa que garante o trabalho é escolhida por questões meramente particulares, já que em termos de preço e qualidade garantimos praticamente o mesmo serviço.

O grande desafio, actualmente, passa por se mater actualizado na fabricação de diferentes caixilharias, uma vez que a nível térmico e acústico a escolha é praticamente ilimitada. “A solução passa pelo mercado estrangeiro”, adianta. “È normal ir a mostras internacionais trazer novas ideias. Sempre que posso vou a certames em França ou Espanha. O mercado francês, principalmente, tem muito potencial”, confirma o empresário.

É precisamente para aqui que António Teixeira está voltado. Neste momento, cerca de 60 por cento do seu trabalho é para exportação, e a França é o país onde mais trabalha lá fora. “Eles vivem muito do trabalho estandardizado. Os produtos personalizados têm custos muito elevados. Já em Portugal, apenas trabalhamos por medida, e é por isso que eles preferem o nosso mercado. É isso que nos distingue do mercado francês. Mesmo assim, tivemos que nos adaptar à realidade francesa”, disse.

“Os primeiros contactos foram com emigrantes”, garante, mas a partir daí, começaram a trabalhar com outros empresários e neste momentos estão “bem representados” lá fora.
Em Portugal, e concretamente em Vila Real, o merca é cada vez mais exigente. “Só no concelho existem dezenas de serralharias e por isso o mercado está bastante explorado. Na França é diferente, o país é maior”, referiu.

Apesar do sucesso, o responsável admite não expandir, para já, o seu negócio. “Ainda não há disponibilidade para ter uma extensão da nossa empresa em França. De momento, para dar resposta a todos os empreendimentos, subcontratamos algumas firmas”, assegura. O empresário espera que em ano de crise, o investimento que foi feito não sirva como uma perda para o seu negócio. No futuro, quando a economia estabilizar, pretende apostar nas novas tecnologias, assim como em outros ramos da especialidade.

Para António Teixeira, o alumínio será mais procurado no futuro. “Garante melhor isolamento, é possível criar vários padrões, aplicar texturas, e é muito mais barato”, avançou. Por fim, apenas lamenta o facto de o estado não apoiar empresas nas diversas áreas da construção civil. “Tudo o que consegui foi graças ao meu esforço e dedicação”, concluiu.

Politécnico de Setúbal promove 8º concurso Poliempreende

Decorrem, até ao dia 31 de Março, no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), as candidaturas para a primeira fase do 8º concurso Poliempreende, iniciativa promovida, em conjunto, por todos os Institutos Politécnicos do país, com o objectivo de promover uma cultura empreendedora no ensino superior e de fomentar a criação de empresas baseadas no conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento regional.

Sobre a participação do Politécnico de Setúbal nesta iniciativa, Luísa Carvalho, coordenadora da OTIC-IPS (Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento) do IPS, refere que «o projecto Poliempreende representa para o IPS e para a região de Setúbal a possibilidade de dar resposta a uma necessidade da região e do país, de incutir nos alunos, docentes e comunidade a capacidade de empreender. Neste sentido, o Poliempreende fomenta uma cultura empreendedora e contribui para o desenvolvimento económico da região e do país ajudando a transferir conhecimento para o mercado e a qualificar a classe empresarial»,
Esta iniciativa destina-se a docentes, estudantes e antigos alunos de cada Instituto e é constituída por duas componentes, uma regional e outra nacional. A nível regional, cada Instituto Politécnico promove um conjunto de iniciativas que terminam com a escolha do melhor projecto, sendo que os 19 melhores projectos são submetidos à apreciação de um júri Nacional que escolhe os 3 vencedores.

O concurso decorre durante todo o ano lectivo integrando diversas fases e interacções, permitindo envolver os participantes na temática do Empreendedorismo e fomentando o espírito empresarial.

Nesta primeira etapa - “Concurso de Ideias”- os candidatos apresentam sumariamente a sua ideia de negócio e a equipa concorrente. Os candidatos que passam à fase seguinte irão frequentar as 2ª e 3ª etapas, Oficina E e Oficina E2 respectivamente, que são constituídas por acções de formação que visam apoiar as equipas na melhoria das suas ideias de negócio e, posteriormente, na elaboração do Plano de Negócio.

A 4ª etapa passa pelo Concurso Regional de Planos de Negócio. Nesta fase os participantes beneficiam do apoio de docentes tutores que apoiam a elaboração do plano de negócio. Todo o processo culmina com a 5ª etapa “Concurso Nacional de Planos de Negócio” com a submissão dos planos de negócio classificados em primeiro lugar em cada um dos concursos regionais e com o apuramento dos três primeiros classificados a nível nacional. A apresentação ao júri nacional será em Setembro e a entrega de prémios prevê-se que ocorra em Outubro de 2011.
É de salientar que o projecto “Smartpaint” do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) conquistou o 1º prémio na 7ª edição do Poliempreende, quer no concurso regional quer, posteriormente, no Concurso Nacional, o qual decorreu em Setembro do ano passado. O projecto vencedor visa a produção de tintas inteligentes e amigas do ambiente que mudam de cor com a temperatura ou com o grau de deformação do objecto que revestem, de uma forma quantitativa.

Para mais informações consultar: www.ips.pt ou otic@otic.ips.pt

Programa da NERSANT visa estimular a criação de novas empresas

A Nersant continua a receber inscrições para o ApoiarMicro, programa dinamizado por esta associação empresarial que tem como objectivo fomentar o empreendedorismo através da criação de novas empresas e emprego. Neste momento, a Nersant já seleccionou 5 ideias de negócio que está a acompanhar, tendo condições para acolher mais cinco projectos empresariais.

Joaquim Dias criou uma agência de viagens, onde aposta num nicho de mercado específico: um serviço personalizado para pessoas com mobilidade reduzida; Gabriela Fernandes apostou numa empresa de prestação de serviços post mortem, ligados à limpeza e manutenção de campas e jazigos, Tiago Carrão e Fábio Ferreira vão criar uma empresa cuja actividade é baseada no desenvolvimento de soluções tecnológicas de localização e identificação de veículos automóveis. São estes alguns exemplos de actividades que neste momento estão a beneficiar do apoio dado por esta associação empresarial, no âmbito do programa APOIAR MICRO.

Quem tiver uma ideia de negócio, para posteriormente criar uma nova empresa, cuja sede social e actividade venha a ser desenvolvida no distrito de Santarém, pode ainda concorrer a este programa, uma vez que a associação ainda dispõe de capacidade para apoiar tecnicamente, a criação de mais cinco empresas.

Os serviços prestados são inteiramente gratuitos para os empreendedores, que podem assim usufruir do know-how da associação. Apoio técnico à constituição, escritura e registo da sociedade a constituir; apoio técnico para elaboração do plano de negócios e para elaboração do plano de marketing; informação e encaminhamento para sistemas de incentivos; apoio à montagem e discussão a eventuais pedidos de financiamento e garantias; apoio no acesso a capital de risco; assessoria jurídica, serviços de contabilidade durante 6 meses após o início de actividade são o suporte a facultar pela Nersant, aos projectos seleccionados do ApoiarMicro.

Para conhecer mais pormenorizadamente as ajudas, ou apresentar as candidaturas, basta os interessados preencherem a Ficha de Inscrição, disponível na sede e núcleos da Nersant ou através do site da associação http://www.nersant.pt/