segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gestão de Projectos: Factor de Inovação, Mudança Organizacional e Atitude Empreendedora


A identidade de um projecto está intrinsecamente associada a inovação, recursos, interdisciplinaridade, mudança e sentido empreendedor, enquanto factores de desenvolvimento e de competitividade dos negócios.
A história da gestão de projectos está intimamente associada a grandes marcos da evolução da humanidade. Se revisitarmos os últimos quarenta anos recordamos projectos emblemáticos como a ida do homem à lua e a primeira mensagem electrónica entre computadores nos anos sessenta, a construção do primeiro avião Boeing 747, o primeiro resort da Disney World ou a Casa da Ópera em Sidney nos anos setenta, o desenvolvimento do TGV e o primeiro telefone portátil nos anos oitenta, o lançamento do Toyota Prius nos anos noventa e mais recentemente, o Iphone da Apple em 2007, acompanhado por cerca de 30 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ao futuro da gestão de projectos está reservado um papel determinante na inovação, mudança e competitividade, sendo considerada a nova cinderela da gestão e reconhecido o seu contributo para os resultados alcançados. Um estudo efectuado em 2007 pelo Deutsche Bank situava esta contribuição em cerca de 2% do valor acrescentado, apontando para uma contribuição na ordem dos 15% em 2020.
Um Factor de Inovação
Dentro do universo da gestão de projectos, quando temos realidades de elevada dimensão, complexidade e incerteza, com produtos e processos diferentes do que anteriormente foi produzido, estamos no âmbito de projectos inovadores, ou seja, produtos ou serviços únicos sem repetição, replicação ou recombinação de outros projectos desenvolvidos anteriormente pelas empresas.
Nas empresas project dependents, onde o desdobramento sistemático do seu plano estratégico resulta no seu portfolio, programas e projectos, é emergente a necessidade de assegurarem com robustez e de uma forma integrada o planeamento, execução e controlo de todas as acções aos diversos níveis da organização. Este requisito é levado ao extremo nas empresas project driven onde a actividade da empresa está alinhada com características de projecto na totalidade ou em parte da sua cadeia de valor. Nestas empresas, o factor central da apropriação de competências de gestão de projectos será determinado pela escala e complexidade dos próprios projectos a desenvolver. A título de exemplo, num projecto de criação de um novo automóvel de segmento intermédio, o valor de investimento é de cerca de 1000 milhões de euros, envolve 2,5 milhões de horas de engenharia e uma equipa de cerca de 500 engenheiros (mega projecto) versus outros projectos de menor dimensão e complexidade.
No domínio das políticas de investimento do Estado os projectos inovadores são frequentemente questionados pela opinião pública, nomeadamente sobre a sua viabilidade económica e contribuição para a modernização do País, dado que estão muitas vezes sob o escrutínio de grupos de interesse, políticos e económicos, alargados a exemplo recentemente a infra-estrutura do TGV, o novo aeroporto de Lisboa ou a própria venda da posição da Vivo e posterior aquisição da posição na Oi pela PT.
No tecido empresarial o passo de aprovação dos projectos é crítico e em muitas empresas não são seguidas práticas estruturadas de scoring entre as várias acções e/ou métodos tradicionais de avaliação de risco ao investimento e respectivos rácios de suporte à decisão, como por exemplo, a ausência de uma estimativa do período de retorno do investimento e do valor liberto para o negócio.
De salientar que em outras organizações a fase de aprovação dos projectos é contaminada pelo próprio DNA inovador da empresa e dos grandes empreendedores, tornando-se o ciclo de inovação dominante face à estruturação da decisão dos investimentos. Nestes casos torna-se imperativo o controlo do entusiasmo e uma dose de racionalidade para os projectos resultarem em casos de excelência, como é frequente no Grupo Virgin do carismático líder Sir Richard Branson.
Um Factor de Mudança Organizacional
A gestão de projectos como modelo aponta para um framework integrado que percorre várias sub-áreas com vertentes técnicas e soft da gestão, que tem um carácter interactivo em todo o ciclo de preparação, planeamento, execução, controlo e fecho do projecto. Tal como em outros domínios da gestão, o projecto é consubstanciado por actores principais e está enquadrado num universo de grupos de interesse, sendo de destacar o sponsor, muitas vezes o ideólogo que define os objectivos e se compromete com os resultados, e o gestor de projecto, que tem a responsabilidade de liderar o delivery. Este papel sofre do paradigma da “visibilidade à culpa”, no sentido de proporcionar aos quadros das empresas graus de motivação elevados no desempenho do papel mas simultaneamente, e em contextos de derrapagens no projecto, o gestor de projecto é um forte candidato ao encaixe de todas as responsabilidades.
No seio da organização um novo projecto estruturante provoca várias alterações. O sentimento positivo de diferença à rotina associa-se a uma fase inicial de grande motivação, seguida pelo aparecimento de várias dúvidas sobre o futuro e uma forte recaída anímica. Este fenómeno é conhecido pela curva da adrenalina ou queda no vale do desespero e no caso português é especialmente notório, desenvolvendo-se nos próprios colaboradores uma certa urticária se após a transmissão da necessidade de desenvolver um projecto não se estiver a executar nada 10 minutos depois!
Na maioria das empresas o status quo actual contribui para fracos resultados no desempenho da gestão dos projectos. Segundo dados de 2009 da empresa Standish Group, apenas 32% dos projectos são bem sucedidos e 44% sofrem derrapagens no tempo, orçamento, entre outros, e 24% dos projectos são cancelados. Recorrendo a outros estudos percebemos que existem gaps técnicos como a inconsistência de estimativa da duração das actividades, a própria definição do âmbito e como devemos lidar com a interpelação de risco: “já agora!”
Mas de facto encontramos um conjunto central de razões relativas ao fraco desempenho de cariz organizacional/ comportamental, nomeadamente a incompatibilidade da montagem das estruturas e equipas de projecto em desenhos organizacionais muito verticalizados, a falta de envolvimento dos actores e utilizadores dos processos nos projectos, a inconsistência de afectação das equipas internas aos projectos face à sua afectação às actividades de gestão corrente, a falta de competências específicas de gestão de projectos e de certificação dos profissionais em standards (exemplo PMI, IPMA, entre outros), a deficiente comunicação do projecto junto dos grupos de interesse e a falta de práticas e ferramentas pré-definidas para o funcionamento dos projectos.
A interpretação destes sinais em várias empresas que perceberam a importância de criarem um framework de gestão de projectos robusto para os resultados do seu negócio, levou-as a melhorar o desenho da sua organização criando maior fluidez horizontal, a adoptarem e identificarem áreas de responsabilidades específicas para definir guidelines, práticas e ferramentas para o funcionamento eficiente dos projectos na organização. Este papel é atribuído em algumas empresas a áreas da qualidade, controlo de gestão ou a estruturas dedicadas tipo PMO (Project Management Office), no caso de existir massa crítica de projectos e vantagens de especialização que justifique esta opção, apoiando as equipas de projecto no delivery e em simultâneo a gestão de topo na visão, planeamento e reporting de uma gestão de projectos uniforme e consistente.
Uma Atitude Empreendedora
Tendo a empresa criado condições para alinhar aos princípios de gestão de projectos: planear antes de agir, controlar para gerir o projecto e corrigir o que ainda for possível tendo por base o método e indicadores EVM (earned value management), o passo essencial para concretizar a adopção dos valores desta prática de gestão será definir qual a estratégia de abordagem mais adequada para que o framework de gestão de projectos entre na linguagem, código, capital e activos da empresa, tal como sucede a título de exemplo nas empresas IDEO, Boeing, PWC entre outras.
Para este salto de maturidade definitivo, é útil recorrermos à analogia com outras realidades de negócio e sistemas de funcionamento como por exemplo a aviação. Imaginem que queremos por os projectos a voar mas não adoptamos as normas e regras de um espaço aéreo em que os voos são na sua maioria controlados pelas torres de controlo de tráfego, os pilotos são monitorizados pelos controladores em terra, as “Instrument Flying Rules” permitem que os pilotos voem em condições baixas de visibilidade e em elevadas condições de segurança, o estudo prévio das condições meteorológicas e a detecção antecipada de potenciais turbulências permite que o voo decorra sem sobressaltos.
Enfim, o nível de compromisso e esforço das organizações na gestão de projectos deve naturalmente ser em função do número (e velocidade) dos projectos em voo na organização. Tal como outros sistemas profissionais de elevada fiabilidade, pilotar e controlar projectos pode tornar-se pouco visível e ser dado no limite como uma garantia. Mas é por existirem muito poucos acidentes aéreos dentro do sistema que os pilotos continuam a estimular o desenvolvimento de competências, a formação e se mantêm em pleno funcionamento e actualização as torres de controlo aéreo.
Da mesma forma, a cultura de gestão de projectos sustentada é indispensável para uma maior probabilidade de obtenção dos resultados esperados nas empresas ou seja, um verdadeiro factor de competitividade que requer uma atitude empreendedora.

