sábado, 23 de outubro de 2010

Caminhar Premiado por boa Gestão


O Caminhar é um sonho de uma família, “Somos pessoas empenhadas na Construção de um Mundo Melhor”, é assim que definem o seu compromisso do dia-a-dia.

Há três anos abria uma nova empresa, num sector de actividade bastante concorrido mas com grande esperança e muita vontade de fazer melhor.
Ana e Isabel Costa, são duas irmãs com formação superior em Educação de Infância, que com o apoio incondicional dos seus pais decidiram criar um projecto que respondesse aos desafios de uma sociedade moderna e cada vez mais exigente.
As suas experiências profissionais e as suas necessidades como mães levaram-nas a desenvolverem um projecto muito especial e com elevado reconhecimento por parte dos seus clientes.
As instalações primam pela qualidade, pela estética mas acima de tudo privilegiam a segurança das cerca de 80 crianças que diariamente animam o dia destas duas empresárias e da sua equipa de colaboradores.
É com um sorriso enorme e com um colo cheio de carinho que pela manhã abrem as portas do Caminhar às suas crianças.”Fazemos questão que exista uma responsável para receber as crianças pela manhã e uma no final do dia para as entregar novamente aos seus pais, para nós é uma enorme responsabilidade uma vez que guardamos os seus maiores tesouros”afirma Ana Costa.
Preparado para receber crianças desde os 4 meses até aos 6 anos de idade, o Caminhar encontra-se actualmente completo, existindo já uma lista de Espera. “Já conhecem o Caminhar em Chaves. No outro dia recebi uns pais que vinham de Chaves e que nos procuraram porque alguém lhes tinha indicado o Caminhar.” Afirma Isabel Costa.
As salas são adaptadas as diferentes fases das crianças e preparadas para estimular a sua imaginação e as capacidades emocionais e sociais. “ Cada criança é única. Se uma criança acha que o sol é vermelho, porque não pode ser?” diz-nos a responsável educativa desta escola.
Embora haja um planeamento das actividades educativas, estas muitas vezes são adaptada às necessidades dos diferentes grupos e de acordo com os seus interesses.
O tema do projecto lúdico/sala resulta do interesse que o grupo vai demonstrando ao longo do desenvolvimento do mesmo e pode abranger variadíssimos aspectos. No ano lectivo passado na sala dos 4-5 anos o tema surgiu depois de as crianças terem falado sobre as férias e demonstrado interesse no Mapa de Portugal. Foram abordadas as diferentes regiões, os seus usos e costumes, o significado da bandeira de Portugal e até mesmo o Hino Nacional.
Mas a preocupação por estarem a participar na formação da próxima geração de cidadãos e conscientes da importância do respeito pela liberdade e valores dos outros, levou à criação de dois clubes que contam com membros muito activos. O Clube da Pegada Verde, destinado às crianças mais velhas e que se dedica a trabalhar as temáticas ambientais. “Foi muito engraçado vê-los a discutir a cimeira de Copenhaga” afirma a Educadora Paula Teixeira, colaboradora do Caminhar.
O Clube dos Pequenos Filósofos aberto à participação das crianças a partir dos 3 anos, tem como principal preocupação levar as crianças a entenderem que tem que respeitar os outros e diferentes opiniões. “É importante que desde cedo percebam que a sua liberdade termina quando começa a do outro” refere Ana Costa.
A importância da participação dos pais no dia-a-dia da escola é um factor diferenciador. Desde a leitura de um livro até a preparação de um bolo, pais e avós podem proporcionar um dia diferente na escola do Caminhar.”As portas estão sempre abertas. É importante que os pais se sintam seguros em deixar cá os seus filhos, podem visitar-nos e participar nas actividades sempre que queiram” afirma a Educadora.
A semana Cultural no final do período lectivo é um importante marco na jovem existência do Caminhar. Para esta semana a equipa educativa prepara actividades especiais que vão desde palestras sobre temas que interessam a todos os pais até ao animado palhaço Pico que faz a delícia dos mais pequenos. Além da exposição dos trabalhos dos pequenos artistas que enchem os pais de orgulho, são também realizadas apresentações de karaté, música, dança criativa, inglês que permitem extravasar a energia.
Mas não é só pelo projecto educativo, ou pelas instalações que o Caminhar se distingue. Foi considerado pelo terceiro ano consecutivo cliente Aplauso pelo Banco Millennium Bcp pela boa gestão e performance alcançada. Apesar de ainda ser um projecto recente estas duas empresárias empreendedoras já estão a pensar num próximo desafio que as permita continuar acompanhar as crianças e as suas famílias.

