Muitos empreendedores utilizam o plano de negócios como baliza para começar uma empresa. No entanto, para desenvolver esse planejamento, é preciso partir de algumas perguntas (e respostas) vitais. Você pretende trabalhar com que tamanho de equipe? De onde virá o dinheiro para lançar o empreendimento? No site da Entrepreneur, o colunista Tim Berry, dono da Palo Alto Software, que produz ferramentas para planos de negócios, listou três perguntas que devem ser feitas antes de você desenvolver o documento.
Confira as dicas e conte para a gente: como você fez o seu plano de negócios? Em que ele foi baseado?
1. O que é sucesso para você?
A maioria das pessoas presume que o sucesso nos negócios é medido em crescimento ou em lucratividade – ou em dinheiro no caixa, no mínimo. Mas, se você presta atenção, há empreendedores que dimensionam o sucesso por outros fatores. Pode ser, por exemplo, a liberdade de fazer seus horários e buscar os filhos na escola. Ou pode ser a oportunidade de fazer algo que você sempre almejou, mas não pode realizar.
2. Você vai tocar o negócio sozinho ou com uma equipe?
Alguns empreendedores preferem tomar as decisões sozinhos – e ganhar ou perder sozinhos. Outros só se imaginam cercado de pessoas, com quem possam dividir as preocupações e as experiências. É claro que o tipo de negócio é determinante para isso. Uma indústria não vai começar com uma equipe pequena, e uma empresa de aulas particulares não terá um time gigante.
Por outro lado, alguns negócios podem facilmente começar só com o empreendedor, mas terão mais apelo para investidores se contarem com uma equipe atraente.
3. Investimento externo ou bootstrapping?
Assim como na segunda questão, a natureza do negócio também define esse fator. Se você não tiver experiência como empreendedor, um mercado promissor, potencial de escala e mercado de saída, então um investidor externo (como um anjo ou venture capital) provavelmente não será possível. E algumas ideias não saem do papel sem um grande investimento.
O bootstrapping significa fazer tudo sozinho e ser o dono sozinho. Às vezes, emprestar dinheiro é necessário, mas a quantia tem de ser paga, e o credor não faz parte da sociedade. Mas um negócio pode ter início com bootstrapping e, depois, atrair investimento de anjos, por exemplo.
E é claro que não é porque seu negócio pode ter um investidor que ele deve realmente ter um. Eles se tornam sócios, e isso pode significar a perda de liberdade na tomada de decisões.
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