domingo, 28 de novembro de 2010

Bancos garantem que não existem restrições no crédito às empresas, mas admitem maior seletividade

No 4º Fórum Empreendedorismo, organizado em Santarém pela Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), os representantes dos cinco maiores bancos portugueses - Millenium BCP, BES, Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos (CGD) e BPI -- foram consensuais ao afirmar que a banca está a ser mais "seletiva" na atribuição de crédito às empresas, sublinhando que, apesar da crise, o volume de crédito atribuído tem aumentado.

António Ramalho, administrador executivo do BCP, referiu que, no seu banco, o volume de crédito atribuído cresceu, em média, 2,5 por cento. No caso do BES, António Souto, indicou um crescimento médio de 5 por cento, salientando, no entanto, que este ano o seu banco não deverá atingir este número. Araújo e Silva, da CGD, mencionou um crescimento de 19 por cento nos últimos cinco anos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Os desafios de um empreendedor" por Rui Pedro Oliveira


Ao falarmos de desafios de um empreendedor, julgo que será primordial conhecermos o que querem dizer nas suas essências as palavras “Desafio” e “Empreendedor”.
Desafio é o sinónimo de duelo, repto, estímulo, provocação ou jogo para falar só de alguns termos constantes em qualquer dicionário de língua portuguesa.
Empreendedor, é o termo utilizado para qualificar ou especificar, principalmente, aquele individuo que detem de uma forma especial, inovadora de se dedicar às actividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou produtos – gerando um novo método com o seu conhecimento. Também é utilizado no cenário económico para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia. Parte desta leitura é constante do Wikipedia na sua versão Brasileira.
Se temos aqui dois métodos bem distintos de irmos buscar informação, seja ao Larousse que temos em casa, ou a um clique no bolso do nosso casaco ao favorito que abre o browser no Google, os seus sinónimos, como em qualquer língua, não deixam de ser de diferentes aplicações naturalmente que por vezes podem ser aplicadas na semântica da frase a utilizar alterando-lhes o sentido da sentença, ou não...
O desafio de um empreendedor, é efectivamente parte de todos os sinónimos que o dicionário nos deu. É um duelo com a burocracia, é um repto à paciência, é uma provocação aos estabelecidos, é um jogo de emoções, claramente um estímulo à nossa sanidade mental. Esta será a primeira opinião que qualquer possível candidato a entrepreneur, não os do século XVII onde pela primeira vez se ouviu esta palavra em França, para designar as pessoas ousadas que estimulavam a economia com melhores e novas formas de agir, mas sim, efectivamente a todos que se inspiram a serem donos dos seus novos negócios, sejam eles inovadores ou não, em pleno século XXI. Isto é o que quem na sua generalidade depara, com os novos negócios ou desafios que se insurgem.
É nesta insurgência que julgo residir a diferença no significado da palavra desafio.
Um empreendedor é um gestor, tem que ser uma pessoa de coragem, tem que ser uma pessoa com visão, tem que ser firme, tem que ter espírito de iniciativa e liderança, tem que ser um optimista, tem que ser organizado e tem que sobretudo ter um dom raro de hoje em dia... Respeito humano. Embora ainda falte uma característica fundamental.
O empreendedor, pode não ter as características supracitadas na sua plenitude, mas pelo menos a maoria delas tem que as dominar. Só assim, poderá tornar os significados da palavra em duelos com a inovação e inteligência, só assim poderá lançar reptos aos seus concorrentes e ao mercado, só assim provocará a confiança nos seus clientes, forncedores e parceiros, só assim, estimulará a nossa economia e mercado. E invertendo ou usando estes sinónimos na palavra empreendedor, poder-se-á dar o verdadeiro significado que dois grandes economistas mundiais como Schumpeter que impôs o empreendedor como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações, e com o “remate” de Peter Drucker que nos anos 70 introduziu o conceito de risco, em que uma pessoa empreendedora precisa de arriscar em algum negócio.
Os grandes desafios de um empreendedor, não são todas as responsabilidades que o nome acarreta, não são as dificuldades que aparecem a todas as esquinas, não são as procuras de negócios e clientes nos interstícios emergentes. O grande desafio, é por vezes o significado que as palavras têm.
Para se ser empreendedor, não pode ser só um gestor, inteligente, inovador, respeitador e trabalhador. Falta a capacidade de liderança, a caracteristica mais aglomeradora de todas as em cima descritas. É dentro desta que se encontram as motivações e são essas que fazem rolar uma organização. Ou rolar para a frente ou rolar para trás.
Gestão, é fazer as coisas bem, liderança é fazer bem as coisas.
É de empreendedores de desafios que deixam de haver alguns desafios aos empreendedores.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sua organização estimula o intra-empreendedorismo?