Cliente satisfeito!
Sou uma mãe que poderia não ter colocado tão cedo o meu filho no jardim-de-infância, pois tinha a possibilidade de o deixar com os avós que tão bem o tinham criado. Ainda assim ao completar os três anos achei que era altura. A escolha da escola passou a ser uma decisão fundamental. Quando me dirigi ao Caminhar fique muito bem impressionada com a qualidade das instalações e acima de tudo com a forma como fomos recebidos. Fizemos de imediato a pré inscrição e fomos embora. Quando chegou a altura de o Vasco ir para a escola, tinha dúvidas quanto a minha decisão. O carinho e atenção com que o meu filho era, e é, recebido dia após dia garantiu que afinal tinha sido uma boa escolha. Hoje quando lhe pergunto sobre como correu o dia na escola, apenas diz “brinquei, brinquei, brinquei” e no entanto vemos o seu desenvolvimento crescente.
O Caminhar é uma segunda casa para o Vasco e quando vou trabalhar sei que ele fica em segurança e feliz por poder brincar com os seus amigos e aprender coisas novas.
Muito obrigada Caminhar continuem com o vosso projecto!

Análise - "Empreendedores que formam empreendedores"



“Criatividade consiste em ver o que toda a gente vê e pensar o que ninguém ainda pensou”
Szent-Gyorgyi

No livro “Ponto de Ruptura e Transformação”, George Land relata os resultados de testes realizados com um grupo de 1.600 jovens nos EUA. O estudo baseou-se nos testes usados pela NASA para a selecção de cientistas e engenheiros inovadores. No primeiro teste as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi testado aos 10 anos e esta percentagem caiu para 30%; aos 15 anos, apenas 12% mantiveram um alto índice de criatividade. Um teste semelhante foi aplicado a mais de 200.000 adultos e somente 2% se mostraram altamente criativos.
Ao analisar este estudo podemos concluir que o ser humano está no auge da sua criatividade na infância e que a partir daí aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo da nossa vida, nomeadamente pelos métodos de ensino tradicionais.
Aquilo que me fez lembrar este estudo foi a leitura do seguinte comentário da responsável educativa do jardim-de-infância O Caminhar: “cada criança é única. Se uma criança acha que o sol é vermelho, porque não pode ser?”
Parece-me fundamental este tipo de atitude educativa face à criatividade das crianças. Uma das razões que nos pode levar a adormecer a criatividade é a necessidade de pertença ao grupo em que estamos inseridos e de sermos aceites e reforçados pelos educadores. Se ser diferente implicar o isolamento, o “raspanete” ou a chacota dos colegas e professores, o mais provável é que para a próxima eu “pinte o sol de amarelo” e passe a fazer apenas aquilo que os outros fazem e não aquilo que é a minha expressão única.
Assim se mata a criatividade e assim se mata um potencial futuro empreendedor, pois vai-se alimentado a crença, numa idade fundamental para a criação da personalidade, de que não vale a pena ser diferente, nem se treina a resiliência necessária para saber lidar socialmente com a adversidade. Educamos seres obedientes, executantes e com medo e não seres proactivos, carismáticos e empreendedores.
Num artigo publicado na Harvard Business Review, intitulado “O ADN do Inovador”, Hal B. Gregersen e os seus colegas estudaram os hábitos de 25 empresários e questionaram mais de 3000 executivos e 500 indivíduos que criaram empresas inovadoras ou lançaram no mercado produtos que fazem a diferença. Concluíram que os empresários inovadores têm o hábito de olhar para o mundo “fora do quadrado”, fazem incansavelmente novas associações e experiências, possuem uma curiosidade sem limites, mesmo que aparentemente as suas perguntas não façam sentido, e estabelecem relações sociais das mais diversas.
Ou seja: observar, questionar, associar, experimentar e estabelecer relações com o outro são as cinco qualidades fundamentais que traçam a personalidade de fundadores de empresas inovadoras, como Steve Jobs da Apple. Mas o que é extraordinário neste estudo é a conclusão de que essas são as mesmas qualidades que podemos observar na forma de agir de uma criança de 4 anos!
Daqui concluí-se que, de facto o jardim-de-infância é o local onde estão guardados os “maiores tesouros” para o futuro do nosso País, e que a melhor forma de os guardar consiste, tal como o faz o jardim-de-infância O Caminhar, em dar-lhe as ferramentas cognitivas, emocionais e de socialização necessárias sem lhes retirar o brilho único, a ousadia e a auto-estima que fará deles os nossos próximos empreendedores.

