A criação de novas empresas caiu drasticamente nos países mais ricos durante a crise financeira mundial, mas não registou alterações significativas nos países de rendas mais baixas segundo um novo estudo realizado pelo Banco Mundial.
A tendência no período 2008-2009 foi impulsionada pela crise financeira mundial, que começou nos países desenvolvidos e também os atingiu mais de acordo com o 2010 World Bank Group Entrepreneurship Snapshots. Em particular, os países que foram atingidos mais duramente pela crise sofreram também maiores diminuições no registo formal de novas empresas. Na Nova Zelândia, por exemplo, 47.897 novas empresas foram registadas em 2009, o que significou uma queda de 35 por cento comparativamente às 74.247 em 2007. Bulgária e Lituânia também registaram declínios drásticos.
Ao contrário nos países de rendas mais baixas, não tão afectados pela crise, aumentou. Isto deve-se principalmente ao facto desses países tenderem a ter uma menor taxa de criação de novos negócios e as crises originarem pequenas mudanças. Ajudou também o facto de alguns países introduzirem algumas medidas para agilizar o processo de registo de novas empresas.
O relatório é importante porque os dados do Censo dos EUA, entre outros, têm mostrado que a criação de novos negócios são uma importante fonte de criação de emprego bruto e líquido. "Como países lutam para estimular a criação de emprego após a crise financeira, é mais importante do que nunca criar um regime jurídico estável e de regulamentação, regulamentação do trabalho flexível, impostos baixos e menos burocracia no registo", diz Asli Demirguc-Kunt, senior research manager at the World Bank's Development Research Group and chief economist of the Financial and Private Sector Development Network.
http://www-wds.worldbank.org/external/default/WDSContentServer/WDSP/IB/2010/10/12/000158349_20101012085129/Rendered/PDF/WPS5444.pdf
Sem comentários:
Enviar um comentário