O conceito de intra-empreendedorismo foi estabelecido há duas décadas, mas as empresas não estavam dispostas a dar aos empregados a liberdade para criar e, consequentemente, errar e oferecer-lhes um orçamento para financiar inovação, além do mais não queriam arcar com os custos dos erros que inevitavelmente acontecem no percurso. Hoje esse conceito já está muito difundido e valorizado nas organizações. Na verdade o desejo “dourado” é criar uma organização em que os colaboradores fazem a diferença de forma voluntária porque querem e vêem vantagens pessoais em fazê-los, ou seja, ter performance empresarial e humana simultaneamente.
A competência de execução nada mais é do que uma forte ênfase no curtíssimo prazo, mas quando forçada além do necessário leva a deterioração organizacional. Figurativamente, afirmamos que a marcha de um automóvel tem limite de velocidade e se você forçar além do limite o motor estoura, ou seja, chega um momento em que você precisa trocar de marcha.
O intra-empreendedorismo é um sistema revolucionário para acelerar as inovações dentro de grandes empresas, talvez esta mudança de marcha necessária, que se realiza através do uso melhor dos seus talentos empreendedores. É um sistema que oferece uma maneira saudável para se reagir aos desafios empresariais.
Mas nem todas as organizações conseguem visualizar essas oportunidades, por estarem ainda presas a modelos de negócio ultrapassados – continuam subestimando seus talentos e subutilizando as aptidões da sua equipe. A busca incessante pelo último ponto percentual de produtividade faz a empresa ignorar o enorme potencial inexplorado do seu patrimônio humano e acaba sufocando o espírito empreendedor das equipes. O verdadeiro empreendedor é aquele que é capaz de identificar, agarrar e aproveitar as oportunidades, buscando e gerenciando recursos para transformá-las em negócios de sucesso.
Além de não termos a prática de trabalho e arquiteturas organizacionais que permitam o estímulo do comportamento empreendedor, outro ponto negativo pode ser a própria cultura da empresa. Muitas vezes ela desencoraja a busca de oportunidades, sobretudo nas organizações altamente formais e burocráticas. Para difundir uma cultura mais empreendedora devemos atuar em quatro dimensões. A primeira e mais importante é a autonomia, que permite às pessoas agirem sem as sufocantes restrições impostas por políticas e estruturas desenhadas para entregar produtos e serviços, mas que não preparam o ambiente para a busca de novos negócios e oportunidades de melhoria. Inovação é a segunda dimensão mais importante, pois reflete a tendência da empresa de apoiar novas idéias, novidades e experimentações, que possam resultar em novos produtos ou serviços, bem como fazer algo de forma mais racional e econômica. A terceira dimensão é a pró-atividade, capacidade de antecipar as necessidades futuras do mercado e satisfazê-las antes da concorrência. E, por fim, a dimensão de assumir riscos e aceitar o fracasso é determinante para agarrar oportunidades que podem aumentar a vantagem competitiva da empresa.
Com a aceleração da dinâmica da competição, o patrimônio humano das organizações talvez seja a única forma verdadeiramente sustentável de vantagem competitiva. Acreditamos que as pessoas são dotadas de uma curiosidade inata e estão imbuídas da motivação natural para agir e aprender. Portanto, devemos aproveitar a engenhosidade de nossas equipes e recompensar os empreendedores internos para que sejam importantes agentes de desenvolvimento. Isso pode ser feito com a introdução de novos produtos e métodos de produção, além de outras atividades inovadoras que estimulam a competitividade e o crescimento da organização.

Concurso "Empreende +"

A Universidade de Aveiro, através da sua Unidade de Transferência de Tecnologia, e no âmbito do projecto GAPI, organiza a 2ª edição do Concurso de Ideias de Negócio “Empreende +”.

O objectivo é fomentar o empreendedorismo inovador e de base tecnológica junto dos públicos jovem e feminino. As candidaturas estão abertas até 15 de Janeiro de 2011.

O júri do concurso, constituído por personalidades de grande prestígio e relevância no fomento ao empreendedorismo, seleccionará e premiará os melhores projectos, nas seguintes categorias:

a) Empreendedorismo de Base Tecnológica

Destinado a pessoas singulares, concorrendo individualmente ou em equipa, a qual deverá possuir até cinco elementos, baseado em ideias de negócio assentes em tecnologias que resultem de I&D, efectuados na Universidade de Aveiro;

b) Empreendedorismo Inovador Feminino

Destinado a pessoas singulares do sexo feminino, concorrendo individualmente ou em equipa, a qual deverá possuir até cinco elementos, constituída exclusiva ou maioritariamente por mulheres e sendo por estas lideradas;

c) Empreendedorismo Inovador Jovem

Destinado a pessoas singulares, cuja idade não seja superior a 35 anos, concorrendo individualmente ou em equipa, a qual deverá possuir até cinco elementos, constituídas exclusiva ou maioritariamente por menores de 35 anos e sendo por estes lideradas.

Os prémios monetários, no valor de 5.000€ cada, devem ser utilizados para realizar o capital social de novas empresas ou de empresas criadas há menos de nove meses à data de encerramento das inscrições.

As candidaturas decorrem até 15 de Janeiro de 2011. O regulamento e formulários estão disponíveis em http://www.ua.pt/uatec/

domingo, 21 de novembro de 2010

Ter um negocio proprio é atractivo para uma substancial franja da população jovem

Um estudo realizado pela Kauffman Foundation revela que os jovens que conhecem pessoalmente um empreendedor tem um maior interesse em começar o seu próprio negócio.

A pesquisa mostra que o interesse em iniciar um negócio é consistente entre os pré-adolescentes (de oito a 12 anos de idade - 39 por cento), adolescentes (13 - aos 17 anos - 39 por cento) e adultos jovens (18 - para 24 anos - 41 por cento). O sexo masculino (45 por cento) é mais propenso do que as mulheres (35 por cento) para a posse do negócio.
A maioria dos jovens acredita que se trabalharem bastante poderão ter o seu próprio negocio.

Conheça a metodologia e os resultados do estudo http://www.kauffman.org/entrepreneurship/youth-entrepreneurship-survey-2010.aspx

IPS recebe Roadshow de Emprego e Empreendedorismo (22 e 23 Nov.)

O Instituto Politécnico de Setúbal recebe, no Campus, nos dias 22 e 23 de Novembro de 2010, o Roadshow/Itinerário "Empreende JA" promovido pelo Instituto Português da Juventude.

Com o objectivo de facultar e divulgar, aos jovens entre os 18 e os 35 anos com potencial empreendedor, informação de diferentes organismos públicos, gestores de programas e iniciativas na área do empreendedorismo jovem, nomeadamente os programas e iniciativas dedicados ao tema do emprego e do empreendedorismo, aconselhando os interessadas a candidatar-se ao Programa FINICIA Jovem/ou outros Programas de apoio ao empreendedorismo jovem.

A informação/aconselhamento são prestados numa estrutura móvel (camião TIR), por representantes das várias entidades envolvidas, entre as 10h00 e as 19h00, não só no Campus do IPS nos dias 22 e 23 de Novembro mas, também, nos dias entre 24 a 27 de Novembro, na Placa Central da Avenida Luísa Todi (junto ao Coreto).