Empreendedorismo, Empreendedores e Empresas Empreendedoras


Freqüentemente associado a empresas pequenas e novas, o empreendedorismo é um competência ou prática que não impede de ser aplicado a empresas grandes e maduras. Na verdade, empresas maiores e que estão perdendo a capacidade de competir, se tornando altamente burocráticas e complexas, precisam ser mais empreendedoras. Mas o que exatamente significa empreendedorismo? Uma coisa é certa, não está associado ao porte ou mesmo a idade da organização. Empreendedorismo é a identificação e exploração de oportunidades não exploradas anteriormente.
De um modo geral o empreendedorismo está associado a métodos e processos de descoberta, avaliação e realização de oportunidades e com os indivíduos que as descobrem, avaliam e a implementam, esses indivíduos são os empreendedores, que podem ser os fundadores ou proprietários, bem como gestores ou executivos da empresa, que conseguem desenvolver uma competência de observar o ambiente e captar suas mudanças.
Ao ponderar que os empreendedores são hábeis observadores, tanto das oportunidades do ambiente externo quanto dos aspectos internos da organização, cabe reconhecer que eles driblam etapas normais do processo decisório e desenvolvem ações velozes e intuitivas. Paralelamente, são capazes de perceber situações por ângulos diferentes ou de forma positiva, de modo a encontrar alternativas para a mesma questão: quando as outras pessoas estão vendo o mercado saturado, esses indivíduos podem descobrir nichos para penetrar nesse mercado e se adaptar a novas situações, não apenas relacionadas a novos produtos e tecnologias, como também à reformulação dos produtos e serviços já existentes ou à penetração em outros mercados. Um empreendedor eficiente dever ter capacidade de avaliar situações de risco que surgem em decorrência de suas ações em qualquer dos ambientes.

Por outro lado, as mudanças da sociedade, que acontecem com uma velocidade superior às demais épocas, exigem das pessoas comportamentos e habilidades diferenciadas para serem eficazes no desempenho das suas funções. O indivíduo precisa preparar-se para as mudanças. Contudo, as dificuldades geradas pelas constantes transformações podem deixar as empresas em dificuldade para fazer frente às novas exigências do mercado. É importante conhecer as habilidades e características do empreendedor, mas torna-se relevante estudar também as principais causas que levam muitas empresas ao sucesso ou ao fracasso na busca das oportunidades. O empreendedorismo corporativo é um conceito tão simples de compreender, e geralmente aceito por grande parte das organizações, mas de fato pouco praticado e complexo de ser implementado.

Para as organizações que pretendem ser empreendedoras, o primeiro passo é a tolerância aos erros bem intencionados. Permitir que as pessoas tenham a liberdade de conduzir iniciativas pessoais e não só ignorar os fracassos daí decorrentes mas incentivar o erro como processo de aprendizado. Muito do sucesso da empresa empreendedora está relacionado com a cultura da empresa. Assim, se você quiser transformar sua empresa prepare-se para começar uma longa jornada com fim imprevisível. A única certeza é que, como qualquer iniciativa empreendedora, os benefícios potenciais compensam os riscos e o investimento.

Semana Global do Empreendedorismo reúne mais de 100 países em prol da inovação


Com o objectivo de unir milhões de empreendedores em todo o mundo, a Associação Portuguesa de Business Angels (APBA) e a SEDES anunciaram que Portugal volta a integrar a Semana Global do Empreendedorismo.
“Esta semana pretende ser um momento de celebração do empreendedorismo”, afirmou João Trigo da Roza, presidente da APBA, por ocasião da apresentação da Semana Global do Empreendedorismo que irá decorrer de 15 a 21 de Novembro. Trata-se de um evento que decorre simultaneamente à escala mundial, sendo que em Portugal a Kaufman Foundation e a “Make your Mark”, instituições cujo objectivo é disseminar o empreendedorismo, confiaram à APBA e à SEDES, a organização deste evento que, no ano passado, contou no nosso país, com a participação de cerca de duas mil pessoas.
Segundo João Trigo da Roza, os objectivos do evento passam por desenvolver as capacidades empreendedoras dos participantes, promover o empreendedorismo em Portugal e "ajudar os novos empreendedores a ter coragem para lançar novos projectos". Para além disso, o presidente da APBA refere que a iniciativa pretende “influenciar e relacionar decisores a nível local, nacional e internacional, criando condições para que haja mais empreendedores". Desta forma serão organizadas, um pouco por todo o país, diversas actividades da responsabilidade de empresas, universidades, escolas, câmaras municipais e associações. “Mais de uma centena de iniciativas durante a semana”, constatou Trigo da Rosa. Será, então, possível participar em actividades de diversa natureza como concursos de business plan e/ou de ideias, conferências temáticas, eventos lúdicos e na apresentação de projectos de empreendedorismo social.
A nível mundial espera-se que mais de 10 milhões de pessoas participem nas dezenas de milhares de iniciativas que estão a ser preparadas, sendo que algumas delas podem mesmo atravessar fronteiras, nomeadamente as actividades ao nível de network internacional.

“Democratizar” o empreendedorismo
Durante a apresentação da Semana Global do Empreendedorismo, Luís Campos e Cunha, antigo ministro das Finanças e actual presidente da SEDES, realçou que "o empreendedorismo não deve ser praticado apenas nas empresas, mas também na vida do dia-a-dia. As pessoas têm de ter essa atitude". Desta forma, para o antigo ministro das Finanças esta iniciativa é fundamental para que os empreendedores portugueses possam “aprender com a experiência dos outros”. “Técnicas de gestão e de financiamento todos podemos aprender, já as ideias e a imaginação só podem ser estimuladas”, explicou Luís Campos e Cunha.
Apesar de afirmar que “os portugueses são, por natureza, um povo com capacidade para empreender”, João Trigo da Roza afirma que em Portugal as empresas trabalham muito na base de um “empreendedorismo de sobrevivência”, em vez de apostarem num empreendedorismo “capaz de criar oportunidades para fazer crescer as empresas”. Questionado sobre o que deveria ser feito para reverter tal situação, o presidente da APBA afirmou que é fundamental fazer um trabalho de fundo para que seja possível “pegar no bom capital intelectual que temos nas nossas universidades e pô-lo ao serviço das empresas e de novos projectos empresariais.”

