Há alguns dias, assisti novamente ao filme Razão e Sensibilidade, baseado no romance homônimo de Jane Austen. O filme conta a história de duas irmãs que têm formas diferentes de encarar a vida. Uma, Elinor Dashwood, é muito racional e decide suas questões com um pensamento frio e metódico. A outra, Marianne Dashwood, é exatamente o oposto – segue apenas as suas emoções e não tem medo de se entregar para os seus sentimentos.
Embora se trate de uma história sobre relacionamentos afetivos, ela traz à tona algo bastante interessante e que pode ser aplicado até no mundo corporativo. O que é melhor: deixar-se levar pelas emoções ou manter uma postura racional?
Somente quando achei a resposta para essas perguntas que comecei a me encontrar como empreendedora e gestora. No início, acreditava que ser chefe era pensar as situações de todos os ângulos possíveis e tomar decisões friamente. De fato, liderar uma empresa exige muito disso. É preciso ter um pensamento analítico e saber equilibrar fatores positivos e negativos de cada situação.
Mas, com o tempo e a experiência de gerir minha própria empresa, aprendi que tão importante quanto ser firme em minhas decisões é ter sensibilidade. Uma boa gestora deve conhecer cada colaborador pelo seu olhar, saber exatamente do que ele é capaz e investir nisso. Deve comemorar junto com a equipe cada vitória e, mais ainda, demonstrar entusiasmo e amor pelo que faz.
Empreendedores de sucesso devem ser fontes de inspiração para seus colaboradores.
Fátima Rocha é formada em Direito e Ciências Contábeis e sócia e diretora executiva da MegaMatte. É também presidente da Seccional Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Franchising.
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