Para mais informações http://www.si.ips.pt/ips_si/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=5792

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Oficina dos Presentes - Aposta na Originalidade e na Criatividade


A Oficina dos Presentes é um atelier de presentes personalizados, onde todas as peças são produzidas ao gosto e estilo de cada cliente. “Sendo a intervenção de máquinas reduzida ao mínimo, foi definido como lema/mote a seguinte frase: Onde os presentes são 100% personalizados, 99,9% manuais”, explica Catarina Poiares, mentora do projecto.
O cliente que procura A Oficina dos Presentes é “um cliente que gosta de detalhes, criatividade e originalidade. Que quer um presente original, diferente e em que o mesmo possa ser interveniente/parte activa na escolha dos materiais e acabamentos. No fundo quer uma peça exclusiva. Um cliente atento aos detalhes, ao serviço personalizado no atendimento mas também no próprio produto/serviço que adquire”.
A mesma fonte adianta que a ideia deste atelier nasceu em 1999 numa conversa com uma amiga. A ideia era “criar um conceito diferente e inovador no mercado português na oferta de presentes”.
O ante-projecto foi entregue no centro de emprego em Abril de 2000, sendo que o projecto foi diferido e consequentemente apoiado e financiado e, então, Catarina Poiares pode dar início à montagem do atelier em Abril de 2001.
Como explica a responsável, o atelier surge assim no âmbito de um projecto de financiamento e subsídio promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional chamado Apoio à Criação do Próprio Emprego (ACPE).
“A particularidade e diferença deste atelier é que sendo uma actividade 100% artesanal/manual a sua comercialização e divulgação é feita com recurso às novas tecnologias de informação (site, telefone, facebook). No fundo, é um casamento entre o antigo e o moderno”, afirma Catarina Poiares.
Aliás, o facto de A Oficina dos Presentes não ter um espaço físico aberto ao público foi uma das principais dificuldades que a empreendedora encontrou. “No inicio, e falamos em 2001 onde ainda não havia a massificação da internet e do hábito de as pessoas comprarem produtos/serviços pela internet/email foi talvez um dos maiores receios que encontrei no inicio; no fundo temiam que o projecto não fosse sério/honesto. Até porque não tendo o atelier um espaço físico (onde se pudessem deslocar/tocar nas peças e nos materiais) criava certa confusão a algumas pessoas/clientes nessa época; mas depois de um primeiro contacto telefónico e do envio de todas as informações e explicações por e-mail essa dúvida/receio desaparecia”, conta. Acrescentando que, no fundo, “os primeiros anos foi a criar nome no mercado e de ser associado o mesmo com o de um trabalho de qualidade, original e criativo. Algo que aos poucos e poucos e que após os primeiros artigos na imprensa associado á participação em alguns programas de televisão pude constatar o impacto positivo junto das pessoas”.
Em Abril de 2011, o atelier completa 10 anos de actividade. Catarina Poiares faz o balanço: “infelizmente e atendendo a toda a conjunta politica, económica e social que o país e mesmo o mundo tem vindo a atravessar nestes últimos anos; não tem ajudado muito originando menos oportunidades de negócio, menos vendas e consequentemente menos negócios”. Mas a vivacidade e teimosia de Catarina têm feito do projecto um sucesso. Mais recentemente começou a apostar no desenvolvimento de parcerias.
De futuro, Catarina Poiares pensa um site mais dinâmico/interactivo com alguns widgets e interacção com redes sociais. Com a possibilidade de ter logo ali mais informação mediante a opção de um login e ir a uma área reservada do seu perfil.
O acesso aos produtos do atelier pode ser feito pelo site, onde se encontra toda a informação relativa aos presentes produzidos e respectivos preços assim como aos diversos serviços prestados (Peças Únicas, Revenda para Lojas, Peças para Empresas e Festas). Tem ainda uma página que tem os ficheiros com todos os materiais em que pode encomendar o seu presente. Na secção Festas são referidos os preços mínimos de cada um dos tipos de peças que o atelier produz; para facilitar e até ajudar o cliente com as questões mais usuais e frequentes; foi criada uma secção chamada de FAQ (Frequent Asked Questions) onde o visitante tem organizado por tipo de pergunta e de secção as diversas perguntas que mais frequentemente são colocadas ao atelier. “Todo o site está profusamente ilustrado com fotografias de diversas peças e que podem servir de inspiração para o cliente criar o seu presente. Sempre que é solicitado ao atelier, é dada ajuda ao mesmo na combinação de materiais e idealização do presente que o cliente pretende adquirir. No caso das peças para festas (todas as páginas dessa secção estão recheadas com fotografias que exemplificam o trabalho desenvolvido); mas por impossibilidade de ter todos os modelos presentes no site; o pedido por meio do formulário do site é remetido todo o portfolio do atelier”, afirma. Uma outra forma de chegar ao contacto com o trabalho do atelier é através da página de fãs no Facebook onde são colocadas imagens dos últimos trabalhos desenvolvidos assim como é o sítio que tem sempre as últimas noticia e novidades á cerca do atelier.

Análise - Presentes com Futuro


Em especial em momentos de menor fulgor económico como aquele que Portugal atravessa, particularmente gratificante termos eco do sucesso trabalhoso, não exuberante mas claramente sucesso – de projectos como o que foi desenvolvido por Catarina Poiares.
Por vezes pode pensar-se que as empresas e os negócios existem sob o jugo da vontade do mercado e que só se estas forem capazes de responder a uma necessidade concreta dos seus potenciais clientes é que poderão afirmar-se e sobreviver.
Sem querer entrar numa discussão equivalente à da origem do ovo e da galinha, a verdadeé que o percurso da Oficina dos Presentes é demonstrativo de que há projectos/empresas que são capazes de criar o seu próprio espaço, alimentando necessidades e interesses que não se detectavam à vista desarmada.
Não conhecendo pessoalmente a empresária e só agora tendo tido contacto com o projecto, a minha convicção não estará muito distante da realidade: trata-se de um daqueles casos em que mais do que um projecto empresarial, a Oficina corporiza um projecto pessoal, a materialização de uma área de especial interesse, gosto e competência da promotora, que o apoio do IEFP ajudou a transformar numa ideia de negócio e numa aposta profissional.
A par com a especial motivação que advém de tal perspectiva, e que se reflecte no espírito de inovação da empresa e na qualidade dos seus produtos e serviços, a primeira década de vida da Oficina dos Presentes atesta também de pertinentes méritos ao nível da gestão, patentes no foco no cliente (“a personalização”), na diferenciação (a salvaguarda da componente “artesanal”),e na capacidade de potenciar os diversos canais de distribuição dos produtos (seja via novos suportes de comunicação, seja através das parcerias que têm vindo a ser concretizadas).
Cada metro do percurso já percorrido é um reforço da consistência do projecto e uma garantia da solidez dos próximos passos. Afinal, o vasto portefólio que, com ilustrações, pode ser consultado no sítio da empresa na Internet é um excelente catalisador das vendas e um contra-argumento cada vez mais inquestionável para aqueles que pudessem recear perante a inexistência de um espaço físico próprio.
Se pesquisar no principal motor de busca na Internet a palavra“presentes”, a Oficina dos Presentes surge logo nos primeiros resultados, atestando da conquista de um espaço de referência neste segmento de mercado. A referida aposta nas parcerias e a criação de respostas para novos nichos de mercado são as soluções recomendáveis e exigíveis para acautelar a sobrevivência da empresa em períodos de maior retracção no consumo.
A superveniente sofisticação do sítio na Internet ao nível das funcionalidades disponibilizadas e uma eventual melhoria do seu aspecto, organização e tratamento das imagens poderão sustentar com naturalidade o crescimento futuro da empresa e, quem sabe, abrir portas à sua internacionalização.

“Há um crescente interesse por parte dos jovens em iniciarem as suas próprias empresas"



A EGP-University of Porto Business School recebe perto de dois mil empresários.