Criar riqueza com fomento da iniciativa empresarial
Assim, em tempos de crise, João Trigo da Roza destaca a importância de se promover o empreendedorismo e iniciativas como a Semana Global do Empreendedorismo: “A forma de darmos a volta à situação actual é criando mais riqueza, mais iniciativa e mais empresas exportadoras”.
A Semana Global do Empreendedorismo conta com o alto patrocínio da presidência da República em Portugal, à semelhança do que irá acontecer nas mais de 100 nações envolvidas. Estas contam com o apoio das mais altas figuras de estado do seu país, como é o caso do presidente dos EUA Barack Obama e do presidente da república francesa, Nicolas Sarkozy.
O inicio da Semana Global do Empreendedorismo está agendado para o dia 15 de Novembro em Lisboa, no Grande Auditório da Culturgest, e marcará o início das actividades deste evento a nível mundial.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Novo Estudo do Banco Mundial: Criação de novas empresas durante a crise financeira mundial

A criação de novas empresas caiu drasticamente nos países mais ricos durante a crise financeira mundial, mas não registou alterações significativas nos países de rendas mais baixas segundo um novo estudo realizado pelo Banco Mundial.
A tendência no período 2008-2009 foi impulsionada pela crise financeira mundial, que começou nos países desenvolvidos e também os atingiu mais de acordo com o 2010 World Bank Group Entrepreneurship Snapshots. Em particular, os países que foram atingidos mais duramente pela crise sofreram também maiores diminuições no registo formal de novas empresas. Na Nova Zelândia, por exemplo, 47.897 novas empresas foram registadas em 2009, o que significou uma queda de 35 por cento comparativamente às 74.247 em 2007. Bulgária e Lituânia também registaram declínios drásticos.
Ao contrário nos países de rendas mais baixas, não tão afectados pela crise, aumentou. Isto deve-se principalmente ao facto desses países tenderem a ter uma menor taxa de criação de novos negócios e as crises originarem pequenas mudanças. Ajudou também o facto de alguns países introduzirem algumas medidas para agilizar o processo de registo de novas empresas.
O relatório é importante porque os dados do Censo dos EUA, entre outros, têm mostrado que a criação de novos negócios são uma importante fonte de criação de emprego bruto e líquido. "Como países lutam para estimular a criação de emprego após a crise financeira, é mais importante do que nunca criar um regime jurídico estável e de regulamentação, regulamentação do trabalho flexível, impostos baixos e menos burocracia no registo", diz Asli Demirguc-Kunt, senior research manager at the World Bank's Development Research Group and chief economist of the Financial and Private Sector Development Network.
http://www-wds.worldbank.org/external/default/WDSContentServer/WDSP/IB/2010/10/12/000158349_20101012085129/Rendered/PDF/WPS5444.pdf

sábado, 9 de outubro de 2010

Global Entrepreneurship Week 2010 - 15 a 21 de Novembro

Mais de 100 paises juntam-se num esforço Global para educar e Inspirar a próxima geração de Empreendedores, numa iniciativa da Kauffman Foundation. Em Portugal a Global Entrepreneurship Week é dinamizada pela APBA (Associação Portuguesa de Business Angels).

Em 2009 a Semana Global do Empreendedorismo contou com a participação de mais de 55 parceiros no desenvolvimento de uma centena de actividades.

A APBA deseja aumentar o numero de parceiros este ano e o impacto desta iniciativa junto da comunidade portuguesa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

IADE ensina a desenvolver o pensamento criativo

O IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing promove, no próximo dia 13 de Outubro, em Lisboa, um seminário intitulado “Desenvolvimento do Pensamento Criativo”. Ministrado por Clara Fernandes, directora da empresa “Atitude Comunicação e Formação”, que actua na área do Desenvolvimento Pessoal e Organizacional, a sessão decorre entre as 20h00 e as 22h00 e está inserido num conjunto de seminários desenvolvidos ao longo do ano lectivo, no âmbito do mestrado em Publicidade. Quais as técnicas que auxiliam a fomentar as habilidades criativas do pensamento e de que forma se pode desenvolver qualidades vitais para este processo, como por exemplo concentração ou flexibilidade, são alguns dos temas que serão abordados.

ANJE promove formação sobre produtividade pessoal

“Gestão do Tempo e Produtividade Pessoal” é o próximo curso organizado pela ANJE, nos próximos dias 12, 14, 19 e 21. A formação que decorre das 19h30 às 22h30 tem como objectivo “dotar os participantes de conhecimentos, capacidade de desenvolvimento e apropriação dos vectores fundamentais que caracterizam as melhores práticas de produtividade individual em ambiente executivo”.
O curso destina-se a profissionais liberais, directores e responsáveis de departamentos.

sábado, 2 de outubro de 2010

ESTES MARAVILHOSOS EMPREENDEDORES VISIONÁRIOS


Na linguagem mercadológica, os visionários são colocados em segundo plano, sendo considerados loucos ou que estão na fronteira entre a genialidade e a loucura. Mas é lógico, pois negócios são negócios e invenções são negócios iminentes. Portanto, os livros de management prestigiam com ênfase, ensinando-nos a valorizar, os que empreendem, pois estes sabem trazer à tona a palavra mais mágica das empresas: resultados.
Visionário significa ter visões, ser um sonhador ou um utopista, muitas vezes com idéias mirabolantes e outras com poder para mudar o mundo. Empreendedor é aquele que possui comportamento arrojado, activo e proactivo, que tem a capacidade de transformar as idéias em negócios. Imagine a combinação destas duas características. Seria uma maravilhosa criatura cujos olhos não se limitam a observar a rotina cotidiana, porque insistem em estar no futuro, não para esperar passivamente que ele chegue, mas para correr ao seu encontro com a disposição de moldá-lo e construí-lo com os arrojados contornos do seu sonho e através dele, criar valor para a sociedade.

Vivemos um período de hipercompetição. É possível perceber mudanças profundas no ambiente de negócio. Para entendermos melhor estas mudanças, gostaria de citar três fenômenos. O primeiro é relativo ao ciclo de inovação, ou seja, o tempo entre a descoberta e a utilização da tecnologia para fins comerciais. Podemos observar que é exponencial menor com o passar dos anos. A fotografia entre a descoberta e utilização foram 120 anos, o radar 35 anos, a televisão 12 anos, os novos processadores para computador menos de 6 meses, um produto ou serviço bancário em menos de uma semana. Este primeiro fenômeno faz com que uma tecnologia atinja um maior número de usuários de uma forma nunca vista. Vamos avaliar alguns produtos lançados e tempo em anos para atingirem algo em torno de 50 milhões de usuários: eletricidade – 46 anos, rádio – 22 anos, microondas – 30 anos, telemovel – 13 anos, internet – 4 anos. É sem precedente o impacto da inovação nos negócios, se pensarmos que o Skype, Google e Youtube gastaram menos de 2 anos para atingir este número de usuários.
O segundo fenômeno que podemos observar é a quantidade de produtos oferecidos com a mesma qualidade e preço. Vocês já pararam para verificar quantos produtos similares que contêm as mesmas funcionalidades conseguimos encontrar? Algo em torno de 60 tipos de molhos de tomate, 120 tipos de cerveja, 450 modelos de caros novos. É praticamente impossível diferenciar um produto somente pelos seus atributos funcionais. O terceiro fenômeno e ainda mais grave, é que a competição não é mais entre produtos, mas de valor. Para entender este conceito, lembro de uma conversa com o presidente de uma grande empresa de sapatos para criança. Durante anos, a avaliação da sua concorrência era feita em função apenas dos outros fabricantes de sapato. A grande mudança aconteceu no nível do consumidor, que deixou de comprar sapatos como comprava antes. O consumo caiu por que a concorrência agora é com a conta do telemovel, a assinatura da TV cabo, a despesa de acesso à Internet, etc. Ou seja, o importante hoje é ser uma opção no momento de decisão de compra do cliente. A guerra está no campo da renda do consumidor e não somente dos produtos.
A grande saída para este cenário é buscar a inovação de negócio. Acreditamos que neste processo de comoditização acelerada dos produtos e serviços é possível achar uma saída, à medida que os produtos se tornam cada vez mais iguais e a competição se desloca para o preço, analisar a cadeia de valor do cliente e combinar atributos fora do sector, permite a organização iniciar um processo de descomoditização. A lógica parece simples, mas qual o grande problema? As organizações não entendem o conceito de inovação de negócios e não conseguem ver além do produto.
Quando falamos de inovação, a primeira coisa que vem à mente são produtos de alta tecnologia em grandes empresas que se movimentam a toda velocidade. Sendo assim, parece existir pouca esperança de inovação nas pequenas e médias empresas. Mas inovação de negócio não tem a ver apenas com produtos e tecnologias avançadas. A inovação de negócio está associada á envolvente do produto. Em características não convencionais do sector.
Uma inovação de negócio têm como objetivo: facilitar aos clientes a condução de negócios. Poderíamos chamar de uma inovação centrada no cliente. Ao oferecer propostas de valor cada vez mais atraentes a empresa evita a cilada de competir por preço. Colocar o cliente no centro não é mera retórica. É pré-requisito para o crescimento rentável, sustentável. É rara, porém, a organização que entende o que significar ser centrada no cliente. Aí as empresas pode fazer a diferença. Elas precisam contar com seus empreendedores visionários, que conseguem perceber a mudança do ambiente e converter as ameaças em grandes oportunidades. Seja um visionário empreendedor. Adiante-se, tenha coragem e se lance as novas oportunidades, torne a concorrência irrelevante, através de uma oferta singular.