VE - A EGP – UPBS é uma escola que conta com mais de 20 anos de experiência. Pode dizer-se que foi um projecto empreendedor à data da sua constituição?
Tendo na sua génese algumas das empresas e dos empresários mais bem sucedidos de Portugal, a EGP- University of Porto Business School foi um projecto inovador. A tendência recente é para que as novas Escolas de Negócios surjam do mundo empresarial, por melhor reflectirem as necessidades e prioridades das empresas e seus quadros. A EGP-UPBS antecipou essa tendência, com o mérito de lhe adicionar o rigor e conhecimento científico da maior e mais prestigiada Universidade de Portugal, sendo um exemplo de sucesso de uma parceria entre o mundo académico e o mundo empresarial, que depende exclusivamente de receitas próprias, não recebendo um euro de fundos públicos. Podemos, sem qualquer dúvida, afirmar que a EGP-UPBS foi e é um projecto empreendedor.

VE – Como classificaria o balanço destes anos de actividade da EGP-UPBS?
Como muito positivo, não só pelo crescimento da actividade ao longo de 20 anos, mas sobretudo pelo impacto que a Escola tem tido em empresas, organizações e executivos. Actualmente, passam pela EGP-UPBS nos seus diferentes programas de formação perto de 2000 executivos, alunos de 10 nacionalidades diferentes, quadros com as mais diferentes formações. Muitos mudam de carreira, tornam-se empreendedores, transformam as empresas em que trabalham.

VE – Fala-se que Portugal tem baixos índices de empreendedorismo. Que impactos terá a crise que agora atravessamos no desenvolvimento do mesmo?
A crise terá impactos distintos. Por um lado, o aumento do desemprego, a redução da atractividade do desempenho de funções no sector público e o menor crescimento de salários no sector privado fará com que o custo de oportunidade de se iniciar um projecto próprio seja menor. Por outro, o aumento do custo de financiamento e a mais débil dinâmica da procura interna faz com que a rendibilidade dos investimentos seja menor e o risco associado maior. No entanto, noto um crescente interesse por parte dos mais jovens em iniciarem as suas próprias empresas.

VE - Que medidas poderiam ser tomadas para que se verificasse uma mudança nesta situação?
Para além da simplificação administrativa, o importante é dotar os potenciais empreendedores de competências básicas de gestão e criar instrumentos financeiros que facilitem a criação de novas empresas e que estejam adaptados aos seus diferentes estágios de desenvolvimento.

VE – Na sua opinião qual deverá ser o contributo das escolas de negócio para o desenvolvimento de uma maior atitude empreendedora, dentro e fora das empresas?
Um aspecto fundamental é dotar as estruturas superiores e intermédias das empresas de competências de gestão. Mas dentro da próprias empresas deverá existir uma cultura de inovação, de abertura à criatividade e à mudança. O empreendedorismo não terá de ser incentivado apenas no que diz respeito à criação de novas empresas, mas também ao desenvolvimento de novas iniciativas no interior da empresas já existentes, promovendo-se uma cultura de intraempreendedorismo. As escolas de negócios são elemento essencial na promoção desta cultura. Finalmente, são um veículo privilegiado de ligação entre universidade e empresas, entre quem gera novas ideias e produtos e quem os pode transformar em negócios, entre quem tem experiência empresarial e quem tem novas competências no domínio científico e tecnológico. A possibilidade de criar e fomentar toda esta rede é um elemento diferenciador de uma escola de negócios com as características da EGP-UPBS.

VE –A missão da EGP- UPBS é contribuir para melhorar a qualidade de Gestão e promover a mudança nas empresas e organizações. Em que medida uma forte cultura de gestão e uma elevada abertura a mudança podem ser determinantes para o desenvolvimento do empreendedorismo?
São fundamentais. A criação de novas empresas é, em si mesmo, um processo com elevadas taxas de insucesso. Sem princípios de gestão sólidos e sem capacidade de adaptação a um ambiente incerto e em mudança permanente, torna-se ainda mais difícil que o desenvolvimento de novas empresas seja bem sucedido.

VE – Um dos valores defendidos pela EGP-UBS é a parceria e a inovação. Como é vivido este valor no dia a dia da escola?
A inovação e a parceria são vividos no modo como ensinamos, nos programas que concebemos, mas também no modo como interagimos com todos os stakeholders da EGP-UPBS. Temos consciência que só pela inovação podemos surpreender os nossos clientes, propondo-lhes soluções de formação que têm a flexibilidade para se ajustarem às suas necessidades específicas, mas que têm também um elemento diferenciador pelo facto de cada solução concebida e executada é, em si mesmo, um processo de aprendizagem. Como temos a consciência que temos muito a ensinar, mas também algo a aprender, até porque não podemos ter competências de eleição em todas as áreas, procuramos estabelecer parcerias permanentes com quem pode complementar e reforçar os nossos atributos. É nesse sentido que temos vindo a estabelecer parcerias com outra escolas de negócios.

VE – As parcerias estabelecidas potenciam uma forte rede de Networking . Esta vantagem é entendida como valor acrescentado pelos seus clientes?
A EGP-UPBS possui uma rede de antigos alunos e de empresas associadas verdadeiramente notável, pelo que já alcançaram, pela experiência e conhecimentos acumulados, mas também pelo futuro de afirmação nacional e internacional que se perspectiva. Nesse sentido, os nossos clientes percepcionam que, através da EGP-UPBS, têm acesso a uma rede de contactos e oportunidades única, que facilitam o desenvolvimento de iniciativas e projectos próprios. Recordo, por exemplo, que temos o mais antigo programa de mentoring de qualquer escola de negócios em Portugal, que envolve muitos gestores de méritos reconhecidos.

VE – Actualmente verifica-se um forte dinamismo e concorrência no sector das escolas de negócio. Como se posiciona a EGP-UPBS?
A EGP-UPBS oferece valor e é um catalisador da mudança e da melhoria nas organizações e nos seus quadros. Queremos ser avaliados pelos impactos que causamos. Nessa perspectiva, temos o melhor rácio valor/custo. As empresas que valorizam a formação como um factor de reforço de competitividade e de criação de riqueza reconhecem a EGP-UPBS como um parceiro privilegiado. O nosso papel é garantir que a EGP-UPBS é conhecida por cada vez mais empresas e quadros qualificados, para que a concretização da nossa missão tenha uma dimensão ainda mais significativa.

VE – Nota-se que existe uma forte ligação dos alunos à Escola, e da Escola às empresas. Podemos identificar isso como uma vantagem competitiva da EGP?
Sem dúvida. Quem procura formação numa escola de negócios, procura rigor científico, conhecimento avançado, mas também uma partilha e um confronto de experiências. Todos os que frequentam a EGP-UPBS têm acesso a docentes de topo, nacionais e internacionais, académicos e executivos que trazem para sala de aula uma conhecimento adquirido na gestão quotidiana de empresas. Esta simbiose perfeita entre conhecimento científico e saber de experiência vivida é algo que nos distingue.

VE- Em tempo de crise é provável que as empresas cortem nas verbas destinadas à formação dos seus quadros. Que implicações poderá ter esta situação na estratégia de EGP-UPBS?
Em tempos de crise as empresas são mais selectivas nos investimento que efectuam. Porque oferece a melhor relação valor/custo, a EGP-UPBS poderá beneficiar dessa tendência. Para além do mais, empresas cujos responsáveis não reconhecem que a valorização do capital humano é um requisito fundamental para um processo de crescimento sustentado têm um problema grave de liderança.