SER EMPREENDEDOR - Jorge Araújo


Um empreendedor, percepciona a realidade de modo diferente do comum dos mortais. Caracteriza-se por não se deixar “aprisionar” pelo pensamento tradicional, nem pelo medo do desconhecido ou de errar. Trava uma luta constante para convencer todos os que o rodeiam daquilo em que acredita. Não teme, nem hesita em defender a sua visão da realidade e, as soluções que preconiza.
Ser um empreendedor requer, também, ser capaz de criar ao seu redor um meio ambiente que evite poder ser vítima de isolamento ou qualquer tipo de ostracismo.
Um empreendedor faz normalmente coisas que os outros dizem, ou julgam, não ser possíveis.

O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO

Nos últimos anos, foram desenvolvidas na área das neurociências, imensos estudos procurando esclarecer como funciona o nosso cérebro. Nomeadamente, no que respeita à forma como reagimos perante a cultura e sabedoria vigente, o que está por detrás da mobilização da nossa motivação e o impacto comunicacional que se torna necessário para conseguirmos convencer os outros das nossas ideias empreendedoras.
Estes estudos, permitiram concluir que, por exemplo, por razões de acomodação e também de eficiência, o nosso cérebro procura evitar qualquer tipo de mudança e que, muitas vezes, inclusive, ele próprio, sabota o pensamento criativo. Dizem estas investigações, que a actuação do nosso cérebro assenta em três funções:
- Percepção
- Medo de resolver
- Inteligência social

PERCEPÇÃO

A percepção é uma função muito dependente da aprendizagem, das experiências prévias. Em certas circunstâncias, as experiências vividas incitam-nos para a mudança, para sermos criativos e empreendedores. Noutras, pura e simplesmente que nos acomodemos.
O nosso cérebro interpreta os estímulos físicos transmitidos pelos sentidos. Cada coisa que o cérebro vê, ouve, ou toca, tem múltiplas interpretações possíveis.
A solução escolhida, não é mais que a melhor possibilidade que o nosso cérebro encontrou para interpretar os sinais recebidos, com base numa interpretação estatística dos dados que possui, provenientes das experiências anteriores e da influência da opinião daqueles que nos rodeiam.
Ora, como tudo o que é novo assusta, provoca receio, incerteza e desencadeia o medo do ridículo, só teremos vantagem em, desde muito cedo e no decurso da nossa educação e formação, nos sujeitarmos aos estímulos mais diversificados possível, que “obriguem” a percepcionar de forma diferente ao longo do tempo, tudo aquilo que vemos, ouvimos ou sentimos.
Por razões de poupança de energia, o nosso cérebro precisa de ser muito eficiente. Para o conseguir, interpreta o que vê, juntando-lhe a experiência anterior e o que os outros dizem e defendem.
A percepção é uma interpretação do cérebro. Ver, não é a mesma coisa que percepcionar. Os olhos não são mais que uma lente óptica e um detector de imagens. A percepção é um produto do que vêem os olhos, mas também e acima de tudo da respectiva interpretação do cérebro.
Percebemos tudo o que nos rodeia, através das experiências anteriores e o nosso cérebro está sempre a tentar dar sentido ao que vê. O cérebro, quando percepciona, procura ser muito eficiente em termos de poupança de energia. Presume acerca da informação que recebe, vê as coisas que nos rodeiam da forma que lhe é mais favorável (a que estamos mais habituados).
Por isso mesmo, é importante treinarmos o nosso cérebro a ver o que é novo e diferente, forçando-o a criar novas formas de percepcionar a realidade.
Para sermos inovadores e criativos (empreendedores), temos de estar habituados a olhar para coisas que nunca vimos antes, mudar com frequência de meio ambiente, criar novos conhecimentos, lidar com pessoas que pensem de forma diferente.
No processo de tomada de decisão, não há, na maioria das vezes, tempo para pensar, reflectir, analisar. Por isso o cérebro tem de “adivinhar” acerca do que vê. E este decidir “automático”, destrói por vezes o processo criativo em que se baseia o pensamento empreendedor.
Ser empreendedor, significa ser capaz de ver as coisas, não como pensamos que são, mas como poderão ser!
Para agirmos como empreendedores temos de ser capazes de quebrar o ciclo experiência/educação/regras/preconceito.