VE – Face às dificuldades que se vive actualmente no mercado de trabalho em Portugal, uma possível saída para os jovens será o mercado externo. Na sua opinião que consequências terá esta situação no desenvolvimento da economia do pais?
Certamente que Portugal perderá porque esses jovens teriam o potencial para ajudar a transformar a estrutura da economia e criar valor em Portugal, até por terem um espírito de maior abertura à globalização de mercados e a novas culturas. Mas, por outro lado, ao saírem para o mercado externo é porque terão à partida melhores condições para rentabilizarem todas as suas potencialidades. Cristiano Ronaldo nunca teria sido o jogador que é se se tivesse mantido na liga portuguesa, não deixando, por isso, de ser um dos pilares da afirmação de Portugal no mundo. Teremos é de saber tirar o devido proveito do conjunto enorme de oportunidades que se podem abrir por termos quadros portugueses nos centros de decisão de empresas internacionais.

VE- Que novos projectos podemos esperar ver ainda desenvolvidos pela EGP-UPBS?
A EGP-UPBS promoverá sempre a mudança, a inovação, a criatividade, tanto ao nível da transmissão como da produção de conhecimento. Por isso, iremos criar centros de excelência nas áreas em que a Escola tem conhecimento e competências superiores, enfatizando uma estratégia de diferenciação face a outras escolas de negócios. Iremos também prosseguir a nossa estratégia de estabelecimento de parcerias com escolas de negócios internacionais, de que são exemplo dois protocolos recentes assinados com a mais antiga universidade da China e a mais prestigiada escola de negócios da Tailândia.

VE - Que conselhos daria aos empreendedores de Portugal, neste momento?
Há duas áreas que me parecem óbvias. Primeiro, que procurem sempre reforçar as suas competências, porque o conhecimento é cada vez mais perene. Segundo, que pensem sempre numa perspectiva global, porque as oportunidades no mercado externo são incomensuravelmente superiores às que se apresentam no mercado interno. Adicionalmente, terão que ter a consciência de que vivemos num contexto de elevada incerteza e de mudança permanente, o que, sendo um desafio, é também o ensejo para que os mais competentes assumam a sua posição de liderança.

Santarém recebe 4ª edição do Fórum Empreendedorismo

O sistema de garantia mútua português promove na próxima terça-feira, dia 23 de Novembro, a partir das 10 horas, no CNEMA, em Santarém, a quarta edição do Fórum Empreendedorismo, iniciativa que visa debater e promover a capacidade de encetar novos projectos por parte das micro, pequenas e médias empresas (PME) nacionais.

A sessão de abertura, prevista para as 10 horas, conta com as presenças de José Fernando Figueiredo, presidente da SPGM, com Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém, e será presidida pelo Ministro da Economia, da Indústria e da Inovação, José Vieira da Silva.

“O mundo das PME face à evolução do mercado global” é o tema em debate. O 4.º Fórum Empreendedorismo, evento que pretende criar uma teia de conceitos e relações capazes de “impulsionar as melhores ideias e gerar mais e melhores projectos”, é a oportunidade para reafirmar “junto do tecido empresarial português que o sistema de garantia mútua está disposto a apoiar as iniciativas que propiciem o desenvolvimento de mais e melhores empresas”, afirma José Fernando Figueiredo, em comunicado de imprensa.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

YA First Step | Empreendedorismo Jovem |

Young Audax é um projecto fruto de uma parceria entre o AUDAX/ISCTE-IUL e a UPAJE que pretende fomentar o empreendedorismo nas camadas mais jovens.


YA foi estruturado numa perspectiva de Campo de Férias que pretende incutir aos jovens dos 13 aos 18 anos um espírito empreendedor. De uma forma divertida são transmitidos os fundamentos básicos para a criação de um negócio.

A primeira iniciativa, YA-First Step, terá a duração de 4 dias e decorrerá nas Férias Escolares do Natal nas datas de 20 a 23 de Dezembro de 2010, nas instalações do ISCTE-IUL, proporcionando assim uma primeira experiência num ambiente académico de excelência.

O programa de actividades do YA-First Step inclui de sessões de teambuilding, técnicas de apresentação em público, sessões de empreendedorismo e criação de valor, marketing, investimento, estruturação de um Plano de Negócios e até uma visita a uma incubadora de empresas. No último dia de actividade, os jovens participantes terão a oportunidade de apresentar os seus projectos ao público, colocando em prática os conhecimentos adquiridos e competências desenvolvidas.

Para mais informações consulte http://www.upaje.pt/CamposdeF%C3%A9rias/N%C3%A3oResidenciais/CamposdeF%C3%A9riasdeEmpreendedorismo/tabid/231/Default.aspx

Exemplos de Empreendedorismo

O Presidente da República condecorou hoje dois empresários do norte do país que apontou como “exemplos de empreendedorismo”, elogiando a sua “visão de futuro” e a aposta que fizeram na inovação.

Numa cerimónia que o próprio chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, caracterizou como “simples, mas de profundo significado”, os empresários Artur Alves da Silva Meneses e Joaquim Ferreira de Abreu foram condecorados com a Ordem de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial – Classe do Mérito Industrial.

Artur Alves da Silva Meneses é o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Meneses, de que foi fundador, e que actualmente emprega mais de 350 pessoas.

Iniciou a sua carreira de empresário em 1974, como sócio-gerente da empresa Meneses & Filhos, Lda., tendo fundado e dirigido empresas como a Blocotelha (coberturas metálicas autoportantes), com filiais em Espanha, Marrocos e França, Cabopol (compostos termoplásticos), Clean Compounds (polímeros), Binário (transportes), Poligreen (engenharia e imobiliária), Infusion (energias renováveis), com delegações na Polónia, Roménia e República Checa, e Windway SGPS (energia eólica).

Joaquim Ferreira de Abreu é Presidente e Administrador de empresas como a Fibrolite (fibrocimentos), com filiais em Angola e no Zimbabwe, Termolan (isolamentos), FTB (tubos), Fibrogest (investimentos e gestão), Provene (imobiliário), MFC (edifícios industriais) e Gimnorio (desporto e lazer).

In publico http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cavaco-condecora-dois-empresarios-do-norte-que-sao-exemplos-de-empreendedorismo_1466452

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Despertar para empreender

Global Entrepreneurship Week nacional tem fecho marcado para o Funchal com a presença de Cunha e Silva

Já está a decorrer mais edição da Global Entrepreneurship Week que este ano vai ter no Funchal o encerramento das actividades nacionais, agendado para a próxima sexta-feira. Ontem, na apresentação das actividades para a Região Autónoma, Patrícia Dantas Caires, presidente do CEIM, evidenciou que entre os objectivos pretendidos está o despertar para atitudes e comportamentos como a criatividade, a iniciativa, o sonho, a ambição, a dedicação e a motivação para empreender.

Veja noticia completa em http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=11&id=167553&sdata=2010-11-16

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Newsletter Empreender nº 4

Este mês é marcado pela semana global do Empreendedorismo que decorre de 15 a 21 de Novembro.Esta iniciativa acontece simultaneamente em mais de 100 países em todo o mundo e serão desenvolvidas centenas de iniciativas que visam promover a capacidade de inovar e criar. Nunca antes foi tão importante empreender e encontrar novas formas para contornar a situação de crise que vivemos, seja no campo empresarial, familiar e profissional. Mas qual é o principal motivo para empreender?
Recentemente, assisti a uma conferência onde conheci Dona Geralda, um exemplo de vida e de empreendedorismo. Esta brasileira de Minas Gerais passou a sua vida recolhendo papel pelas ruas de Belo Horizonte. “As pessoas confundiam os catadores de papel com o lixo. Achavam que nós estávamos fazendo sujeira e não limpando. Como eu não tinha consciência do que fazia e nem auto-estima, achava que não tinha saída e que minha vida seria sempre do mesmo jeito. E por isso bebia muito”, conta.
A destruição dos barracos dos catadores na década de oitenta foi a crise que levou esta mulher a fazer uma mudança radical na sua vida. Fundadora da Asmare, sigla da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, Dona Geralda comanda um projecto social que atende 257 catadores em Belo Horizonte.
Esta iniciativa foi premiada pela ONU como uma das mais inovadoras iniciativas de inclusão social. O projecto já lhe rendeu diversas homenagens no Brasil e no exterior. A principal foi o Prémio Unesco, em 1999, na categoria Ciência e Meio Ambiente. Dona Geralda foi pessoalmente recebê-lo em Nova Iorque. O que mais a impressionou na cidade foi o que os americanos deitam fora. “Aquilo não é lixo, é luxo! Deu vontade de catar tudo e trazer para cá”, diz.
Quando questionada pela razão de base ao projecto que lidera actualmente, é peremptória, “tinha que catar a fome”, diz-nos esta empreendedora, que se dedica a este trabalho desde os oito anos de idade.
A necessidade como catalisador para uma atitude empreendedora. O exemplo como inspiração e demonstração que é possível ultrapassar os obstáculos e fazer sempre melhor apesar das adversidades.
O nosso compromisso é mostrar que é possível, apesar das dificuldades.
Queremos com os exemplos e artigos publicados, contribuir para o desenvolvimento do espírito empreendedor, mas acima de tudo para fomentar um empreendedorismo sustentável.

Deixe-nos a sua opinião!

Subscreva a nossa Newsletter http://mailings.vidaeconomica.pt/files/newsletters/2010-11/empreender/empreender04.pdf

domingo, 14 de novembro de 2010

Palhaço Voador

'Enquanto sobrevalorizamos o nosso conhecimento do mundo, subestimamos, simultaneamente, o nosso talento para tirar proveito das surpresas. E isso não deixa de ser surpreendente, até porque o ser humano se caracteriza, ao contrário de todas as outras criaturas, pela sua extraordinária capacidade de conseguir o melhor num ambiente inseguro. Até por isso, temos todas as razões para confiarmos em nós, perante um mundo em constante transformação. Podemos dar-nos o luxo da serenidade. O nosso mais importante utensílio no relacionamento com a incerteza é a atenção. Quanto mais cedo e mais rigorosamente nos apercebermos conscientemente das transformações, tanto melhor podemos calcular os riscos e reconhecer as oportunidades. Uma concentração unilateral nos planos contraria esta estratégia, porque absorve demasiada atenção. Como John Lennon disse uma vez, a “vida é aquilo que acontece enquanto nós fazemos outros planos”. Assim, os acasos obrigam-nos a abandonarmos os castelos de ar que construímos nas nossas cabeças e a entrar no campo da realidade. Por isso, conceder ao imprevisível mais espaço nas nossas vidas não é apenas uma aventura. Esse processo também nos transforma. A percepção torna-se mais aguda e adquirimos uma outra noção do tempo: o acaso ensina-nos a estarmos atentos. Nisso consiste a grande vantagem que ele nos oferece. As surpresas tornam-nos sensíveis à realidade. E não será o agora tudo o que temos? Abrir as portas ao acaso significa estar vivo.'

Stefan Klein, Como o acaso comanda as nossas vidas

http://palhacovoador.blogspot.com/

Entrepreneurship Education

“ Entrepreneurship refers to an individual’s ability to turn ideas into action. It includes creativity, innovation and taking calculated risk, as well as the ability to plan and manage projects in order to achieve objectives. This supports everyone in day-to-day life at home and in society; makes employees more aware of the context of their work and better able to seize opportunities, and provides a foundation for entrepreneurs establishing a social or commercial activity.”

European Commission, 2008

Educar o Empreendedorismo

O guião de Educação para o Empreendedorismo, especificamente dirigido a professores, resulta precisamente de um trabalho conjunto efectuado pela DGIDC e por uma empresa parceira – Central Business – que colaborou na concepção de uma metodologia de intervenção da escola na área da educação para o empreendedorismo, da qual este guião constitui apenas uma parte. Este projecto de educação para o empreendedorismo constitui-se como uma resposta que a DGIDC pretende fornecer às recomendações das instituições europeias relativas a este tema que elegem o empreendedorismo como uma das competências-chave para a aprendizagem ao longo da vida.

http://www.dgidc.min-edu.pt/cidadania/Documents/Empreendedorismo.pdf

O que é o Empreendedorismo?

O empreendedorismo refere-se a uma capacidade individual para colocar as ideias em prática.
Requer criatividade, inovação e o assumir de riscos, bem como a capacidade para planear e gerir projectos com vista a atingir determinados objectivos.

Comissão Europeia – Educação e Cultura, 2005

domingo, 7 de novembro de 2010

4 Forum Empreendedorismo - CNEMA Santarém

O Mundo das PME Face à Evolução do Mercado Global

O mundo está em constante mudança! O abrandamento da economia veio revolucionar o mercado global. Todos os dias surgem novos desafios para as empresas, mas também novas oportunidades. Há novos mercados que emergem, novos sectores da economia que crescem, novas estratégias de negócio que surgem.

É para ajudar as PME a prepararem-se para esta nova economia mundial, a anteciparem os desafios que se avizinham e a tirarem partido das oportunidades que emergem que a Garantia Mútua vai realizar o 4º Fórum Empreendedorismo.

Subordinado ao tema O Mundo das PME Face à Evolução do Mercado Global, este fórum vai reunir empresários, banqueiros e os especialistas mais conceituados para debater os seguintes temas:

Painel 1: O Papel dos Bancos no Apoio às PME e as Restrições de Liquidez no Sector Financeiro
Painel 2: A Década da Mudança: Os Negócios e as Estratégias Criativas
Painel 3: O Estado conta com as PME. E as PME podem contar com o Estado?