O MEDO DE RESOLVER (stress)

Entre as três funções cerebrais atrás apontadas (percepção, medo de resolver e inteligência social) o medo, provoca stress (sobe a pressão arterial, aumenta o ritmo cardíaco, a boca seca, as mãos tremem, a voz perde firmeza, sentimos “borboletas” no estômago, etc.).
Este medo faz parte da história evolutiva dos seres humanos, pois foi, através dele que, ao estarmos em perigo, funcionaram os nossos “alarmes” defensivos. O sistema que desencadeia este stress, não é voluntário. Reage quando provocado e constitui uma dificuldade para o exercício da inovação, da criatividade.
Em tudo o que respeita a reacções emocionais, quando temos medo, a percepção fica profundamente afectada. O medo de tomar decisões, inibe a acção, interfere na percepção e altera o que vemos. O que não significa simplesmente “não fazer”, mas também (e muitas vezes!) decidir e fazer mal!
O medo do desconhecido, totalmente diferente do medo de errar, é também um enorme obstáculo à possibilidade de sermos empreendedores.
Tudo o que respeita a emoções, atitudes e comportamentos, requer a presença de alguém neutro (o treinador comportamental) que intervenha, ajudando a reflectir e a melhorar de forma contínua a respectiva gestão.
O medo manifesta-se segundo três tipos:
- Medo do desconhecido
- Medo de errar
- Medo do ridículo
Para combatermos estes medos, devemos, primeiro, recolher muita informação e ouvir opiniões diferenciadas. Tudo se treina e em tudo é possível melhorar através do treino, aprendendo a controlar os medos (emoções tóxicas) através da intervenção racional do cérebro (treinando a gerir essas emoções).
INTELIGÊNCIA SOCIAL

Expressamos a nossa inteligência social, através da empatia, do sentido de justiça, da identidade social, da capacidade de convencer os outros das nossas razões (impacto nos outros). Esta inteligência social depende da percepção, mas está também sujeita às forças sociais (influência do contexto e das circunstâncias).
O cérebro humano evoluiu no sentido de valorizar o contacto social e a comunicação. E a influência no nosso processo de tomada de decisão, dos outros e dos grupos, ressalta cada vez mais. Muitas vezes, sem nos apercebermos, emitimos opiniões e tomamos decisões claramente influenciadas pelo meio ambiente em que nos inserimos. O que, nem sempre, nos deixa numa posição muito confortável. Por um lado sentimos necessidade de fazer parte de um grupo (orgulho de pertença) e este influencia-nos pela positiva. Pelo outro (muitas vezes!), somos negativamente influenciados pela cultura e tradição do grupo a que pertencemos.
Na tomada de posição ou de decisão, é frequente capitularmos perante aquilo que é a opinião do grupo.
O cérebro humano é muito susceptível à opinião dos outros.
A percepção é moldada, não só pelo que os olhos nos transmitem, mas também pelas expectativas que temos acerca do que vimos. O nosso cérebro, perante aquilo que os olhos lhe transmitem, faz suposições com base no contexto daquilo que o grupo a que pertencemos, pensa e as experiências anteriores que tivemos.
Por razões de eficiência, o nosso cérebro opta (quase sempre) por escolher a menos controversa (e a mais usual) das opiniões ou decisões. O que, obviamente, contraria bastante o incremento de atitudes e comportamentos empreendedores.
Os outros afectam muito a nossa percepção, daí o só termos a ganhar com o facto de pertencermos a um grupo cuja constituição seja muito diversa e complementar. A percepção é um julgamento estatístico, que obedece à lei das maiorias (dos grandes números). Os grupos que autorizam opiniões minoritárias estão, estatisticamente, melhor preparados para terem decisões mais eficazes.
A busca constante da unanimidade, não é o melhor caminho para incentivar o aparecimento de empreendedores. Devemos encorajar diferentes opiniões e, contrariar, a tendência para a unanimidade. E é preciso treinar e repetir este enquadramento, eliminando por essa via o medo de errar ou de estar “contra” ou “remar contra a maré”.
A inteligência social é muito importante em tudo o que respeita á relação com os outros.
Assenta na familiaridade e na reputação. É muito importante criar uma aura de familiaridade e de reputação! Possuir uma reputação positiva e estabelecer relações de familiaridade, é muito importante para estabelecer ligação com os outros. Podemos influenciar os que nos rodeiam através de um sorriso e com uma atitude entusiástica.
Entretanto e obviamente, persistem ainda muitas dúvidas. Em especial, no que respeita à resposta às seguintes questões:
- Qual é o segredo contido na mobilização do ser humano a caminho do sucesso e da excelência?
- Quais os aspectos fundamentais relativos ao impacto comunicacional?
No que respeita á mobilização da motivação, importa perceber a influência respectivamente do, meio ambiente, herança genética e apoio de um “treinador”.
Sabemos que o meio ambiente em que vivemos é bastante influente e decisivo. Tanto quando nos estimula e solicita permanentemente inovação e criatividade e exige que façamos sempre de forma cada vez mais actualizada, como quando nos “obriga” a “fazer como sempre se fez”.
Está entretanto perfeitamente identificada a limitação ou a vantagem contida na pessoa que somos, por via da herança genética entretanto recebida. Gostamos de aceitar desafios, ou preferimos acomodarmo-nos, recuando sempre perante o medo do desconhecido e de termos de fazer como os outros, seguindo as tradições, a cultura e os valores vigentes.
É fundamental existir ao nosso redor, quem nos acompanhe, incentive, ajude e ensine sem desfalecimentos (pai, tutor, mestre, treinador, professor, etc.).
O meio ambiente, a herança genética e a presença de um “treinador”, são, por assim dizer, factores críticos para o sucesso de qualquer ser humano.
Já no que respeita ao impacto comunicacional, as questões centrais andam ao redor de, o empreendedor, ver oportunidades onde outros encontram ameaças.
O empreendedor, tem de ser capaz de compatibilizar as suas ideias inovadoras, com as já existentes. E isso só será possível através da inteligência social, influenciando o meio ambiente e induzindo-lhe comportamentos criativos.