Local : CNEMA, Santarem
Data : 23 de Novembro

Para mais informações : http://www.forumempreendedorismo.org/

Empreender - Precisa-se

Nunca foi tão necessário empreender como actualmente! A conjuntura que atravessamos exige fazer diferente, questionar constantemente os processos actuais, a procura persistente dos “blue Ocean” que possam ainda existir.
O Empreendedorismo é isso mesmo, é um olhar sobre o presente projectando o futuro, imaginá-lo e torná-lo real hoje!
O Projecto EMPREENDER pretende dar a conhecer diversos exemplos de Empreendedores e de pequenos projectos, onde apesar das dificuldades acrescidas, existe uma grande vontade de fazer acontecer.
Através destes casos pretende-se mostrar que embora difícil, é possível realizar os sonhos com dedicação aos clientes e elevados níveis de qualidade.
A partilha de boas práticas e de experiências, de temas actuais e importantes para a gestão do dia-a-dia é também alvo das nossas temáticas. Pretendemos, através de uma rede de autores, analistas e especialistas contribuir de alguma forma para o crescimento do Empreendedorismo do nosso Pais.
A rápida mudança que vivemos actualmente, a crescente comoditização dos produtos, a alteração do perfil do consumidor, obrigam a uma maior e mais dinâmica capacidade empreendedora das empresas e dos empresários.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Empreendedorismo jovem em debate na Guarda

O Instituto Português de Juventude (IPJ) da Guarda, em colaboração com a Escola Profissional Ensiguarda e o Instituto da Juventude de Catilha e Léon vão desenvolver o Fórum de Empreendedorismo Jovem. O encontro vai decorrer nos próximos dias 11, 12 e 13 nas instalações do IPJ e da Ensiguarda e tem como objectivo «estimular o empreendedorismo entre a juventude.»
Ao longo dos três dias, os jovens vão poder contar com vários debates e workshops nos quais vão estar presentes alguns técnicos para esclarecerem dúvidas sobre empreendedorismo. É que, segundo Miguel Nascimento, Director Regional do Centro do IPJ, «os jovens, começam já a ter ideias empreendedoras de construção de empresas mas, às vezes, não sabem como finalizar o que idealizam.»
O Fórum destina-se a todos os jovens, em particular a estudantes a partir do secundário. Os interessados podem ainda fazer as inscrições em qualquer uma das entidades envolvidas ou através do site http://www.forumtransjovem.com/

O Empreendedorismo ao Serviço da Inovação

O Centro de Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento (CTC/OTIC), do IPL organiza, no próximo dia 11 de Novembro, o seminário “O Empreendedorismo ao Serviço da Inovação”, integrado numa iniciativa conjunta com a ANJE – Road Show.A iniciativa conta com a participação de Dr. Manuel Forjaz, entre outros oradores de referência ao nível do Empreendedorismo em Portugal.

O seminário terá lugar na ESTG (‘Campus’ 2), entre as 9h30 e as 17h00. Entrada gratuita e limitada ao número de inscritos.

Arranca em Portugal o maior evento mundial do Empreendedorismo

De 15 a 21 de Novembro, decorre em Portugal e em mais 100 países a Semana Global do Empreendedorismo. Durante 7 dias, centenas de empresas nacionais, muitos convidados e milhares de participantes vão poder trocar ideias, experiências e visões em dezenas de eventos e actividades que preparamos para todos os que comungam da paixão pelo desafio e inovação.

A SGE é uma oportunidade única para revelar o que muitas organizações espalhadas por todo país praticam durante o ano para impulsionar o empreendedorismo, assim como para lançar novas iniciativas. Se queres organizar um evento ou uma actividade que faça parte deste movimento, inscreve-te em http://www.sge.org.pt/

Conferência "Empreendedorismo - Uma solução para a Crise"

O Núcleo de Investigação do Instituto Superior de Administração e Gestão (NIDISAG) conjuntamente com a Escola Superior de Ciências Empresariais – IPVC e o Centro de Congressos da Alfândega do Porto, está a organizar a Conferência “Empreendedorismo – Uma solução para a crise”.

Este evento irá realizar-se no dia 29 de Novembro de 2010, pelas 9.00 horas, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

Tem como objectivo transmitir aos participantes uma visão actual do Empreendedorismo em Portugal, através da partilha de conhecimento prático e científico, fomentando a vertente empreendedora.

A sua estrutura direcciona-se para empresários, estudantes, futuros empreendedores e público em geral.

A participação é gratuita mas limitada à capacidade da sala, pelo que deverá ser efectuada a inscrição online em http://www.isag.pt

Programa da Conferência http://www.isag.pt/isag/web_base.gera_pagina?p_pagina=1334731

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TEDxYouth@Aveiro realiza-se no próximo dia 20

“Pequenos Passos, Grandes Mudanças” é o tema do TEDxYouth@Aveiro que se realiza no próximo dia 20 de Novembro.

O evento terá lugar no Parque de Exposições de Aveiro, das 13.30 às 19.30 horas, e conta com a participação de oradores das mais variadas áreas da nossa sociedade, tendo como promotores e impulsionadores Fernando Santos, director da Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro; André Cester Costa, do Gabinete de Desenvolvimento Económico e Fundos Estruturais da Câmara Municipal de Aveiro; Natasa Golosin, Anastasiya Savchenko e Fernando Moreira, da AGOR@VEIRO – Associação para a Promoção do Cidadão Activo; e Teresa Santos, investigadora em Pós-doc, da Universidade de Aveiro. Cidadania, Ciência, Design, Desporto, Alimentação, Música e Ambiente são alguns dos temas que o evento vai abordar.

Com muito networking e divertimento à mistura, as incrições já se encontram abertas. A inscrição é efectuada on-line em www.tedxyouthaveiro.com .

Estes são os oradores presentes:

  • Alex e Ana Vasconcelos
  • André Rabanea
  • Arsélio Martins
  • Miguel Coutinho
  • Fernando Alvim
  • Lara Pereira
  • Luis Pinto
  • Ruth Pereira
  • Ricardo Luz

Lisboa recebe "Poder Empreender"

“Poder Empreender” realiza-se no próximo dia 11, no Fórum Picoas, em Lisboa. Este evento está associado à Semana Global do empreendedorismo e ao Ano Internacional da Juventude e conta com o Alto Patrocínio de Maria Cavaco Silva. Com o evento Poder Empreender, o Núcleo Empreendedor Liga-te quer promover o empreendedorismo, proporcionar o encontro e a partilha entre actores das diversas áreas da sociedade, criar espaços de promoção dos empreendedores e disseminar as práticas do Projecto Liga-te, através do trabalho em rede. O evento aborda o empreendedorismo de diferentes perspectivas, nomeadamente empreendedorismo social e empreendedorismo inclusivo e materializa-se em diversas iniciativas: debates e conferências, acções de networking, feira de negócios, mostra de projectos, workshops, etc. O Núcleo Empreendedor Liga-te acredita que todos temos o “poder de empreender”, por isso este evento irá reunir pessoas e organizações nacionais e internacionais, dos diferentes sectores, privado, público e terceiro sector, interessadas na temática do empreendedorismo. O evento será um ponto de encontro para quem quiser inspirar-se e inspirar outros, partilhar ideias, explorar apoios e formas de “poder empreender”, associar-se a projectos que fazem a diferença, trocar experiências e estabelecer redes.

Programa:

10h00 – 13h00 | Empreendedorismo social e inclusivo
Encontro de projectos Oradores convidados
14h30 – 17h00 | Sessão de trabalho dos projectos
14h30 – 16h00 | Speednetworking Organização ANJE e BigEventos
16h00 – 18h00 | Workshop “Imagem pessoal e corporativa”
Formadora: Patrícia Vasconcelos
| Workshop “Comunicação web” Formador: Eurico Nobre
14h00 – 18h00 | Feira de ideias e negócios Mostra de negócios de empreendedores
19h30 – 22h00 | Jantar debate Orador convidado

Para inscrições e mais informações visite o website www.semanaligate.org ou contacte através de info@semanaligate.org