CONCLUSÕES
Só mudamos de atitudes e comportamentos, quando tem mesmo que ser.
E aquilo que nos faz mudar é a novidade (a surpresa). Novidade e aprendizagem andam sempre juntas. Mudamos através de muito e intensivo treino comportamental, tal como de um fundamental ganho de experiência.
Os nossos genes representam os alicerces e o cérebro a adaptação.
As decisões tomadas rapidamente, podem ser tão boas como as decisões tomadas com cautela e deliberação. Mas atenção! O nosso inconsciente é uma força poderosa, mas pode falhar! Não descodifica sempre bem e de forma instantânea a “verdade” de qualquer situação. Mas sendo assim, quando podemos confiar nos nossos instintos e quando temos de ter cuidado com eles? Educando-os e controlando-os o mais e o melhor possível! Assim como podemos aprender a pensar lógica e deliberadamente, também podemos aprender a fazer melhores avaliações instantâneas. Necessitamos formar, controlar e educar as nossas reacções inconscientes.
O poder de saber decidir com eficácia, nos segundos iniciais, não é um dom mágico de algumas pessoas beneficiadas pela sorte.
É uma capacidade, que pode ser desenvolvida para nosso benefício. Temos para isso de conhecer e perceber bem o nosso comportamento.
Nas relações entre pessoas, existem dois estados possíveis.
A supremacia do sentimento positivo, em que as emoções positivas ultrapassam as negativas. Ou a supremacia do sentimento negativo, em que mesmo uma coisa neutra pode ser vista como negativa.
Por fim, importa saber retirar conclusões acerca do impacto de todo este conhecimento no exercício da Liderança.
Quem lidera pessoas e equipas, não deve julgar-se capaz de, num espaço curto de tempo, alterar o que levou anos a ser adquirido. Atitudes e comportamentos egoístas, não se modificam de um momento para o outro. Personalidades incapazes de lidarem com a frustração (sempre contida no insucesso) não se mobilizam, simplesmente porque quem lidera lhes identifica essa dificuldade.
Pelo contrário, resistem a admiti-lo, preferem lutar contra essa ideia, tentando por diversas vias que, havendo um responsável pelo insucesso, não sejam eles.
Formar e treinar pessoas e equipas, através de uma liderança inspiradora e mobilizadora, requer tempo, reflexão, avanços e recuos, visão estratégica quanto ao que se pretende alcançar a curto, médio e longo prazo.
Sempre com ideias claras quanto ao facto de, dever ser na área comportamental que as grandes transformações devem ocorrer.
Auto-estima, auto-conhecimento e auto-preparação, são as chaves formativas que, quem lidera pessoas e equipas, necessita saber utilizar ao serviço da formação daqueles a quem se dirigem.
Importantes para os formandos, mas indispensáveis também para quem lidera.
Não existe nada pior do que a presença, no acto formativo, de um líder mal consigo próprio ou incapaz de se desprender dos seus problemas pessoais ao serviço daqueles que dirige.
Servir, mais que servir-se. Eis a responsabilidade de quem lidera.

PORTO INTEGRA REDE MUNDIAL DE CIDADES CRIATIVAS

A cidade do Porto foi o cenário para a primeira reunião do «Annual Creative Industries Workshop» (CIW2010), cujo objectivo é o de reunir cidades com experiência nos sectores media e audiovisual e formar uma rede mundial para dinamizar as indústrias criativas.
O encontro reuniu entidades como a ADDICT – Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, UTAustin, no Texas, Estados Unidos, South West Screen, em Bristol, Reino Unido, Universidade Católica Portuguesa (UCP) e Universidade do Porto (UP). Outros envolvidos são Hungria, Polónia, Moçambique, Israel, Austrália, Brasil e Marrocos.
Economicamente, pretende-se estimular a criação de empresas relacionadas com as indústrias criativas e audiovisual. E foram dados exemplos: anualmente são investidos 505 milhões de dólares no Texas nas indústrias criativas, acrescendo isenção de impostos na indústria audiovisual. Em Bristol, as indústrias criativas representam oito por cento do volume de negócios, que empregam dois milhões de pessoas.